quarta-feira, 28 de julho de 2010

Demolição do Iaserj é notícia na Internet



Saúde Pública e Demolição

Por meio de uma ação popular, um servidor público do Rio de Janeiro pede no Supremo a suspensão da demolição do Hospital Central do Iaserj (Instituto de Assistência do Estado do Rio de Janeiro).

A ação foi proposta contra o ex-secretário de Estado da Casa Civil Regis Fichtner, contra o Instituto Nacional do Câncer e seu diretor-geral, Luiz Antonio Santini Rodrigues da Silva, contra o Estado do Rio de Janeiro, e contra o atual secretário de Estado da Casa Civil, Arthur Vieira Bastos.

De acordo com o servidor público autor da ação, em março de 2008, foi lavrado termo de cessão de uso dos imóveis onde está o Hospital Central do Iaserj em favor do Instituto Nacional do Câncer. No ano seguinte, foi anunciada a demolição do hospital para que, em seu lugar, seja construído um centro de desenvolvimento tecnológico. Uma grave lesão ao patrimônio público, segundo o servidor público.

Ele alega que, apesar de ser inegável a importância da criação de um centro de pesquisa tecnológica, que é o que pretende o Instituto Nacional do Câncer, não é necessário que para isso seja desativado e destruído um hospital inteiro, existindo no estado inúmeros imóveis que podem ser utilizados para isso, sem que se tenha que agredir e lesar o patrimônio público, a agredir o direito à saúde dos servidores públicos do estado”.

Fonte: Rádio Digital News

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Servidores do Carlos Chagas denunciam irregularidades




Segundo denúncia de servidores do Hospital Estadual Carlos Chagas feita nessa quarta-feira 30/06, o governo do estado pretende destinar 35 leitos daquela unidade para atender pacientes das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Os leitos em questão são da extinta enfermaria de Ortopedia do Hospital, desativada pelo governo no ano passado, como parte do desmonte da saúde pública implementado por Sergio Cabral Filho (PMDB). De acordo com a denúncia enviada ao Sindsprev/RJ, a intenção do governo é destinar os 35 leitos para as UPAs já a partir da próxima segunda-feira, 5 de julho. Ainda segundo a denúncia, bombeiros estarão no Carlos Chagas para receberem os pacientes das UPAs e ‘administrar’ os leitos cedidos.

“É mais um absurdo que o governo quer fazer na saúde. A medida é contraditória porque o próprio governo diz por aí que as UPAs são uma maravilha. Mas se são assim, por que então querem tirar leitos do Carlos Chagas para entregar às UPAs?”,

questiona a servidora da saúde estadual Rosimeri Paiva, que denuncia a falta de respeito do governo pelos servidores e a população usuária. “Enquanto reduzem os leitos do nosso Hospital para entregar às UPAs que só funcionam na propaganda, dezenas de pacientes ficam nos corredores da emergência esperando vagas. Não podemos aceitar. Temos que barrar mais essa tentativa de acabar com o Hospital”.

No dia 7 de julho, às 10h, os servidores do Carlos Chagas farão sua assembleia específica, seguida de manifestação na entrada principal da unidade, ao meio-dia. O caso dos leitos será um dos principais pontos da assembleia, junto com a campanha unificada do funcionalismo estadual por rejuste, condições de trabalho e planos de carreira.

Servidores da saúde estadual ficaram indignados pelo fato de o governo Cabral Filho, mais uma vez, ter excluído a categoria de qualquer proposta de reajuste salarial. Em vez de reajuste linear, o governo editou Decreto criando uma gratificação de 30% do vencimento básico (hoje inferior ao saláro mínimo) condicionada a um curso de qualificação.

Fonte: Muspe