quinta-feira, 23 de abril de 2009

ESQUELETO DENUNCIA ABANDONO



Há mais de 30 anos reina absoluto no centro do IASERJ, na Praça da Cruz Vermelha, o prédio inacabado do Pavilhão Cirúrgico. A obra iniciada no Governo Chagas Freitas se transformou no símbolo do abandono vivido pela instituição, os sucessivos governos desde então, ignoraram por completo as suas prioridades.
Longe do passado quando era reconhecido como referência no atendimento médico-hospitalar do Estado do Rio de Janeiro, o IASERJ vive em quadro de sucateamento, em que o seu patrimônio, construído com os recursos provenientes do desconto em folha dos servidores do estado, vai sendo gradativamente destruído.


IASERJ desativa Fisioterapia no Hospital Central

Centenas de pacientes do IASERJ foram surpreendidos com o fechamento do setor de Fisioterapia do Hospital Central, sem aviso prévio, a direção do instituto transferiu os funcionários para outras unidades da instituição.
Nos últimos dias tem crescido a inquietação entre os servidores diante da crise vivida pelo instituto, eles reclamam da falta de informações, desconhecem os planos da atual diretoria e questionam os critérios que levam a fechar unidades ambulatórios que prestam inestimável serviço à população.
É o caso de Niterói, única unidade fora da capital, que há 30 anos atende aos servidores da região leste do estado. Modelo de um projeto de interiorização que nunca se consolidou, teve o seu fechamento anunciado pelo atual presidente.Os servidores reivindicam que a decisão seja revista


Cenas de uma crise anunciada

Cena 1: Salas de raio x vazias, enquanto aparelhos caros e sofisticados são abandonados em corredores do Hospital





Cena 2: Incubadoras em excelente estado deixadas em salas inadequadas após a desativação da maternidade do Hospital Central




Cena 3: documentos com o histórico dos pacientes em salas impróprias para o armazenamento


Cena 4: Teto da antiga recepção do instituto desativada pela atual direção



É preciso dizer mais alguma coisa, ou as imagens dizem por si mesmas?


sexta-feira, 17 de abril de 2009

Crime contra o patrimônio público

A impressão de quem visita as instalações do Hospital Central do Iaserj é a de que naquele lugar aconteceu uma guerra violenta que arrasou recursos materiais e abateu os servidores, na verdade a questão é outra, nos últimos anos aquele que já foi considerado um dos maiores hospitais do país foi gradativamente desmontado.
Um exemplo é a maternidade que deixou de funcionar há dois anos, as explicações da direção não convenceram os funcionários que reclamam dos caros materiais que estão sendo abandonadas nos corredores da instituição.


quinta-feira, 16 de abril de 2009

Iaserj resiste

Prédio do Iaserj- Niterói: ameaça de desativação

Ambulatório completou 30 anos em março



Servidores e usuários em assembléia

Mariléa Ormond da Afiaserj dirige assembléia


Afiaserj promove assembléia em Niterói

Contrariando as intenções da presidência do Iaserj, funcionários e usuários do instituto participaram nesta quinta-feira de assembléia que defendeu a continuídade dos serviços do ambulatório de Niterói.
Os servidores protestam contra as demissões arbitrárias que interromperam grande parte do atendimento médico na unidade. Os usuários lembram que o ambulatório é o único fora da capital e atende aos beneficiários da região leste e do interior do Estado.
Segundo as lideranças do movimento, tal atitude representa "um tiro no pé ", o ambulatório de Niterói foi inaugurado em 1979 dentro do plano de interiorização do instituto, para os funcionários a decisão de fechar a unidade contraria este processo de ampliação da assistência para todos os servidores"
Ficou decidido que na próxima semana, novos movimentos serão realizados com o objetivo de mobilizar a categoria e informar aos usuários sobre a real situação da instuição que este ano completa 77 anos de história.