domingo, 16 de agosto de 2009

Estado investe R$ 569 milhões em tecnologia.... mas desvaloriza servidores

A manchete do Jornal O Globo pode levar o leitor a imaginar que o Estado do Rio é vanguarda quando o assunto é tecnologia, mas não é bem assim, pois suporte tecnológico sem investimento em recursos humanos por si só não transforma o Rio de Janeiro em referência de gestão.
O exemplo do Iaserj é ilustrativo, não só não há investimento na modernização tecnológica como o setor de recursos humanos foi simplesmente extinto, além disso a instituição não se comunica nem com os funcionários nem com a população, o site do Iaserj não é atualizado e não existe assessoria de comunicação.
Logo, o propalado investimento tecnológico acontece em áreas restritas deixando saúde e educação na retaguarda das inovações que para dar certo precisa investir na valorização e na atualização dos servidores. O resto é conversa para iludir eleitor.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Presidente da Afiaserj discursa na Manifestação dos Servidores

A presidente da Afiaserj, Mariléa Ormond, discursou na manifestação dos Servidores do Estado defendendo a instituição contra a política de sucateamento do governo Cabral.
A Afiaserj é uma das 42 entidades que integram o Movimento Unificado dos Servidores do Estado, na luta pela reposição das perdas salarias e pela melhoria das condições de trabalho no serviço público. Áreas prioritárias como educação, saúde, segurança estão abandonadas pelo governo que completou 3 anos de mandato mas que até agora desprezou a importância do funcionalismo público estadual.

MUPE

Servidores públicos cantam o hino nacional no protexto contra o governo Cabral.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

SERVIDORES PROTESTAM CONTRA CABRAL

Manifestação convocada pelo MUSPE mobilizou os servidores contra os baixos salários pagos pelo governo do Estado.Eles reivindicam um reajuste de 70%, a incorporação das gratificações e a melhoria das condições de trabalho.
Os funcionários da saúde suspenderam a paralisação de 48 horas para não prejudicar ainda mais a população fluminense. A população será informada sobre os problemas enfrentados pelo setor, no caso do Iaserj, além dos baixos salários, a falta de uma política que defina a missão e os objetivos da instituição provoca a revolta debeneficiários e servidores.








quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Quero meu Iaserj de volta

Nesta Quinta-feira, 13 de agosto, às 10hs, os servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro estarão concentrados no Largo do Machado para seguir em passeata até o Palácio Guanabara.
Na pauta de reivindicações: a reposição das perdas salariais, a melhoria das condições de trabalho e a recuperação do IASERJ, patrimônio dos servidores dilapidado pela governo Cabral, após ter prometido, na campanha eleitoral de 2006, reestruturar o instituto, o governador aprofunda a crise deixando um rastro de destruição, a lista é imensa serviços e prédios ambulatorias desativados, desmantelamento da estrutura hospitalar, desmotivação do corpo de funcionários com a extinção da diretoria de recursos humanos.
A cada dia, a capacidade de improvisação do Iaserj surpreende, a escolha do Hospital Central como referência no tratamento da gripe suína encobre uma triste realidade: o governo não atualizou as equipes de atendimento para lidarem com esta nova realidade, o resultado é um pânico generalizado de funcionários que temem o contágio pela doença.
O despreparo dos dirigentes, a falta de informações, o desprezo pelo compartilhamento de políticas públicas, a relação vertical, rígida e autoritária da direção que não dialoga com os funcionários nem informa sobre possíveis planos para o futuro.
Este é o momento para discuitir com o conjunto das categorias: o Iaserj é patrimônio de todos os servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro que tem o direito de exigir o controle social da instituição, reestrurando e preparando a organização para uma gestão democrática e participativa.

Quero meu Iaserj de volta.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A MILITARIZAÇÃO DA SAÚDE PELO GOVERNO DE SERGIO CABRAL

A decisão deste governo estadual em juntar a Secretaria de Saúde com a da Defesa Civil tem se mostrado desastrosa uma vez que as ações que vêm sendo praticadas estão deixando em seu rastro desemprego e morte. Os trabalhadores do SAMU ficaram sem condições de manter o sustento de suas famílias porque foram substituídos por militares bombeiros que não têm a mínima sensibilidade no trato com os servidores públicos e nem com a população.

No final do mês de maio, o IASERJ recebeu uma ordem vinda da Secretaria de Saúde para desocupar todos os leitos do CTI, deixando-os disponíveis para os “futuros” pacientes da gripe suína. Note-se que naquela ocasião, ainda não havia sido registrado nenhum caso de paciente acometido daquela doença. A ação aconteceu à noite, sem o conhecimento dos familiares dos internos. Os responsáveis pela administração do IASERJ receberam ordens de médicos militares bombeiros e nem questionaram quanto ao absurdo de se transferir, àquela hora da noite, pacientes graves que, naquele horário deveriam estar repousando. Um paciente veio a óbito e a família, avisada pela direção da AFIASERJ, questionou aquela arbitrariedade e registrou queixa da ocorrência na Delegacia Policial da área.

No dia 25 de junho, a Comissão de Saúde da ALERJ, representada pelos deputados Paulo Ramos, Walmir Cabral e Átila Nunes esteve fazendo uma vistoria nas dependências do IASERJ. Aproveitamos para mostrar como aquela direção tem escamoteado a questão da reestruturação da Instituição. Provocamos a visitação dos deputados em todas as instalações que estão sendo substituídas por empresas terceirizadas, como por exemplo, o laboratório de análises clínicas, onde recuperaram apenas um terço do espaço e nele instalaram um laboratório privado, enquanto na área, correspondente aos restantes dois terços, não houve nenhuma obra para revitalização do local e nem renovação dos equipamentos. Está tudo cheio de teias de aranha, poeira e baratas, num espaço que ocupa três andares de um dos prédios do Hospital Central do IASERJ. Dá pena ver a deterioração das instalações de um hospital que já foi referência nacional.

Esta atuação dos bombeiros militares também vem acontecendo nos hospitais da rede estadual uma vez que são eles os responsáveis pelas remoções de pacientes através das ambulâncias do SAMU.

O episódio do óbito no IASERJ nos deu a certeza de que aquele grupo que está lá é apenas testa de ferro, não manda em nada, não decide nada e ignora que haja algum projeto do governo para a manutenção da Instituição. Só sabe dizer que todos os prédios foram doados pelo governador Sérgio Cabral ao INCA, num acordo feito com o ministro Temporão, mas que não conhecem as bases deste acordo. Só estão ali para cumprir as ordens dos médicos militares, mesmo que lhes pareçam absurdas.O governo está aproveitando os holofotes que a mídia está lançando sobre a questão da gripe suína e vem sendo capaz de mostrar que os hospitais estão despreparados, caso haja um surto desta nova gripe, haja vista as declarações do ministro da saúde de que a vacina só estará disponível em maio de 2010 e, a população parece anestesiada com o bombardeio de informações e contra-informações que nem se dá conta da lacuna de tempo que estará permitindo que a gripe se alastre e que haja muitas pessoas levadas a óbito pela incompetência dos dirigentes da Área de Saúde.

Avanir Carvalho Pontes

Diretora de Imprensa e Divulgação da

Regional Centro do SINDSPREV/RJ