terça-feira, 28 de julho de 2009

SOS IASERJ

Os movimentos sociais encontraram na internet uma valiosa ferramenta: blogs e redes sociais denunciam, discutem e repercutem a situação de diversos setores, como a saúde e a educação, que são essenciais para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.
No Rio de Janeiro, o discurso aparentemente comprometido com os avanços sociais do governador Sérgio Cabral é desmentido pela política de sucateamento do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Sem diálogo e transparência o Iaserj é gradativamente desmontado, o patrimônio contruído com a contribuíção de centenas de milhares de servidores é entregue para outras instituições sem a menor satisfação.
Na busca por alternativas que devolvam o Iaserj ao curso de sua história, servidores estão criando páginas de resistência e luta. Nestes canais funcionários e usuários manifestam seu descontentamento mas depositam confiança nos movimentos sociais, na expectativa de que o bom senso prevaleça e seja encontrada uma saída dialogada para o instituto.

Sugestão de sites e blogs:

http://www.sosiaserj.org

http://vamolutar.blogspot.com/

Os movimentos sociais encontram na internet uma valiosa ferramenta: blogs e redes sociais denunciam, discutem e repercutem a situação de diversos setores que são essenciais para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.
No Rio de Janeiro, o discurso aparentemente comprometido

domingo, 26 de julho de 2009


Desconforto

Cadeira utilizada no setor de Matrícula do Iaserj Central


Condições de trabalho

Estamos iniciando uma nova série em nosso blog: Condições de Trabalho. A idéia é publicar fotos e vídeos que denunciem as precárias condições em que trabalham milhares de funcionários no Iaserj.
Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras, neste sentido, o blog cumpre o seu papel de mostrar a realidade que contraria o discurso oficial dos dirigentes do Instituto. O abandono do Hospital Central e das unidades ambulatoriais é um legado do atual governo,entretanto, servidores obstinados continuam trabalhando, acreditando que ainda é possível reverter este quadro.
Atue você também para transformar esta realidade. Envie fotos sobre as condições de trabalho no Iaserj que publicaremos no Blog.

Nosso email é: vivaiaserj@gmail.com.


quinta-feira, 23 de julho de 2009

A era da modernidade

Máquina de escrever: símbolo de uma gestão estagnada

Dirigentes do IASERJ proíbiram o uso de máscaras para os funcionários do Instituto, o argumento é de que a prática pode agravar o pânico entre a população. Servidores que trabalham nas portarias do prédio estão revoltados com a determinação e se dizem temerosos com o desrespeito a critérios mínimos de segurança.
O IASERJ vive uma crise sem precedentes, o patrimônio acumulado em décadas de contribuição dos servidores está sendo desfeito sem que alguma resposta satisfatória seja dada aos funcionários e usuários.
A incapacidade administrativa pode ser conferida na foto acima, a máquina de escrever revela a estagnação do instituto, a peça que poderia estar confinada em um museu, é utilizada para suprir a demanda não atendida pelos terminais de computadores, que alguns servidores consideram verdadeiras carroças.
No Instituto, servidores reclamam da falta de comunicação: a informação não circula, unidades ambulatoriais são desativadas sem informações prévias e as decisões administrativas são verticalizadas, impossibilitando qualquer avanço no diálogo.
O governador Sérgio Cabral que é jornalista de formação, silencia e nada faz para conter a dilapidação do patrimônio dos servidores, neste momento, poderia lançar o seu olhar para o IAMPS de São Paulo, experiência inspirada no IASERJ fluminense e reverter a destruição do instituto.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Hospitais do Rio não estão preparados para enfrentar gripe suína, afirma vereador

Rio de Janeiro - O sistema de saúde municipal do Rio não está preparado para enfrentar um aumento expressivo no número de casos de Influenza A (H1N1) - gripe suína. O alerta é do presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, vereador Carlos Eduardo (PSB). Ele inspecionou hoje (16) o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, e se disse impressionado com a falta de profissionais e equipamentos no local.

Carlos Eduardo foi investigar uma denúncia de falta de atendimento feita pela parente de uma paciente idosa, que tentou ser internada ontem (15), mas não conseguiu sequer medir a temperatura, pois não havia termômetro. Segundo ele, a situação de despreparo é a mesma nos demais hospitais e postos de saúde do município, que têm 128 casos de gripe suína e hoje registrou o primeiro óbito pela doença.

“Enfrentaremos enorme dificuldades. A epidemia de gripe suína é dez vezes pior do que a da dengue. É preciso melhorar a gestão da saúde, para que não deixe faltar um termômetro em um hospital de emergência”, avaliou o vereador, que é médico e já foi diretor do Hospital Municipal Miguel Couto.

Para ilustrar sua preocupação, Carlos Eduardo citou o exemplo da Rocinha, favela que sofre um surto de tuberculose, agravado pelo fato das casas serem muito próximas umas das outras e não haver ventilação adequada. “A tuberculose enfraquece o sistema imunológico, o que agrava o quadro da gripe. Dizer que os hospitais não estão preparados não é alarmismo. É a verdade”, afirmou.

Ele classificou de “tímidas” as ações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para enfrentar o problema que, entre outras iniciativas, disponibilizou um ônibus volante nos bairros com informações sobre a gripe suína. “Ônibus não adianta. O que adianta é melhorar o atendimento no interior dos hospitais, maternidades e postos de saúde”, disse o vereador.

Segundo ele, a tendência é haver uma migração maciça de doentes para os hospitais públicos, em busca de atendimento, que poderão enfrentar falta de funcionários e de equipamentos básicos.

Outro aspecto criticado pelo vereador é a falta de investimento no Programa de Saúde da Família (PSF), que poderia detectar na ponta os casos de gripe suína: “Já se vão 180 dias e o Rio de Janeiro continua com a pior cobertura do país, com menos de 5% do sistema de saúde atendido”.

A assessoria da SMS rebateu as críticas do vereador. Disse que 200 novos médicos foram contratados desde o início do ano para atuar nas emergências dos grandes hospitais e que ações contra a gripe suína estão sendo tomadas desde os primeiros sinais da doença, que passou a ser monitorada em um gabinete integrado, entre as esferas municipal, estadual e federal.

A assessoria reconheceu que a estrutura do PSF ainda está muito abaixo do ideal, mas informou que já dobrou o número de equipes desde o início da gestão. A secretaria negou que haja falta de termômetros ou de equipamentos para exame de sangue e disse que foi aberta uma sindicância para apurar o que ocorreu com a paciente no Hospital Lourenço Jorge.
Fonte: Agência Brasil.
Fórum discute Saúde e Segurança no trabalho nos serviço público

Estudo promovido pelo Minsistério do Planejamento, Orçamento e Gestão constatou um alto número de afastamentos e aposentadorias precoses em decorrência de problemas de saúde, especialmente adoecimentos mentais e Lesões por Esforço Repetitivos-Ler e Distúrbios Osteomoleculares.
Auditores fiscais do Trabalho alertam que o setor público não cumpre com as normas de prevenção exigidas para a iniciativa privada,regras que se adotadas poderiam evitar muitos acidentes.
Para debater o tema, a FASP e a AFIASERJ promovem nos dias 27 e 28 de Julho o 1º Fórum de Saúde e Segurança no Trabalho dos Servidores Públicos.Leia aqui a programação completa.
Além de discutir a prevenção de acidentes do trabalho, o Encontro vai debater a implantação no Estado de um Programa de Saúde Ocupacional e Segurança no Trabalho.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Vejam como funciona o Iaserj de São Paulo.
Algumas características que garantem o funcionamento do Iamspe lembram o instituto fluminense.

O Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) é uma autarquia ligada à Secretaria Estadual de Gestão Pública cujo principal objetivo é prestar atendimento médico aos funcionários públicos estaduais, seus dependentes e agregados.

O Instituto possui três departamentos que são o Hospital do Servidor Público Estadual "Francisco Morato de Oliveira" (HSPE-FMO), o Departamento de Administração e o Departamento de Convênios e Assistência Médica (Decam), que coordena 18 Centros de Assistência Médica Ambulatorial (Ceamas) espalhados pelas principais cidades do interior paulista, além de centenas de convênios com importantes hospitais, clínicas e laboratórios, que atendem aos funcionários dentro de suas próprias regiões.

O Hospital do Servidor foi inaugurado em 9 de julho de 1961, na capital, completando 47 anos de existência em 2008. Desde que foi criado passou por mudanças estruturais até chegar no modelo atual que é o Iamspe. É mantido pelo desconto de 2% em contra-cheque do funcionalismo público estadual ( como era aqui antes do RIOPREVIDÊNCIA 11% / 9% IPERJ e 2% IASERJ ), oferece um sistema de saúde de alta, média e baixa complexidade e de baixo custo aos seus usuários.

Prédio do IAMSPE

Colaboração do leitor: Newton Fernando

sábado, 11 de julho de 2009

Governo do Rio desativa o IASERJ

A publicação do INCA expõe o que o governo do Estado faz questão de esconder: o patrimônio dos servidores públicos do Estado de Janeiro está sendo entregue ao governo federal, sem que os maiores interessados, servidores e seus dependentes, tenham sido consultados.
A operação de desmonte é marcada pelo silêncio dos dirigentes que desativaram ambulatórios, serviços e setores estratégicos para uma organização como o Departamentos de Recursos Humanos e Comunicação.
Além do Hospital Central estão sendo desativadas as unidades de Niterói e Gávea, segundo o diretor de Assistência, Ewerton Martins, a unidade de Niterói está sendo devolvida ao Estado e o Ambulatório da Gávea será entregue à Cohab.

O diretor de Assistência não quis se pronunciar sobre os planos do governo para o instituto, no entanto, a escassez de recursos, as condições inadequadas de trabalho e a falta de diálogo antecipam um futuro de dificuldades para a instituição.

A presidente da Associação dos Funcionários , Mariléia Ormond, lamenta a falta de diálogo com o governo Cabra e ressalta que o instituto foi construído e mantido graças aos recursos do próprio funcionalismo estadual, que descontava 2% de seus salários para manter o IASERJ em funcionamento, independente das verbas orçamentárias das sucessivas administrações, que só fizeram desmoronar toda essa estrutura, a partir da interrupção do desconto dos servidores. É bom lembrar que o instituto já foi apontado como unidade de referência em saúde na América Latina, em todas as especialidades médicas.

Leia a seguir a íntegra do informe do INCA:


Inca rumo à construção do novo campus

Quatro passos para o início da construção do novo campus do INCA já estão em andamento. Cada um deles viabilizará uma ação que deixa o Instituto mais próximo de erguer, em área cedida pelo governo do Esta do do Rio de Janeiro, um centro de desenvolvimento de inovação tecnológica para o controle do câncer no Brasil.
Abaixo, a situação, até o fechamento desta edição das primeiras etapas da caminhada do INCA rumo a esta conquista:
- constratação de serviço de topografia e estudo de solo.
Estudos mostrarão, por exemplo, quanto subsolos a edificação pode ter. O serviço contratado, que será realizadoentre os meses de maio e junho, mapeará também a localização da árvores nativas, a idadde de cada uma delas e quantas devem ser replantadas.

- Contratação dos serviços de assessoria técnica do Instituto Brasileiro de Administração Municipal(Ibam).
O trabalho, que deve ser concluído em novembro, traçará as condições necessárias de infra-estruturae serviços urbanos para a a construção de uma edificação deste porte, incluindo necessidades relativas a transporte e acessibilidade.

- Contratação dos serviços de desconstrução e de desmontagem dos imóveis localizados na área cedida ao INCA, atrás do HCI.

O projeto básico para contratação deste serviço está sendo revisado pela equipe da Coordenação de Administração para que a licitação, prevista inicialmente para julho, possa ser viabilizada.

- Contratação de serviços técnicos especializados de engenharia e arquitetura.

Este processo visa à contratação da empres que irá desenhar o projeto arquitetõnico e de engenharia do novo campus. A licitação, prevista para julho, será feita por uma concorrência internacional, para que o INCA possa contar com o que há de mais moderno em termos de tecnologia na área de saúde.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Iaserj: foto de satélite

Servidor Público


Imagine que durante décadas você financiou um plano de saúde e acumulou um considerável patrimônio, considere que o teu sócio nesta empreitada resolva se desfazer de valiosos bens e tome decisões sem ouvir a outra parte da sociedade.
Pois não precisa imaginar, pois é isso que acontece com o patrimônio acumulado em décadas de desconto em folha: o governo do Estado entrega o patrimônio dos servidores públicos estaduais ao Inca, sem nenhuma negociação com o funcionalismo, sem um diálogo sequer, uma decisão unilateral que desrespeita os funcionários e seus dependentes e que revela uma face cruel de um governo que não explicita seus projetos deixando angustiados uma legião de trabalhadores.
A direção do Iaserj é incapaz de estabelecer pontes, de abrir canais de comunicação liberando informações sobre os planos da atual gestão para o instituto.
Nos corredores do Hospital, servidores desmotivados convivem com a falta de condições adequadas de trabalho, a deficiência da estrutura decorre não só da crise de investimentos que atingiu em cheio o Iaserj mas da falta de um planejamento estratégico que resgate a instituição considerada no passado referência nacional em saúde.




Servidor Público

Imagine que durante décadas você financiou um plano de saúde e acumulou um considerável patrimônio, considere que o teu sócio nesta caminhada resolva se desfazer de valiosos bens e tome decisões sem ouvir a outra parte da sociedade.
Pois não precisa imaginar, pois é isso que acontece com o patrimônio acumulado em décadas de desconto em folha: o governo do Estado entrega o patrimônio dos servidores públicos estaduais ao Inca sem uma negociação, sem um diálogo sequer, uma decisão unilateral que desrespeita os funcionários e seus dependentes e que revela uma face cruel de um governo que não explicita seus projetos e deixando angustiados uma legião de trabalhadores.
A direção do Iaserj é incapaz de estabelecer pontes, de abrir canais de comunicação interna que libere informações sobre os planos da atual gestão para o instituto.
Nos corredores do Hospital, servidores desmotivados convivem com a falta de condições adequadas de trabalho, a deficiência da estrutura decorre não só da crise de investimentos que atingiu em cheio o Iaserj mas da falta de um planejamento estratégico que reconfigurasse a instituição que no passado foi referência nacional em saúde.