segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Construindo uma agenda positiva

Lançar uma agenda positiva e propositiva, este é o objetivo de grupos que discutem a continuidade dos serviços prestados pelo Iaserj, a busca pela reconstrução do Instituto conta com aliados de peso que acreditam que é importante assegurar a melhoria da qualidade do atendimento à população.

Para reforçar esta idéia, estamos publicando novas páginas no blog, como a história do instituto e os endereços da rede ambulatorial. Nos próximos dias publicaremos a relação de serviços e horários de atendimentos. Tais informações também  estão disponíveis no site do Iaserj, no endereço:

FELIZ IASERJ NOVO

Recebemos mensagem do diretor de assistência Dr. Nelson Ferrão sobre medidas adotadas no âmbito do Iaserj e dados que comprovam aumento da qualidade dos serviços prestados à população, tais indicadores abrem perspectivas e lançam esperanças sobre os rumos da instituição.

De qualquer forma,  é fundamental mobilizar recursos e promover debates entre os servidores e usuários sobre o futuro do Iaserj,  mais do que  garantir  a  inegável melhoria dos serviços,   é necessário discutir formas de financiamento e modelos de gestão participativa que assegurem o efetivo controle social da organização.

As notícias divulgadas despertam a esperança de um ano novo promissor e de novas realizações. Segue na íntegra a mensagem do diretor de assistência do Iaserj.


Amigos, colegas e companheiros.

Finalmente este ano, em que vivemos vários momentos de preocupações com nosso hospital e de incertezas com nosso destino, chega ao fim. Vimos nosso hospital e nossos ambulatórios encolherem. Há quase 4 meses na Diretoria de Assistência do IASERJ, estamos lutando no contra mão desta história. Hoje posso lhes afirmar que voltamos a crescer. Cumpro o meu dever. E o dever de um gestor público, na área de saúde, é empregar todos os meios lícitos e morais possíveis para que os necessitados de assistência médica não percam sequer uma consulta, não lhes falte qualquer recurso diagnóstico, não fiquem sem um leito de internação e não padeçam pela carência de qualquer medicação. Parece utópico. É um sonho. Mas é possível. Após um ano de tormentas e turbulências, permaneço neste barco porque acredito na força dos nossos ideais e principalmente porque tenho a certeza de que muitos companheiros remam juntos no mesmo sentido. E é assim que chegaremos a um porto seguro para, no próximo ano, com a calma e tranquilidade que precisamos, fazermos mais e melhor.

Alguns perguntarão se nossas propostas serão aceitas e lhes responderei que não sei. Mas digo que não se pode considerar um jogo perdido antes do apito final. Todos já vimos muitas viradas, inclusive na prorrogação. Quem sabe...

Abaixo, como uma prestação de contas desta Diretoria, listamos alguns ganhos que, JUNTOS, tivemos neste pouco tempo de gestão e que devem servir como estímulo para novas conquistas:



Realizações:



Hospital Central:



- Demos um “choque de ordem” na empresa de limpeza e já temos quase todos os locais com lixeira com tampa e acionamento por pedal ( menos de 10% das lixeiras eram assim ), além de melhorar a qualidade da higienização ( vários locais, incluindo banheiros, eram imundos, mal conservados). Mandamos fazer e manter a limpeza do Pavilhão Cirúrgico que, apesar de desativado, não pode ser abandonado.



- Distribuimos aparelhos de eletrocardiografia para o CTI, SPA, Enfermarias e Ambulatório.



- Renormatizamos a maioria dos procedimentos hospitalares como utilização da ambulância, marcação de consultas ambulatoriais, visitas e acompanhamento de pacientes internados ( inclusive com crachás ), procedimentos a serem tomados quando houver óbito, etc.( parece incrível, mas estas regras simples e normais num hospital de quase cem anos, estavam “esquecidas” ).



- Cabeamos ramais telefônicos em todas as áreas do Hospital Central, incluindo CTI, portaria principal e acesso de veículos, Pavilhão Clínico e ambulatório. Já compramos aparelhos de telefone e aguardamos a implantação do novo sistema de telefonia do Estado, para instalá-los.



- Conseguimos a aprovação do orçamento e conseqüente reparo do vídeo endoscópio/colonoscópio.



- Incentivamos a eleição para a Comissão de Ética Médica.



- Fizemos a Jornada Científica do IASERJ, com palestras de profissionais da casa, como marco inicial da retomada do Centro de Estudos para treinamento e aperfeiçoamento dos nossos funcionários.



- Fizemos um levantamento de todos os funcionários “desaparecidos” e após entrevistas, tiveram que resolver suas situações, com as opções de licença prêmio, licença para tratamento de saúde, licença sem vencimentos, aposentadoria, exoneração ou retornar às suas atividades de maneira que ninguém tenha qualquer vínculo “irregular” na Instituição.



- Realizamos eleição para a Diretoria do Centro de Estudos do Hospital Central.



- Encaminhamos à SESDEC as necessidades de materiais, equipamentos e pessoal necessários para a montagem emergencial de 10 leitos de CTI, no sexto andar do Pav. Clínico (hoje desativado).



- Encaminhamos à SESDEC um projeto para reativação de todo o Hospital Central, caso nos mantenhamos neste atual espaço, como uma proposta alternativa à cessão dos prédios do IASERJ ao INCa, que inclui a manutenção das atuais atividades e a reocupação total dos prédios que passaria a ter 80 leitos de especialidades clínicas, 90 leitos de especialidades cirúrgicas, 8 salas de cirurgia e 50 leitos de CTI.



- Inauguramos o Ambulatório de Odontologia, com proposta de fazermos cerca de mil atendimentos/mês (obturação, extração, retirada de tártaro, limpeza, aplicação de flúor, orientação para prótese) e ainda com atendimento no setor de SPA para as urgências (único hospital geral da rede pública a fazer atendimento bucal desta natureza) .



- Iniciamos a ordenação e uniformização da carga de trabalho dos médicos, no ambulatório, nivelando por cima, de maneira a aumentar nossa produtividade, sem perda de qualidade o que já acarretou em um aumento de mais de 50% na quantidade de horas oferecidas para consultas ambulatoriais.



- Iniciamos pequena obra no ambulatório, para mudar o CETAFE (Centro de Tratamento de Feridas) para o segundo andar, com proposta de torná-lo um Centro de Referência Estadual para este tipo de atendimento, que já tem excelente taxa de sucesso.





Em curto prazo, planejamos:



- Iniciar reforma e pintura gradativa do ambulatório e melhora na ambientalização.



- Reativar o lactário, para manipulação adequada de dietas enterais, melhorando a nutrição dos pacientes internados e reduzindo custos. Para isso, já estamos removendo o arquivo do Serviço Social, no térreo do Pav. Clínico e neste espaço colocarmos o dispensário da firma de alimentação (que hoje ocupa o local onde voltaremos a ter o lactário ).



- Iniciar estudos e gestão com as firmas de manutenção predial e de refrigeração para que os nossos funcionários e os pacientes tenham água potável e gelada, para sua hidratação.



- Iniciar limpeza do antigo auditório do Centro de Estudos (hoje em estado de abandono) para fazermos um estudo de viabilidade de sua reativação.



- Reformulação do site do IASERJ, que em muito breve estará no ar, com informações sobre a estrutura física e funcional do Hospital Central e dos ambulatórios periféricos( Maracanã e Niterói ), além do Hospital Eduardo Rabelo, com notícias, informações, eventos, etc.





Ambulatórios Periféricos:



- Reativamos no ambulatório do Maracanã os serviços de Neurologia, Clínica Médica, Otorrinolaringologia, Fisioterapia, Psicologia, Ortopedia e Nutrição, além da Psiquiatria que era o único serviço existente. Pretendemos reativar a Odontologia, um serviço radiológico simples e um posto de coleta para exames laboratoriais.

Proposta de criar nesta unidade um Centro de Atendimento a Pessoas com Necessidades Especiais.



- Reativamos no ambulatório de Niterói os serviços de Clínica Médica, Ginecologia, Neurologia, Homeopatia, Psiquiatria, Psicologia e Serviço Social. Pretendemos reativar o serviço de Rx, Odontologia e posto de coleta para exames laboratoriais.

Proposta de criação nesta unidade de um Centro de Atendimento Integral à Mulher.



Hospital Eduardo Rabelo



- Proposta de ampliar a capacidade de internação, criar um CTI especializado em patologias da terceira idade e mantê-lo como uma Unidade de Referência em Geriatria e Gerontologia.

Dados adicionais

Novembro/2010:

Consultas e procedimentos ambulatoriais - 9.000

Exames laboratoriais - 30.000

Exames por imagem( RX, Ultrassonografia e Tomografia Computadorizada) - 1.400

Internações( CTI, SPA, Enfermarias) - 100


Enfim, amigos, foram poucos meses, mas muito intensos e com muito trabalho. Acho que conseguimos dar alguns passos adiante.

FELIZ IASERJ NOVO!

Dr. Nelson Ferrão - Diretor de Assistência do IASERJ

terça-feira, 30 de novembro de 2010

‘Audiência pública’ promete resistência contra demolição do Iase

http://sindsprevrj.org.br/jornal/uploads/secao/20101130055150.jpg

30/11/2010
Audiência pública realizada na Alerj, no dia 30foto: Niko
Por Hélcio Duarte Filho
Da Redação do Sindsprev-RJ
IASERJ NA ALERJ - Haverá resistência. É o que se deduz dos discursos que marcaram a audiência pública sobre a desativação e demolição previstas para acontecer no Hospital Central do Iaserj, o instituto que atende aos servidores do estado. “Estamos em desespero, para onde nós vamos? Eu não vou para lugar nenhum, eu vou ficar”, disse Mariléa Ormond, presidente da associação dos funcionários do Iaserj, numa longa e emocionada declaração de amor ao hospital, dada durante a audiência ocorrida na Assembleia Legislativa do Rio, na tarde da quinta-feira (30). 

      A reunião decorre do comunicado da Secretaria de Saúde de que a unidade, que fica na Cruz Vermelha, terá que ser desativada até o dia 8 de dezembro. O principal hospital do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio será desocupado para posterior demolição e entrega da área de quase 14 mil metros quadrados ao Inca (Instituto Nacional do Câncer), que pretende ampliar suas dependências. Ao todo, o governo pretende derrubar 19 edificações, que compõem o complexo hospitalar da unidade central do instituto. O convênio que pode implodir o hospital foi firmado pelo governador Sérgio Cabral Filho com o governo do presidente Lula.   
      ‘Políticas privadas’
      Duras críticas à política do governador Sérgio Cabral para saúde foram disparadas na audiência sem que se perdesse de vista o fato de que se está enfrentando um governador que acabou de ser reeleito. “Agora estamos vendo que, superado o período eleitoral, essas políticas públicas para saúde [avançam]... não sei se públicas ou privadas, parecem mais privadas do que públicas”, disse o deputado Paulo Ramos (PDT), que presidiu a audiência, convocada por ele mesmo a pedido das entidades sindicais do setor. 

      Nem por isso, porém, os participantes chancelaram legitimidade ou legalidade ao que está sendo feito não só ao Iaserj, mas também ao Instituto São Sebastião, que hoje funciona dentro do próprio Hospital Central do Iaserj, ao Hospital Pedro II, fechado para obras, e com o conjunto da rede hospitalar do estado. “Ele não foi eleito para isso, ele foi eleito para gerir e cuidar do patrimônio público”, protestou alguém em meio ao debate. “Vamos demolir um hospital? O governo é dono do patrimônio público?”, indagou Paulo Ramos, ressaltando que o Iaserj está amparado numa lei e até no texto constitucional do Estado. “Para demolir tem que mudar a Constituição”, sustentou. 

      O secretário de Saúde, Sergio Côrtes, não compareceu à audiência e foi criticado por isso. Representaram o governo o superintendente de serviços, Alexandre José Nascimento, e o assessor técnico da secretaria de Saúde Jorge Ronaldo Moll, que, no entanto, alegou não estar ali representando o secretário. Ele negou atuar indevidamente para o fechamento do Iaserj. A negativa provocou questionamento do vereador do Rio Paulo Pinheiro (PPS): “O senhor diz nesse momento que não é sua função tratar do Iaserj... então por que o senhor entra e sai dando ordens?”. Moll não só disse que isso não estava acontecendo, apesar da contestação de muitos servidores presentes à Assembleia Legislativa (Alerj), como chegou a declarar que tentava com “três ou quatro visitas” ao Iaserj “resguardar a preservação de tudo que a gente teve tanto trabalho para construir”. O assessor técnico, que foi presidente interino do Iaserj, não conseguiu convencer, porém, como quer preservar algo que está sendo preparado para implosão.   
      ‘Ceia da Miséria’ no dia 8
      A proposta de resistir e não permitir a demolição do hospital recebeu o apoio tanto dos parlamentares presentes, quanto dos representantes do Ministério Público estadual e da Defensoria Pública da União. “Não posso sugerir a vocês a desobediência do ato, mas vejo com muito apreço a ideia deste caso de resistência”, disse o defensor André Ordacgy. “Não pode haver nenhuma violência praticada pela polícia, não pode haver violação das leis fundamentais”, afirmou o promotor Leonardo Chaves, sobre eventuais repressões contra o movimento de resistência à demolição. Ambos prometeram trabalhar para impedir a desativação da unidade. 

      Duas manifestações já estão marcadas. A ‘Ceia da Miséria’, no dia 8 de dezembro, a partir das 10 horas, e um ato público no dia 14, ambos no pátio do hospital, que fica ocupa o número 107 da avenida Henrique Valadares, na região central do Rio.  

      A audiência pública terminou, após cerca de três horas de debates, num clima mais otimista com relação à luta contra a demolição do que quando começou. “Mas não dá para abrir a guarda, dia 8 estaremos lá. O Iaserj é nosso, tirem as mãos do nosso patrimônio”, disse a professora Florinda Lombardi, ex-presidente do sindicato dos profissionais da educação (Sepe). Foi aplaudida.
      Em breve, mais da cobertura da audiência sobre o Iaserj na Alerj

Fonte: Sindsprev

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O IASERJ VIVE!

Viva o IASERJ!

Cidadãos do Estado do Rio de Janeiro, servidores públicos estaduais, usuários da assistência do Instituto. Você é o nosso convidado para no dia 14/12/2010 às 15:00h participar do encontro de confraternização que ocorrerá no pátio do Hospital Central do IASERJ, na Avenida Henrique Valadares nº 107 - Cruz Vermelha Centro.

A finalidade do evento é agradecer ao Senhor Deus esse ano que ainda estamos funcionando, atendendo àqueles que procuram nossos serviços e pedir a ele forças para continuarmos cumprindo nossa missão profissional e constitucional. 

Venha você e a sua família participar desse encontro de confraternização, cidadania e fé.

PROGRAMAÇÃO

  • Momentos de reflexão
  • Coral
  • Músicas com cantores da MPB e Gospel e outras atrações.
  • Distribuição de prêmios por sorteios etc.

Realização
AFIASERJ

PRESIDÊNCIA E DIRETORIA GERAL DO HOSPITAL 
PARTICIPAÇÃO: COMISSÃO DE SERVIDORES E CAPELARIA.

Sua presença é importante para fazermos uma grande corrente de fé e resistência pelo nosso querido IASERJ.




quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Servidores em luta

ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA

IASERJ

DIA 24/08 às 10h

Pauta:

  • Apresentação da nova direção geral do Instituto;
  • Informes sobre a luta contra a extinção do Iaserj;
  • Organização da passeata na orla.
Local:

Auditório da Cardiologia, 2º andar do ambulatório do Hospital Central do Iaserj.

Compareça.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Recuperação

Governador do Rio recebe alta do hospital onde operou o menisco no joelho direito. Sérgio Cabral ficará de repouso em casa até 2ª feira.

Os servidores do Iaserj convidam o governador a realizar sua recuperação na Fisioterapia do Hospital Central, o serviço resiste com profissionais abnegados e competentes. Logo, nada mais natural que o servidor público Sérgio Cabral utilize os serviços do Instituto.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Demolição do Iaserj é notícia na Internet



Saúde Pública e Demolição

Por meio de uma ação popular, um servidor público do Rio de Janeiro pede no Supremo a suspensão da demolição do Hospital Central do Iaserj (Instituto de Assistência do Estado do Rio de Janeiro).

A ação foi proposta contra o ex-secretário de Estado da Casa Civil Regis Fichtner, contra o Instituto Nacional do Câncer e seu diretor-geral, Luiz Antonio Santini Rodrigues da Silva, contra o Estado do Rio de Janeiro, e contra o atual secretário de Estado da Casa Civil, Arthur Vieira Bastos.

De acordo com o servidor público autor da ação, em março de 2008, foi lavrado termo de cessão de uso dos imóveis onde está o Hospital Central do Iaserj em favor do Instituto Nacional do Câncer. No ano seguinte, foi anunciada a demolição do hospital para que, em seu lugar, seja construído um centro de desenvolvimento tecnológico. Uma grave lesão ao patrimônio público, segundo o servidor público.

Ele alega que, apesar de ser inegável a importância da criação de um centro de pesquisa tecnológica, que é o que pretende o Instituto Nacional do Câncer, não é necessário que para isso seja desativado e destruído um hospital inteiro, existindo no estado inúmeros imóveis que podem ser utilizados para isso, sem que se tenha que agredir e lesar o patrimônio público, a agredir o direito à saúde dos servidores públicos do estado”.

Fonte: Rádio Digital News

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Servidores do Carlos Chagas denunciam irregularidades




Segundo denúncia de servidores do Hospital Estadual Carlos Chagas feita nessa quarta-feira 30/06, o governo do estado pretende destinar 35 leitos daquela unidade para atender pacientes das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Os leitos em questão são da extinta enfermaria de Ortopedia do Hospital, desativada pelo governo no ano passado, como parte do desmonte da saúde pública implementado por Sergio Cabral Filho (PMDB). De acordo com a denúncia enviada ao Sindsprev/RJ, a intenção do governo é destinar os 35 leitos para as UPAs já a partir da próxima segunda-feira, 5 de julho. Ainda segundo a denúncia, bombeiros estarão no Carlos Chagas para receberem os pacientes das UPAs e ‘administrar’ os leitos cedidos.

“É mais um absurdo que o governo quer fazer na saúde. A medida é contraditória porque o próprio governo diz por aí que as UPAs são uma maravilha. Mas se são assim, por que então querem tirar leitos do Carlos Chagas para entregar às UPAs?”,

questiona a servidora da saúde estadual Rosimeri Paiva, que denuncia a falta de respeito do governo pelos servidores e a população usuária. “Enquanto reduzem os leitos do nosso Hospital para entregar às UPAs que só funcionam na propaganda, dezenas de pacientes ficam nos corredores da emergência esperando vagas. Não podemos aceitar. Temos que barrar mais essa tentativa de acabar com o Hospital”.

No dia 7 de julho, às 10h, os servidores do Carlos Chagas farão sua assembleia específica, seguida de manifestação na entrada principal da unidade, ao meio-dia. O caso dos leitos será um dos principais pontos da assembleia, junto com a campanha unificada do funcionalismo estadual por rejuste, condições de trabalho e planos de carreira.

Servidores da saúde estadual ficaram indignados pelo fato de o governo Cabral Filho, mais uma vez, ter excluído a categoria de qualquer proposta de reajuste salarial. Em vez de reajuste linear, o governo editou Decreto criando uma gratificação de 30% do vencimento básico (hoje inferior ao saláro mínimo) condicionada a um curso de qualificação.

Fonte: Muspe

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Servidores repudiam fechamento do Iaserj

E agora Cabral?


Cansados de promessas, servidores públicos estaduais unificaram   a luta e protestaram contra o governo Cabral e a sua política de desmonte dos serviços públicos, especialmente nas áreas de educação e saúde. Sindicalistas, parlamentares e representantes dos servidores se revezaram nas críticas ao governador do Rio de Janeiro que tenta a reeleição no próximo mês de outubro.


Sindicalistas criticam Cabral

Niterói perde ambulatório

Além dos baixos salários e da falta de investimentos na saúde e na educação, o governo do Estado desmantela a rede Iaserj, os ambulatórios de Madureira e Maracanã foram entregues à gestão do município do Rio, a unidade de Niterói, segundo matéria publicada nesta quinta-feira pelo jornal O Fluminense,  será transformada no novo Hospital Azevedo Lima. 



As medidas adotadas pelo governo estadual, além de confirmar o processo de sucateamento e destruição do Iaserj, revelam um profundo desrespeito com a pupulação fluminense ao negar condições salariais e de trabalho adequadas para os servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro.

domingo, 23 de maio de 2010

ATENÇÃO!


AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE O IASERJ DIA 27/05/10, ÀS 14 h, NA NA SALA 316, ALERJ, CHAMADA PELO DEPUTADO MARCIO PANISSET, DA COMISSÃO DE SAÚDE. COMPAREÇA PARA QUESTIONAR JUNTO AOS REPESENTANTES DO GOVERNO SOBRE A INTENÇÃO DE DEMOLIÇÃO DAS INSTALAÇÕES DO NOSSO HOSPITAL, SEM QUE OS SERVIDORES ESTADUAIS TENHAM SIDO CONSULTADOS.

LEMBREM-SE: Todas as 2ªs feiras, às 15h acontece a reunião do MUSPE (Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais), no pátio do IASERJ,COMO FORMA DE OCUPAÇÃO DAQUELE ESPAÇO.

Compareça, sua presença é muito importante.

domingo, 16 de maio de 2010

Servidores lutam contra o fim do Iaserj

Lideranças do Muspe se reúnem no Iaserj


O Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe) se reúne todas às segundas-feiras às 15 horas, no auditório da Cardiologia no 2º andar do ambulatório do Hospital Central (prédio rosa). As reuniões acontecem nas dependências do Instituto como forma de resistir à demolição das instalações do Iaserj na Praça da Cruz Vermelha.

A coordenação do Muspe solicita a participação de todas as entidades representativas dos servidores públicos estaduais, o objetivo das lideranças é traçar uma estratégia que reforce a luta em defesa do Iaserj, considerado um patrimônio construído ao longo dos anos  com o desconto em folha do funcionalismo estadual.

Colaborou: Avanir C. Pontes

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Inca promove exposição sobre obras e servidores estaduais manifestam indignação

Avanir Carvalho Pontes

No último dia 30 de abril, de 09 às 13 horas, no Rio's Hotel Presidente houve uma Reunião Pública convocada pelo Inst. Nac. do Câncer (INCA), que contou com a participação do13° AINSP e organizado por Gauche Eventos para dar publicidade ao Projeto de Ampliação do INCA.

O auditório estava cheio de servidores, em sua maioria funcionários do IASERJ que lá estiveram na expectativa de saber o que seria feito do nosso hospital já que o projeto que os representantes do INCA, Dr.Luiz Maltoni, Diretor de Assistência e o Sr. André Tadeu, Coordenador de Direção, ambos do INCA,não tinha uma linha sobre o destino do IASERJ. A profª Maria João, Presidente do Conselho de Segurança do Centro que também compôs a mesa.

O Dr. Luiz Maltoni fez uma bela explanação do Projeto que revitalizará toda a área da Cruz Vermelha e adjacências. Como na palestra e exposição das imagens em momento algum foi tocado o assunto IASERJ, quando abriram para inscrições para intervenções, 18 (dezoito) pessoas se inscreveram. A primeira pessoa foi o Chefe de Gabinete do deputado Paulo Ramos, Sr Renan que foi representando o deputado que estava em outro compromisso. Ele demonstrou toda a preocupação com o que seria feito com o IASERJ uma vez que em 2007 num esforço financeiro, a ALERJ havia doado R$ 10 milhões para o seu soerguimento e não conseguia entender como, após a revitalização da Emergência, que foi transformada em SPA( Serviço de Pronto Atendimento) devido ao fechamento do Centro Cirúrgico, a reativação de 80 (oitenta) leitos no Pavilhão Clínico, da restauração feita na entrada principal, dos serviços de Tomografia Computadorizada, Raios x, Laboratório de Análises Clínicas, Fisioterapia, etc. funcionando estava se planejando a demolição de todas as instalaçoes do IASERJ Central.

Olga Amélia, Presidente da Federação de Mulheres e membro do Conselho de Segurança com sua maneira irreverente cumprimenta a todos e diz esperar que esta reunião seja muito esclarecedora e consiga aplacar a ansiedade que paira no coração dos servidores estaduais sobre o futuro do IASERJ.

Mariléa Ormond, Presidente da AFIASERJ, como sempre fêz o retrospecto de toda a vida do nosso Hospital, com aquela ênfase que consegue arrancar de dentro de seu peito angustiado, fazendo com que a emoção dominasse a todos os presentes a tal ponto que o palestrante se eximiu de qualquer culpa no futuro destino do IASERJ dizendo que o Governo é que deveria ser questionado sobre isso. Uma a uma as pessoas indagavam o porquê de somente agora estarem tomando conhecimento deste Projeto que sempre soubemos sigiloso. Nenhum servidor estadual foi consultado sobre o que estão pretendendo fazer com o IASERJ, logo ele que é o verdadeiro dono de toda aquela edificação, pois sempre contribuiu compulsoriamente com os 2% (dois por cento) e não tem culpa se estão desviando o que contribui para manter o seu hospital seja desviado para compor os 11% (onze por cento) do RIOPREVIDÊNCIA.

Uma funcionária do INCA também se pronunciou demonstrando não estar de acordo com a pretensão de demolirem o IASERJ porque sabia da intenção de privatização da parte que querem ampliar engolindo o espaço do IASERJ. Citou o fato da falta de assistência aos pacientes que vêm de Municípios longínquos para se tratarem sem nenhuma infraestrutura para ficarem o dia inteiro na cidade, sem dinheiro e alimentação. Outra funcionária, que se identificou como enfermeira que trabalha no IASERJ e no INCA criticou o Projeto que em vez de interiorizar o INCA para atender as populações em seus locais de moradia, quer centralizar todas as Unidades no centro da cidade, sem que tenha pensado num projeto para atender às pessoas que procuram aquele atendimento.

O Presidente da Associação de Moradores da Cruz Vermelha indagou se naquele projeto haviam pensado na questão dos esgotos que naquela área todas as vezes em que chove ficam a céu aberto e que tem grande preocupação com o lixo hospitalar do INCA que é cheio de materiais radioativos e que suspeita que não tenham a devida destinação.

Marcelo Cozzolino, presidente do Sindicato dos Fazendários interviu fazendo uma enfática defesa do IASERJ dizendo que não pode crer que um hospital do porte daquele que já foi referência nacional e serviu de modelo para tantos outros venha sendo constantemente sucateado com o objetivo de ser posto abaixo para dar lugar a um projeto que não contempla a todos os servidores e nem à população atendida pelo IASERJ.

Em dado momento, Elizabeth Acâmpora, Fonoaudióloga do Ambulatório do IASERJ de Madureira, chamou a atenção do Dr. Luiz Maltoni que várias vezes se referia a área do IASERJ como "um terreno" ao que ele pediu desculpas e prometeu se corrigir, dali pra frente.

Suli Ayres, Diretor de Ação Social da AFIASERJ falou sobre sua decepção ao tomar conhecimento deste Projeto uma vez que há anos vem lutando pelo soerguimento do IASERJ junto com um grupo de pessoas, no qual estou incluída, que desenvolveu um Projeto que transforma o IASERJ em Centro de Referência em Saúde Ocupacional do Servidor visando que o governo se sensibilize com a necessidade que tem o servidor da saúde preventiva.

Jairo, servidor do IASERJ também se pronunciou fazendo a defesa do nosso hospital e nesse sentido enalteceu a luta da guerreira Mariléa. Solange Belchior, ex- presidente do Conselho Municipal de Saúde trouxe à baila a questão da falta de conhecimento do Projeto de Ampliação do INCA pelo Conselho porque esse Projeto contraria leis que defendem a interiorização dos serviços de saúde e não a centralização e fechou sua fala alertando para que a direção do INCA e o Governo de repente poderiam ser surpreendidos pelo embargo desse projeto pela justiça.

Diversas outras pessoas fizeram intervençõe sempre na mesma linha de denunciar a falta de comunicação do Governo quanto a esse projeto e preocupados com o que vai ser do IASERJ. Dr. Sérgio, médico do IASERJ se manifestou demonstrando sua indignação com esta situação.

Eu, na minha vez, me identifiquei como usuária que sou e demonstrei a minha preocupação com as consultas que já tenho marcadas em diversas clínicas até setembro se já querem demolir o IASERJ agora, onde serei atendida?

Indaguei o que será feito das outras duas unidades do INCA como o Hospital das Pioneiras Sociais e O Instituto de Oncologia, nesta centralização. Por fim citei o caso da paciente que procurou atendimento queixando-se de sentir dores nos seios e que no seu auto-exame percebe caroços em ambos os seios que não são detectados pela ultrassonografia e nem pela mamografia. Tendo procurado atendimento no INCA exigiram dela um encaminhamnto médico que não tem, embora tenha dito que na sua família a maioria das mulheres tiveram ou têm câncer de mama, mesmo assim não foi atendida. Após a minha fala um indivíduo, dizendo-se da Comunicação Social do INCA pediu-me os telefones e o endereço que ela havia deixado comigo. Ela precisou ir-se embora porque ia dar almoço à mãe idosa e doente que ficara sozinha em casa e me autorizou a citar o caso dela.

Renan, o chefe de gabinete de Paulo Ramos informou que o gabinete do deputado Paulo Ramos vai marcar uma audiência pública para que os representantes do INCA exponham novamente esse projeto lá na ALERJ quando serão convocados reprsentantes do governo para se explicarem. O Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (MUSPE) vem se reunindo toda 2ª feira, às 15 h, como forma de ocupação do IASERJ e a reunião é aberta a todos servidores, usuários e entidades.

Avanir Carvalho Pontes é professora e Diretora de Imprensa e Divulgação da Regional Centro do SINDSPREV/RJ

Agenda

ATENÇÃO!

6ª feira, dia 07/05, às 15h -

Reunião da AFINCA para oficializar a entrada desta Associação no MUSPE para dar apoio ao IASERJ, na Rua Washington Luís, n°9, 10° andar


09/05, às 9h - Reunião com o Deputado Paulo Ramos, no Sindicato dos Médicos, na Av Churchill, 97, 11° andar, Castelo

terça-feira, 4 de maio de 2010

CONTRA A COVARDIA!

CABRAL QUER DEMOLIR O IASERJ!
O Governador Sergio Cabral, que montou a farsa da defesa do dinheiro do petróleo para o Rio, abandona e fecha hospitais. Há cerca de 2 anos fechou o São Sebastião, no Caju, que tratava de doenças infectocontagiosas. Agora quer demolir o IASERJ (Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro), deixando sem assistência 460 mil servidores e seus dependentes, totalizando mais de 1 milhão de pessoas, além de mais de 12 mil usuários do SUS, incluindo os moradores das comunidades locais e de todo o Estado que também sofrerão os efeitos dessa covardia. O governo estadual em parceria com o federal gastará mais de 300 milhões para demolir o IASERJ e seus ambulatórios periféricos. Por que não investir esse dinheiro na sua recuperação e ampliação do atendimento à população? Afinal, essa foi sua promessa de campanha!

No momento em que a população sofre com a falta de atendimento à saúde, Cabral gasta dinheiro público para destruir um hospital.

Os servidores que mantêm o IASERJ com o desconto de 2% dos salários não sabem onde essa verba é aplicada, inclusive os 10 milhões de reais doados pela ALERJ em 2007, para recuperar o Hospital Central. Ainda assim, o hospital oferece um atendimento de qualidade aos usuários que dependem unicamente do serviço público. Cabral prometeu valorizar os serviços públicos, porém sua prática tem sido a de desmontar a saúde, fechando hospitais e serviços, mantendo os servidores com baixos salários e em más condições de trabalho. Assim, favorece empresas privadas que vão gerenciar os serviços e usufruir o nosso dinheiro.



Não se cale! Defenda a saúde pública, pois é nosso direito e DEVER do Estado, consagrado na Constituição!







NÃO À DEMOLIÇÃO DO IASERJ!



NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE!



EXIGIMOS SAÚDE PÚBLICA DE QUALIDADE!

Ministério Público entra com ação contra Secretaria Estadual de Saúde

O Ministério Público Estadual ajuizou ação civil pública contra a Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil. O objetivo é fazer com que o Governo do Estado cumpra a lei estadual 3.948/02, dando efetiva implantação do plano de cargos, carreiras e salários dos profissionais da área da saúde.

Na ação, o MP requer ao Juízo da 14ª Vara de Fazenda Pública o reconhecimento da situação de ilegalidade do Estado pela ausência de implantação do plano de carreira, cargos e salários dos profissionais de saúde previsto na lei 3.948/02.

Fonte: Rádio Manchete AM

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Hipertensão

                   
                  Dados preocupam autoridades de saúde



                                            Médicos recomendam a verificação regular da pressão


Segundo o Ministério da Saúde, o percentual de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial cresceu de 21,5%, em 2006, para 24,4%, em 2009. Os dados se referem ao levantamento anual do Ministério da Saúde e retratam uma realidade preocupante.

A alimentação inadequada e o sedentarismo são aliados das doenças cardiovasculares. Quem costuma comer carne com gordura, deixa de lado alimentos saudáveis e não se exercita é forte candidato a ter pressão alta" afirma coordenadora do Programa Nacional de Hipertensão Arterial e Diabetes do Ministério da Saúde, Rosa Maria Sampaio.

A pesquisa feita com 54 mil adultos aponta que a prevalência da doença, de 20065 a 2009, aumentou em todas as faixas etárias, principalmente entre os idosos. Atualmente,63,2% das pessoas com 65 anos ou mais sofrem do probleme contra 57,8%, em 2006.Em São Paulo o percentual de hipertensos na população é de 26,5%, no Rio este número sobe para 28,0%.

A hipertensão é diagnosticada quando a pressão arterial é igual ou superior a 14 por 9. A doença é causada pelo aumento na contração das artérias para fazer o sangue circular pelo corpo. Esse movimento acaba sobrecarregando vários, como coração, rins e cérebro. Se a hipertensão não for tratada, algumas das complicações são: entupimento de artérias, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto.



O consumo excessivo de sódio deve ser evitado

Um grande vilão no aumento da pressão arterial é o consumo excessivo do sódio, nos Estados Unidos mais de 100 mil mortes anuais são atribuídas ao consumo excessivo de sódio.No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, o brasileiro ingere cerca de 30 gramas de sal por dia (12 gramas de sódio), quando deveríamos ingerir, no máximo, 12 gramas de sal (5 gramas de sódio).

Segundo a endocrinologista Ellem Simone Paiva, diretora do Centro Integrado de Terapia Nutricional (Citen)," as necessidades diárias de sal estão relacionadas às necessidades de sódio e elas são facilmente alcançadas sem a adição de sal no preparo dos alimentos, pois uma dieta normal já contempla os 500 mg de sódio necessários ao organismo, entrados naturalmente nos alimentos".

O sódio está presente na maioria dos alimentos industrializados. Do pão integral ao refrigerante e até mesmo os sucos artificiais em pó. Os campeões são os embutidos- presunto, salme, mortadela, salsicha- e defumados, os caldos concentrados e temperos protntos, as sopas instantâneas, os salgadinhos industrializados em pacotes, os queijos amarelos, os pratos prontos congelados e as conservas.

Ellem Paiva acredita que a solução para o problema esteja na definição de políticas públicas de saúde direcionadas para grandes grupos populacionais, neste caso, elas são mais eficazes dos que atitudes isoladas e orienteações individuais. Onde essas políticas são adotadas há uma redução da mortalidade, as campanhas educativa de trânsto e a obrigatoriedade do cinto de segurança demonstram como tais politicas podem reduzir a mortalidade em acidentes automobilísticos.

Outro exemplo de iniciativas que combatem o uso excessivo de sódio pode ser identificado na aliança entre organizações de saúde e grandes cidades, lideradas por Nova York, inicaram uma campnha pela redução de 20% na ingestão de sal, pelos americanos, em 5 anos, e de 40%, em 10 anos.

Para alcançar essas metas, a quantidade de sódio dos alimentos processados e empacotados deverá ser reduzido em 25%, em 5 anos, e em 50%, em 10 anos.Surpreendentemente, muitas indústrias alimentícias já se adequaram às normas e a maioria dos alimentos à venda já atende às novas determinações.

Medidas como essa, podem inspirar as autoridades brasileiras na área de saúde. Mudar hábitos alimentares não é fácil, a cultura da fast food está impregnada entre os brasileiros,entretanto, é preciso enfrentar este problema combinando ações educativas e compromisso público dos fabricantes na redução da quantidade de sódio nos alimentos. Deste modo será possível virar o jogo contra a hipertensão arterial que aflige milhões de brasileiros.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Governo Cabral privatiza o Iaserj

O governo do Rio entregou a administração dos ambulatórios da Penha e Madureira à Organização Social Viva Comunidade, a informação é da presidente da Afiaserj Mariléa Ormond, confirmada pela direção do Sinmed Rio.

Os servidores denunciam o caráter autoritário da decisão, para os funcionários a entrega a uma O.S acelera o processo de privatização e expoliação do Instituto, construído com a contribuição em desconto em folha dos servidores.

Nesta sexta, dia 30/04 às 8:30hs, os servidores estaduais organizam uma manifestação em protesto contra a demolição do Hospital Central do Iaserj. O ato acontece em frente ao Hotel Rios Presidente, na Praça Tiradentes, Centro do Rio, no local a direção do Inca promove uma reunião para apresentar o projeto que prepara a expansão do Instituto no terreno do Iaserj cedido pelo governo Cabral.

sábado, 17 de abril de 2010

ATENÇÃO!
 
Em virtude da situação de emergência em que o Governo Estadual colocou o IASERJ com a determinação de demoli-lo, começando pelo prédio onde se econtram os ambulatórios embora se achem em plena atividade, atendendo os servidores e à população, num total de 2.000 (dois mil) atendimentos/mês, para ceder o espaço para o INCA ampliar suas instalações, na última plenária do MUSPE ( Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais), realizada no IASERJ, em 12/04 último, ficou decidido que enquanto permanecer a ameaça de demolição, o MUSPE se reunirá, semanalmente, às 2ªs feiras, às 15 horas, no IASERJ com o objetivo de ocupar o Instituto .
Solicitamos a todos os servidores estaduais e a todas as Entidades Representativas dos mesmos que compareçam às reuniões porque nelas estaremos traçando as estratégias de luta para  impedir a demolição do IASERJ.
Nova Plenária nesta 2ª feira, dia 19/04/10 às 15 horas.
Você, servidor público e você usuário  não podem ficar fora desta luta porque o IASERJ é nosso!
 
Profª Avanir Carvalho Pontes
Secretaria de Imprensa e Divulgação da
Regional Centro do SINDSPREV/RJ

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Audiência Pública reúne entidades em defesa do Iaserj


Dezenas de entidades representativas do funcionalismo se reuniram para manifestarem repúdio contra a demolição do Hospital Central, cedido pelo governo do Estado para que o Instittuto Nacional do Câncer (Inca) promova obras de expansão de seu complexo hospitalar.

Nos próximos dias os servidores pretendem redobrar a vigília para manter o Hospital Central em funcionamento. As entidades além de  ingressarem na justiça para sustar o início das obras, organizaram atividades de resistência que estão conseguindo impedir o cerco da unidade por tapumes. A mobilização de trabalhadores e usuários vem obtendo resultados, prova disso são as manifestações de solidariedade obtida  nas ruas e na Internet. O Blog Viva Iaserj ultrapassou a marca de 2.045 acessos, se consolidando como meio de comunicação de servidores e usuários.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

SERVIDOR DO IASERJ

Participe

O MUSPE (Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais), na próxima 2ª feira, dia 12/04/10, realizará no pátio do IASERJ, às 15 horas a reunião das Entidades Representativas dos Servidores e contamos com a sua presença pois estarão sendo traçadas as estrtégias para a luta contra a demolição do IASERJ.

Você é parte fundamental nesta luta. Compareça e traga o colega que trabalha ao seu lado. Juntos somos fortes!

Mariléa Ormond

Presidente da AFIASERJ

Entidades protestam contra a demolição do Iaserj

Avanir Carvalho Pontes

O MUSPE (Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado) se fez presente pelas seguintes Entidades representativas dos servidores: AFIASERJ, AFINCA, APEFAETEC, SEPE, SINDSPREV, SINDJUSTIÇA, SINMED, SINTUPERJ, SINDIPERJ, SINFAZERJ, CONLUTAS, FAMRIO, ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DA CRUZ VERMELHA, ASSEMBLÉIA POPULAR, CONSELHO ESTADUAL DE DEFESA DA PESSOA IDOSA, além de muitos ususários e servidores do IASERJ e ainda não foi desta vez que colocaram os tapumes.

Chovia muito mas mesmo assim as pessoas não arredaram pé e fizeram suas intervenções, demonstrando a indignação pelo fato do governo querer se apropriar do IASERJ, quando doa a área onde está instalado, como se pertencesse ao Estado, ignorando que por anos a fio há o desconto de 2% no contracheque de cada servidor estadual. que não tem culpa se desde quando foi criado o RIOPREVIDÊNCIA em1999, utilizaram esse percentual com os 9% que eram do IPERJ, para compor os 11% que destinaram para aquele Fundo Previdenciário, que nada tem a ver com a saúde do servidor. Naquela ocasião ficou acordado, na Assembléia Legislativa, que o IASERJ seria mantido com verbas orçamentárias. A partir de então, os repasses para o IASERJ foram cada vez mais minguando com o objetivo de inviabilizar suas ações e justificar o que o governo está pretendendo fazer agora.

Foi distribuída uma carta explicando a necessidade da defesa da saúde pública pela população uma vez que esse governo vem sucateando os hospitais públicos e os desativando como foi o caso do Hospital São sebastião, no Caju, que já foi referência no tratamento de doenças infecto-contagiosas e como o semi-desativado Hospital Anchieta que já foi referência em ortopedia. Desativou diversos serviços nos ambulatórios do IASERJ como Niterói, Penha, Madureira e estende seus tentáculos aos do Maracanã e Gávea, além de já ter abocanhado grande parte do Hospital Eduardo Rabelo, em Vasconcelos, que é o único hospital onde o servidor estadual tem tratamento geriátrico, transformando em UPA 24 horas. Com essa política rasteira de criar UPAS em vez de reestruturar os hospitais estaduais, valorizar o servidor da área da saúde implementando o Plano de Cargos que este Governador aprovou em 2002, quando era presidente da ALERJ, reestruturar o IASERJ conforme prometeu durante a campanha eleitoral, está dando motivos para que o servidor público rejeite a sua tão almejada reeleição.

A falácia dos royalties que se não vierem para o Estado do Rio de Janeiro o governo não terá como manter a saúde e a educação não se sustenta quando sabemos que os royalties tem destinação fixada em lei. Só podem ser usados para o pagamento da folha de aposentadorias e pensões dos servidores estaduais e meio ambiente, portanto sejam royalties do pré ou do pós sal, governador algum jamais os destinará para a saúde ou educação mesmo que quisesse fazê-lo e sabemos muito bem que não são prioridades nem pra Sergio Cabral.

A desculpa de que depois do SUS não pode existir órgão de saúde setorizada não se sustenta porque se assim fosse teriam que demolir os hospitais da PMERJ, do CBMERJ, da Aeronáutica, da Marinha, do Exército e além do mais, desde 2002 que o IASERJ atende à população sem que para isso receba um tostão de verba do SUS, porque até hoje não se dignaram a assinar o convênio e mesmo assim são atendidos mensalmente mais de 12 mil usuários do SUS, além dos 460 mil servidores e seus dependentes.

A Associação dos Funcionários do INCA- AFINCA está apoiando a luta da AFIASERJ porque também não concorda com a destruição do IASERJ e nem com a privatização do INCA. Por trás de toda essa pantomima está a quantia de R$ 350 milhões já repassados pelo governo federal à presidência do INCA para a demolição das instalações do IASERJ.

O acordo entre o Ministro da Saúde José Gomes Temporão e o Governador do Estado Sérgio Cabral implica na demolição das instalações do IASERJ para dar lugar à ampliação do INCA, sem que tenha havido uma consulta sequer aos verdadeiros donos daquele hospital:os servidores públicos estaduais.

O deputado estadual Paulo Ramos deu entrada no Ministério Público na denúncia contra o descumprimento do Art.88 da Constituição Estadual por parte do Governador. Este artigo é que garante a existência do IASERJ como o provedor da assistência aos servidores públicos.



NÃO À DEMOLIÇÃO DO IASERJ!



ÑÃO À PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE!



EXIGIMOS SAÚDE PÚBLICA DE QUALIDADE!



COMPAREÇAM AO NOVO ATO DE RESISTÊNCIA CONTRA A DEMOLIÇÃO DO IASERJ, 2ª FEIRA, 12/04/10 ÀS 15h, NO PÁTIO DO IASERJ, QUANDO ACONTECERÁ A REUNIÃO DO MUSPE PARA TRAÇAR AS ESTRATÉGIAS DE CONTINUAÇÃO DA LUTA
 
 

segunda-feira, 5 de abril de 2010

sexta-feira, 2 de abril de 2010

quarta-feira, 31 de março de 2010

SERVIDORA CHORA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA

Vídeo do blogueiro Ricardo Gama registra choro de servidora na audiência em que representante do governo confirma demolição do Iaserj.

terça-feira, 30 de março de 2010

Parlamentares e servidores criticam fechamento do Iaserj

Servidores protestam na Alerj

 O modo como o Iaserj foi sendo sucateado sugeria uma comèdia de erros, mas na verdade se configurou uma trama minuciosamente planejada pelo governo para dar fim a uma história de 78 anos de serviços prestados à saúde dos servidores do Estado do Rio.

 De forma desumana e cruel, mais de 650 mil servidores e seus dependentes (em um total aproximado de 2 milhões de beneficiários) estão sendo expoliados de seu patrimônio, durante mais de 7 décadas, estes servidores descontaram compulsóriamente 2% de seus vencimentos. Agora silenciosamente o governo Cabral solapa o plano de saúde dos servidores sem prestar um esclarecimento sequer. Dissolve uma instituição nacionalmente reconhecida e deixa a conta da destruição do Iaserj para a sociedade fluminense pagar.


          Mariléa Ormond repudia a demolição do Iaserj

A audiência pública convocada pela ALERJ serviu para evidenciar a crônica de um crime anunciado, bastante constrangida a presidente do instituto admitiu a demolição mas negou o fim do Iaserj. Uma negativa que não convenceu os servidores. No lugar do complexo de atendimento situado na Praça da Cruz Vermelha, o improviso de adaptar o Hospital Central nas dependências do INTO, na Rua do Resende.



Direção do Iaserj confirma demolição

Se por um lado o  governo pratica uma "generosidade" com o chapéu alheio ao entregar o patrimônio dos servidores para a expansão do INCA, por outro entra para a história como aquele que desmontou um dos mais importantes centros de saúde do país.

Não é apenas o Hospital Central que está sendo desmantelado é toda a Rede Iaserj, ambulatórios como Gávea, Maracanã, Madureira, Penha e Niterói estão sendo disponibilizados para outros setores ou simplesmente destruídos, a sanha privatista não tem fim e evidencia um plano arquitetado para desarticular o que antes era uma eficiente rede de atendimento à saúde preventiva.



Servidora chora diante da crise do Iaserj

DIA 05 DE ABRIL,NÃO DEIXE POR MENOS, ABRACE O IASERJ CENTRAL E MANIFESTE A SUA INDIGNAÇÃO.

IMPEDIR A DESTRUIÇÃO DO IASERJ É UM DIREITO E UM DEVER DOS SERVIDORES ESTADUAIS.

Ato em defesa do Iaserj
Local: Praça da Cruz Vermelha
Hora: 10hs


segunda-feira, 29 de março de 2010

Audiência Pública discute sucateamento do Iaserj

Audiência Pública

A Assembléia Legislativa promeve nesta terça-feira, às 14hs, na Alerj, uma audiência pública para discutir a crise do Iaserj. A iniciativa de autoria do deputado Paulo Ramos (PDT) tem como objetivo discutir o abandono e  sucateamento da rede Iaserj.

Os funcionários denunciam a demolição do Hospital Central, na Praça da Cruz Vermelha, no Centro do Rio, a unidade foi cedida pelo governo do Estado para dar lugar às novas instalações  do Instituto Nacional do Câncer (Inca), os servidores públicos estaduais que ao longo de 78 anos contribuiram com o descontoem seus contra-cheques protestam contra o que consideram uma expoliação contra o patrimônio público.



Ato Público



No próximo dia 05 de abril, as entidades representativas dos servidores promovem no Hospital Central um ato em repúdio contra a destruição do Iaserj, os servidores manifestam a sua indignação com as notícias de que o processo de demolição terá início nesta data com a colacação de tapumes em volta de todo o complexo hospitalar do Iaserj.

Servidores da saúde, da educação, da justiça, da segurança, dos transportes: Participem, organizem seus grupos em seus locais de trabalho, façam cartazes e faixas demonstrando o seu descontentamento com a posição autoritária do governo que não dialoga, não negocia e destrói o plano de saúde do servidor.

Divulguem esta notícia e conividem seus colegas:

SEGUNDA-FEIRA, DIA 05 DE ABRIL

ÁS DEZ HORAS DA MANHÃ

HOSPITAL CENTRAL -PRAÇA DA CRUZ VERMELHA

Novos relatos sobre o funcionamento do Iaserj

A leitora Cristiane Monteiro Paracampo informa que o setor de cirurgia plástica do Ambulatório do Hospital  Central funciona a todo vapor.Neste caso é preciso perguntar: Por que fechar um Hospital que beneficia  um público usuário estimado em mais de 1 milhão de pessoas?

Participe do blog, envie fotos e textos para o vivaiaserj@gmail.com

quinta-feira, 25 de março de 2010

Abandono 1


Os primeiros relatos sobre a realidade das unidades ambulatoriais começaram  a chegar na redação do Viva Iaserj: do Ambulatório da Penha, a leitora Eliane Rodrigues diz que servidores e usuários estão muito tristes com a situação do Iaserj.

Abandono 2

No Hospital Central, os servidores observam a movimentação de diretores e gerentes com a proximidade da demolição.

Os funcionários estão indignados com a forma deselegante como vem sendo tratados, todas as informações referentes à demolição do Hospital Central foram prestados pelos meios de comunicação de massa. O Iaserj não dispõe de uma asssessoria de comunicação, segundo comentários dos corredores, os dirigentes da instituição foram surpreendidos com o anúncio de demolição e mudança.

Sobre o futuro da instituição nenhuma palavra, a angústia dos funcionários aumenta na medida em que  prossegue o silêncio das autoridades e se aproxima a data do início das obras, marcada, segundo as últimas informações  , para o próximo  dia 05 de abril.

ALERJ PROMOVE AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE O IASERJ

AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A DEMOLIÇÃO DO IASERJ

Será realizada nesta 3ª feira, 30/03/10, às 14 horas, na sala 316, da Assembléia Legislativa- ALERJ, por iniciativa do Deputado Estadual PAULO RAMOS, atendendo ao pedido de Drª Mariléa Ormond, Presidente da AFIASERJ, uma audiência pública sobre a demolição das instalações do IASERJ para que o INCA amplie as suas, num total desrespeito ao Termo de Cessão de Uso concedido pelo governador e à Constituição Estadual.

Avanir C.Pontes

Diretora da Secretaria de
Imprensa e Divulgação da Regional Centro
do SINDSPREV/RJ

quarta-feira, 17 de março de 2010

Governo prepara a destruição do Iaserj


Diante  da ameaça de fechamento do Hospital Central e das unidades perifériacas, funcionários do Iaserj e representantes de entidades dos servidores promoveram um protesto no pátio da unidade. A destruição do Instituto dos Servidores do Estado tem data marcada para começar: a partir do dia 5 de abril serão instalados tapumes em toda a extensão do Hospital central.



sucateamento do Iaserjé obra de um governo que anuncia a demolição pela imprensa e não dialoga com o funcionalismo,diante do silêncio e das decisões que indicam a tentativa de extermínio do Iaserj, os servidores decidiram reagir, entrando em estado de vigília e orientando as unidades ambulatoriais da Rede Iaserj para não fecharem.





Além de responder com medidas judiciais, os servidores. respaldados por entidades como o SinMed, Comlutas,CNT e Sindsprev, pretendem resistir formando uma corrente humana em torno do Hospital, além de reforçar atividades de rua que expliquem para a população o quadro de degradação do Iaserj.

Participe e acompanhe a luta dos servidores acessando nossos canais na rede.



http://www.vivaiaserj.blogspot.com

terça-feira, 16 de março de 2010

Contra a mentira e a corvadia - Em defesa do Iaserj

Segundo fontes do governo do Estado, as obras de demolição do Iaserj tem data para começar: a partir do dia 05 de abril o prédio do Hospital Central, na Praça da Cruz Vermelha, será cercado por tapumes.Neste sentido, a AFIASERJ convoca todos os servidores públicos para uma manifestação no pátio do Hospital Central em protesto contra a decisão que retira do funcionalismo um patrimônio construído por décadas de trabalho e contribuição em folha.

Ato em protesto contra a demolição do Hospital Central do Iaserj.

Data : 17/03/2010
Local: Pátio do Hospital
Hora: 13h

Servidor: Participe desta luta em defesa de seu Instituto.

Divulguem este ato.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Mistério de uma demolição anunciada

IASERJ:

SE VAI DEMOLIR ....


                                        


POR QUE PINTAR?




Anunciado com pompa e circunstância, a notícia sobre  a demolição do Iaserj a partir do mês de maio,  não impediu a pintura das instalações do Hospital Central.

A decisão de demolir contrasta com as obras de pintura e reforma do prédio. Recentemente a portaria do Hospital (foto abaixo), desativada há anos, foi reaberta, no meio de tantos boatos, os servidores chegaram a alimentar a esperança de novos tempos para a instituição. Ilusão desfeita com as últimas notícias publicadas pela imprensa.