sexta-feira, 28 de outubro de 2011

blog SONIA RABELLO: IASERJ: a luta pela sobrevivência hospitalar

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PESQUISA MÉDICA

Células-tronco de sangue menstrual podem ser aproveitadas

As células-tronco estão se tornando fundamentais na medicina do século XXI. Seu uso, embora entremeado de polêmicas e questões éticas, pode ser eficaz para descobrir novas possibilidades de tratamentos para o câncer e outras doenças ainda sem cura. Agora, uma nova pesquisa realizada pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pretende inovar utilizando como material de coleta um resíduo até então desprezado: o sangue menstrual.

“O sangue menstrual apresenta uma série de vantagens que inclui a obtenção fácil e indolor, consiste em uma fonte muito rica de células-tronco mesenquimais e, além disso, é um material produzido todo mês e que seria descartado”, explica a pesquisadora responsável pelo projeto, Regina Coeli dos Santos Goldenberg, chefe do Laboratório de Cardiologia Celular e Molecular.

As células mesenquimais são células-tronco adultas, que tem diferenciação limitada, e podem ser encontradas na medula óssea, no fígado, no cordão umbilical, na placenta e no líquido amniótico, entre outros. Uma das maiores preocupações na coleta do material é com a higiene íntima que, caso não seja feita, pode afetar a qualidade final da amostra. “Por isso o sangue menstrual coletado é avaliado em cultivo em relação à presença de bactérias e fungos. Também é possível assegurar a qualidade do material por meio de testes sorológicos específicos no sangue coletado”, esclarece Regina.

Ela afirma que as pesquisas com o material proveniente do tecido endometrial já vinham sendo realizadas há cerca de 30 anos, mas que somente em 2007 foram publicados os primeiros estudos que utilizaram o sangue menstrual. “Vários trabalhos já publicados em modelos animais descreveram que as células-tronco mesenquimais derivadas do sangue menstrual se mostraram eficazes no tratamento de doenças como infarto, distrofia muscular, isquemia de patas e acidente vascular encefálico. Além disso, em 2009, foi publicado um primeiro trabalho mostrando que essas células são seguras para o uso em pacientes com esclerose múltipla”, completa.

Regina Goldenberg fala das suas expectativas sobre o estudo. O principal desafio, segundo ela, é “identificar qual o tipo de doença seria melhor beneficiada com esse tipo celular. As próximas etapas incluem o uso dessas células em modelos experimentais de doenças cardíacas e hepáticas”, finaliza.

PARTICIPAÇÃO EM CONFERÊNCIAS

A Conferência Estadual de Mulheres realizada nos dias 21, 22, 23/10, foi extendida para o dia 30/10 para dar conta da votação das propostas e das Moções. Foi uma batalha campal porque a distribuição do número de delegadas para a Conferência Nacional foi muito injusta e a aguerrida delegação da Metropolitana II, tendo como protagonista o "Movimento de Mulheres de São Gonçalo", do qual faço parte, e pelo qual saí delegada, resolveu encabeçar a reivindicação de se modificar a distribuição das vagas, remanejando-as da delegação da Capital e redistribuindo-as entre os demais Municípios da Metropolitana II, composta por 12 Municípios. Como São Gonçalo é o 2º Município em população, resolveu redistribuir as vagas retiradas da Capital. Foi montado um quadro e apresentado na plenária para aprovação. Nós, mulheres antenadas de S. Gonçalo, reunimos as delegações de todos os municípios da nossa Região e articulamos a aprovação daquela nova distribuição das vagas onde todos os municípios da Metropolitana II seriam contemplados, pois antes, havia municípios que não teriam a representação de pelo menos uma delegada. Na plenária realizada, as mulheres do Rio se organizaram contra nós e na hora da votação, a maioria da delegação retirou-se do plenário para evitar que desse quorum. Acontece que todas as demais regiões como Metropolitana I, Baixada Fluminense, Serrana, dos Lagos têm bronca das mulheres da Capital porque em todas as duas Conferências Estaduais anteriores, elas mandaram e desmandaram na plenária por estarem sempre em maioria, mas desta vez quebraram a cara e a plenária aprovou a alteração na distribuição das vagas. A conferência não avançou e vamos concluí-la no dia 30/10, 2ª feira, no Conselho Estadual dos Direitos das Mulheres - CEDIM. Mariléa e Maria da Glória (Glorinha) fazem parte da delegação do Rio de Janeiro e acataram a decisão da plenária por conhecerem o trabalho do Movimento de Mulheres de São Gonçalo naquela cidade. Já conquistamos o Hospital da Mulher, o Centro de Orientação à Mulher - CEON Zuzu Angel, 3(três) Casas onde o Movimento desenvolve projetos com pessoas portadoras de DST/AIDS, com gravidez na adolescência, com esportes para jovens e idosos, com mulheres vítimas de violência doméstica e seus familiares. Estamos terminando e em breve estaremos inaugurando outro (CEOM) Centro de Orientação à Mulher o qual terá o nome da juíza recentemente assassinada PATRÍCIA ACIOLI, que era juíza da 4ª Vara Criminal de S. Gonçalo e parceira do Movimento de Mulheres.
Existe no Municipio, fruto da luta do Movimento de Mulheres, uma Casa Abrigo que acolhe mulheres que denunciam violências domésticas sofridas e que a partir disso colocam suas vidas e a de seus filhos em risco. Quando for marcaaa data da inauguraçao do CEON Patrícia Acioli divulgarei aqui neste espaço.