sexta-feira, 29 de julho de 2011

Roleta Russa IV

Suly  Aires

Somos Incompetentes

Um médico psiquiatra escreveu um artigo em um jornal de grande circulação na cidade do Rio de Janeiro,que me chamou à atenção. O tema do artigo “Somos Todos Incompetentes”, (nesse artigo ele cita queuma pessoa pode ser competente em uma atividade humana, e em outra, verdadeiro desastre!). Essa frase caicomo uma luva nos recentes acontecimentos que tem ocorrido em nosso Estado.

O Governador Sérgio Cabral Filho, foi inábil e imaturo na negociação (se é que existiu!) com os
Bombeiros Militares. O ato de mandar o pessoal do Bope (Batalhão de Operações Especiais) para
invadir o Comando Geral do Corpo de Bombeiros, a fim de retirar os militares que ali protestavam por
dignidade e melhores salários, com condições de Saúde e Segurança no Trabalho; poderia tornar-
se uma tragédia de grande proporção, a quantidade de militares Bombeiros era maior do que os militaresda PM naquele local, se os bombeiros tivessem reagido aos policias militares, seria uma carnificina.

Graças a Deus os militares Bombeiros são pacíficos e estavam com seus familiares e amigos num local queacreditavam estarem seguros (Eles não seriam irresponsáveis para levarem seus entes queridos para seremmassacrados) tudo que desejavam é serem tratados com respeito.Imagine se houvesse reação dos mesmos, poderia transforma- se em uma grave crise institucional para nossafrágil democracia.
O Governador Sérgio Cabral Filho, como todos os Governadores da Federação são agentes políticos,
o cidadão investido de mandato eletivo para exercer por um determinado período, o comando superior
(hierárquico) da administração pública. Porém falta nele a visão de um Estadista e o coração de um
servidor publico, que dão tudo de si para que máquina do Estado funcione.

Seu destempero ao lidar com conflito já é conhecido pelos servidores da Saúde. (quem não se lembra daagressão verbal aos profissionais médicos, quando os chamou de vagabundos!) Nós servidores da Saúde, já conhecemos esse cidadão, sabemos que ele não cumpre palavras empenhadas; Se não vejamos!...
A. Comprometeu-se a implantar o plano de cargo e salário dos servidores da saúde aprovado desde 2003.

B. Comprometeu-se a recuperar o IASERJ e num ato covarde e inconstitucional doou o
hospital Central do IASERJ para o INCA para ser demolido e os dois ambulatórios (Madureira e
Penha) doando para o município.

C. Desativou o hospital São Sebastião, transformando no “Hospital Favela”. Com grande prejuízo
para a população do Rio de Janeiro que perdeu esse nosocômio que era referência em doenças
infectocontagiosas.
D. Desativou o Hospital Pedro II, deixando as comunidades da Zona Oeste sem o atendimento desse
Hospital. É lamentável que ainda tenhamos que suportar por parte desse senhor tanta inabilidade na relação humana e incompetência na administração das coisas publicas.
Que Deus nos proteja e livre- nos desse cálice de fel.


Suly Aires
Diretor de Ação Social, Esporte e Cultura da AFIASERJ.
Representante da FASP/RJ no CIST-SES.RJ
Técnico de Segurança no Trabalho
Registrado no Ministério do Trabalho

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Ato pela saúde

No dia 2 de agosto, a partir das 13 horas, servidores e usuários dos serviços de saúde do Rio de Janeiro participarão de ato nas escadarias da Alerj contra o desmonte do setor no estado. É um protesto contra o desmonte e a privatização das unidades públicas de saúde no Estado.
Entre as reivindicações apresentadas pelo movimento, estão:

  • Fim do desmonte e da privatização dos hospitais do Estado.
  • Por uma saúde pública de qualidade
  • Concurso público imediato
  • Regularização dos 10 mil concursados da Fesp
  • Reposição salarial
  • PCCS

domingo, 17 de julho de 2011

Ato Educação com Saúde

Foi realizado no último dia 12/07, no pátio do Hospital Central do IASERJ, o Ato com os servidores, os usuários e os profissionais de Educação que se encontram em greve por melhores condições de trabalho e de salários.
Mariléa Ormond, presidente da Associação dos Funcionários do IASERJ (AFIASERJ) iniciou o Ato dando os informes sobre em que pé está a ameaça de demolição do nosso hospital por parte do governo Sergio Cabral. Informou sobre a sua ida à Brasília onde em comissão formada por ela, Dra Cristina (do CETAFE), Dra Lúcia Guedes, advogada da AFIASERJ e demais membros. Em Brasília reuniram-se em audiência com o Ministro da Saúde e expuseram toda a negociata que Sergio Cabral fez com o ex- Ministro José Temporão onde acordou demolir o IASERJ para que em seu terreno se amplie o INCA. Explicou todo o absurdo desse acordo porque o IASERJ não é do Estado e sim patrimônio dos Servidores Estaduais que continuam a contribuir c0m os 2% para saúde e assistência social, conforme a Constituição Estadual prescreve em seu Art. 88, que é uma cláusula pétrea, ou seja só pode ser mudado através de uma constituinte estadual, mediante a apresentação de Mensagem do Governador para a ALERJ e esse projeto deverá ter a aprovação de pelo menos 2/3 dos deputados estaduais e não temos culpa se o governo desvia esse percentual para a previdência, alocando nela a soma desses 2% com os 9% que eram do extinto IPERJ e agora passou para o RIOPREVIDÊNCIA.
Mariléa também comunicou que fez denúncias junto aos órgãos federais: Conselho Nacional dos Ministérios Públicos porque já existem mais de dezesseis processos contendo denúncias contra o governo sobre o IASERJ e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPERJ) nunca deu nenhuma resposta; entregou por escrito denúncias à AGU, ao TCU, à DPU, ao Ministério do Trabalho para envolver aquelas autoridades nesta questão do IASERJ.
as lideranças do Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (MUSPE) presentes ao Ato fizeram suas intervenções, sempre defendendo a manutenção e reestruturação do hospital sendo muito citado o fato de que o governo Sergio Cabral tem a intençõ de privatizar toda a área de saúde do Estado, haja vista o que aconteceu com o Hospital Estadual Pedro II que fopi vítima de um incêndio criminoso e logo após foi doado ao Município , que por sua vez entregou a gestão a uma OS (Organização Social) mas as obras de infraestrutura estão sendo feitas com dinheiro do Estado, ou seja da população. O mesmo acontece com os ambulatórios do IASERJ de Penha, Gávea e Madureira, que o governo de Sergio Cabral doou para o Município do Rio de Janeiro e cujas obras estão sendo feitas com dinheiro do Estado, ou melhor com o nosso dinheiro.

Luta Educadora: Quem somos nós!?

Luta Educadora: Quem somos nós!?: "Um novo coletivo no SEPE-RJ: O Campo Luta Educadora Por Jane Barros e Jonathan Mendonça
Luta Educadora Jonathan Mendonça ..."

terça-feira, 12 de julho de 2011

Greve dos profissionais de educação do RJ!




Luta dos profissionais da Educação completa um mês sem que o governo do Estado se comprometa em atender as principais reivindicações da categoria, nesta terça-feira, servidores ocuparam a sede da Secretaria Estadual de Educação com a intenção de obter respostas do governo. Eles decidiram manter o acampamento  até que o governo os receba em audiência.

Os servidores do Iaserj se solidarizam com os profissionais da Educação assim como se solidarizaram com o  movimento dos bombeiros,  a luta por melhores salários e melhores condições de trabalho une o funcionalismo público do Estado do Rio de Janeiro.

Professores do Estado acampam na Rua da Ajuda



Fonte: Rodrigo de Souza




Servidores públicos  estaduais promoveram,  nesta terça-feira, ato público contra a demolição  do Hospital Central do Iaserj.  Desde 2007, quando o prédio foi cedido ao Instituto Nacional do Câncer (Inca), que o governo do Estado não investe na instituição.

Mantido apenas com verba para o custeio, o Iaserj surpreende:  em 2011, obteve os melhores resultados dos últimos 5 anos. São mais de 40 serviços médicos em funcionamento, entre eles, o Promusa, Programa Mulher Saudável, atendendo mensalmente 3.000 pacientes,o Cetafe, centro de  tratamento de feridas, a fisioterapia, com mais de 2000 atendimentos mês, além de serviços laboratoriais e exames..

A resistência contra o desmantelamento do instituto, une servidores e beneficiários, o ato de protesto contou com a participação dos profissionais da educação e demais servidores estaduais,   estiveram presentes, representantes de Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Niterói e Zona Oeste do Rio de Janeiro. O diretor de assistência, Nelson Ferrão, afirmou que a luta do Iaserj  não é apenas para  garantir a estrutura  física, "nós não lutamos por paredes mas por manter um atendimento de qualidade à população", afirmou.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ato Público no Iaserj






Nesta terça-feira, 12 de julho, às 10h, profissionais da educação em greve realizam ato público no pátio do Hospital Central. A participação de todos é de vital importância para reforçar a inclusão do Iaserj na agenda de prioridades dos movimentos sociais do Estado. 

Colabore na mobilização, divulgue e participe.

O Iaserj Vive


O IASERJ VIVE

Vera Lúcia Louro Simões



O IASERJ VIVE

Sou odontóloga do IASERJ desde agosto de 1998, entrei numa época em que contávamos com vários profissionais em ambulatórios localizados na Penha, Gávea, Maracanã, Madureira, Campo Grande e Niterói e em dois hospitais: o Central e o Eduardo Rabelo. Havia atendimentos em especialidades como endodontia (tratamento de canal), ortodontia (aparelhos para correções dentárias), periodontia (tratamento da gengiva), confecção de próteses parciais e totais e cirurgias de alta complexidade (buco-maxilo-faciais); e contávamos com uma estrutura de fornecimento de material que não deixava a desejar em nenhuma das especialidades.
Com o passar das gestões, a odontologia do Estado do Rio de Janeiro, foi ficando abandonada pelos governantes e com isso os profissionais foram desmotivando. Fomos sendo ¨encurralados¨ de todas as formas com o passar do tempo e o ápice do nosso desespero chegou em 2009 com a possibilidade de desapropriação do único hospital ao qual ficamos restritos: Hospital Central.
Nesta fase a atuação da AFIASERJ foi imprescindível e muito importante para nos fazer entender nossa importância e nos manter com esperança no futuro. Em setembro de 2010 mais um alento, fomos ¨brindados¨ com a nomeação do Dr Nelson Ferrão para a direção de assistência do IASERJ. Em pouco tempo ocupando o cargo, não poupou esforços e transformou a reativação da odontologia numa questão de honra. Com sua garra e determinação vimos ¨uma luz no fim do túnel¨, e em novembro de 2010 o ambulatório de odontologia no Hospital Central do IASERJ foi reativado atendendo aos funcionários estaduais e dependentes, e usuários SUS.
Nossos atendimentos são realizados diariamente e os procedimentos que oferecemos são: profilaxia, tartarotomia, aplicação de flúor, restaurações em resina fotopolimerizável e amálgama, exodontias simples e elementos inclusos. Atualmente é o único hospital estadual que possui atendimento odontológico ambulatorial, nosso material é comprado com recurso da direção do hospital e colaboração de colegas que, por terem consciência de sua importância, se empenham em manter o ambulatório em funcionamento. Contamos também com um serviço de emergência (localizado no SPA), que tem capacidade para resolver desde pequenos problemas (abscessos dentários) a exodontias e suturas (que não dependam de centro cirúrgico – que se encontra desativado no momento).
No primeiro mês de funcionamento (novembro de 2010) realizamos 120 atendimentos (incluindo consultas, restaurações, aplicações de flúor...) e em maio de 2011 chegamos a 500 atendimentos, dos quais aproximadamente 50 % são usuários SUS.

Aos poucos, estamos revertendo o quadro de abandono em que nos encontrávamos, em breve veremos o IASERJ que todos nós um dia escolhemos para trabalhar; por nos orgulharmos dos serviços prestados aos seus beneficiários e por querermos dar continuidade à tão importantes realizações.

            Com o empenho de todos, tal qual um FÊNIX, o IASERJ ressurgirá das cinzas e seremos participantes ativos de tal fato, seja através de eventos ou simplesmente tendo a oportunidade de exercer nossas profissões com dignidade, devolvendo à população a confiança no setor da SAÚDE, que vem sendo tão dilapidado ultimamente.

Vera Lúcia Louro Simões
Odontóloga – Diretora da Odontologia

domingo, 3 de julho de 2011

Salvem o Iaserj: Evitem a demolição de um hospital público

Como vimos no post anterior, servidores e usuários do Iaserj lutam diariamente para manter funcionando uma instituição de saúde com um histórico de serviços prestados à comunidade. Para ajudar nesta luta, um vídeo circula na rede com argumentos consistentes e irrefutáveis.

Você pode contribuir para salvar o Hospital Central do Iaserj,  espalhando este vídeo para os seus amigos nas redes sociais. É só divulgar este vídeo. Não perca tempo pois o processo de demolição do Iaserj está em curso. Juntos podemos fazer a diferença, sensibilizando as autoridades estaduais e federais para a necessidade de manter o hospital funcionando.



Salvem o IASERJ from Rmaia on Vimeo.

sábado, 2 de julho de 2011

Profissionais e pacientes da Medicina Física promovem festa junina


Cachorro Quente, bolo, paçoca, Pé-de-moleque, pães, pastas e até uma deliciosa Sopa de Ervilha Vegetariana foram alguns dos pratos que fizeram a delícia da festa Junina promovida pelos profissionais e pacientes da Cinesioterapia, do serviço de Medicina Física do Hospital Central do Iaserj. 

O encontro,  promovido na última quinta-feira, dia 30, acontece há mais de 10 anos, no entanto, a   confraternização entre os servidores e usuários da instituição tem sido marcada nos últimos anos por ameaças de transferências e fechamento da unidade hospitalar.

A Fisioterapia do Hospital Central aumentou, nos últimos meses,  o número de atendimentos . Segundo o responsável pelo setor, Suli Ayres, a melhoria no atendimento, só é possível graças ao compromisso  dos funcionários com o serviço.

As confraternizações são comuns na Fisioterapia: no Natal  ou nas festas juninas, há sempre motivos para participar, é quando se observa o trabalho desenvolvido pelas fisioterapeutas Anilsa Nolasco, Rosana Soares e Heloisa Garcia,  elas garantem o ambiente colaborativo que se reflete na solidariedade e na  alegria estampanda na face dos pacientes.

Para Anilza Nolasco, apesar da falta de condições,  o serviço não acabou porque os servidores se reúnem e tem compromisso com a clientela: " É um esforço cooperativo, pois as pessoas precisam de estrutura de apoio, falta material, mas os pacientes contribuem trazendo bolinhas, esteiras, cabos de vassouras, tudo para não parar o tratamento" afirmou. 

As confraternizações no Hospital Central provam  que apesar das adversidades, servidores e usuários são capazes de se unir para obterem soluções para o futuro do Iaserj. Enquanto isso, aguardam ansiosamente, que o governo do Rio  se sensibilize e invista na instituição, que desde 1932 se constitui no único plano de saúde dos servidores públicos estaduais. 




Quitutes na festa junina da Fisioterapia

Profissionais e pacientes se confraternizam

A mesa junina repleta de doces e salgados