sábado, 3 de dezembro de 2011

II Confraternização dos Servidores Públicos e Usuários do Iaserj

Dia 08 de Dezembro de 2011

Às 16h, no pátio do Hospital Central

Av. Henrique Valadares 107 Cruz Vermelha - Centro

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

CONFRATERNIZAÇÃO NO IASERJ

No próximo dia 08 de dezembro de 2011 será realizado no pátio do Hospital Central, a confraternização entre funcionários, servidores públicos estaduais e usuários do IASERJ (clientela do SUS) a partir das 16 horas. Todos estão convidados.

Haverá uma solenidade em comemoração aos 88 anos do Instituto, completados em outubro.

O IASERJ resiste há mais de cinco anos contra a intenção do governo estadual em demoli-lo, para dar lugar, em seu terreno, à construção do Campus do Instituto Nacional do Câncer-INCA.
Nessa resistência, a Associação dos Funcionários do IASERJ - AFIASERJ está no comando e conseguiu uma vitória espetacular, junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), porque os órgãos fiscalizadores do Estado( Ministério Público, ALERJ, OAB/RJ, TJ, etc.) nunca responderam siquer a um, dos tantos processos de denúncias a eles encaminhados.
A AFIASERJ, na pessoa de sua Presidente Mariléa Ormond não tem tido descanso na busca de apoio para a luta em defesa do IASERJ e eu sou uma das parceiras nessa luta. Criamos a campanha "SALVEM O IASERJ" cujas camisas foram distribuídas, gratuitamente e pouquíssimas pessoas a usam, além de mim, Mariléa, Elizabeth e Glorinha, nem a maioria dos componentes da diretoria da AFIASERJ a usam.
Em reunião de diretoria do Sindicato de Profissionais de Educação, um grupo de professores tendo como membros eu, Florinda Lombardi e mais duas professoras, criamos a Comissão de Organização da Luta em Defesa do IASERJ-COLDI visando inserir o SEPE na luta pelo nosso hospital. Conseguimos aprovar em assembléia, durante a greve da Educação, um ATO ao qual intitulamos "Educação com Saúde" que seria uma ocupação dos profissionais de educação no pátio do IASERJ durante uma manhã a partir das 10h. A direção do SEPE, depois, em reunião do Conselho Deliberativo mudou o que havia sido decidido em plenária da categoria, aprovando a ida ao ATO
de apenas uma Comissão do SEPE, quando a intenção era encher o pátio do hospital, até para sensibilizar os próprios funcionários da Instituição, que relutam em comparecer às atividades convocadas pela AFIASERJ. Realmente, compareceu uma Comissão do Sepe o que nos deixou muito frustrados. Sabemos que a direção do SEPE tem convênio com a UNIMED da qual recebe uma taxa de administração da ordem de R$ 100.000,00 (cem mil reais) por mês e acreditamos seja esse o motivo de exercitarem uma tênue defesa do IASERJ, porque já se acostumaram com esse dinheiro que se deixarem de recebê-lo, vai fazer muita falta para o pagamento de suas despesas administrativas e operacionais. Acontece que nem todos os membros da categoria podem pagar o plano de saúde privada e além disso, as bandeiras do SEPE sempre tiveram como mote a defesa intransigente dos serviços públicos e como se explica que tenha contrato de saúde com uma empresa privada? "Educação e Saúde são direitos de todos e dever do Estado", consta nas Constituições Estadual e Federal.
A vitória proporcionada pelo TCU foi a impugnação, primeiro no dia 18 de setembro da licitação escolheria, no dia 22 de setembro, a empresa que iria demolir o IASERJ e segundo, mais ou menos duas semanas desta impugnação, o TCU embargou as obras até que se apure o mérito da questão, dando trinta dias para o Estado recorrer.
No seu parecer o TCU questiona o fato da pretensão do governo do Estado cedendo os terrenos do IASERJ para que um órgão federal construa benfeitorias da ordem de R$ 320 milhões de reais, numa cessão de uso que quando o dono tiver de volta o seu patrimônio, no caso o IASERJ, o governo federal não poderá destruir o que foi construído que figurarão como benfeitorias para o Estado. Classificou essa ação como lesiva aos cofres do Tesouro Federal.

Conferência Estadual de SAÚDE

A Conferência Estadual de Saúde teve início logo após o término e no dia seguinte à Conferência de Políticas Públicas para Mulheres, nos dias 24 a 27/10, no Maracanãzinho. Nesta Conferência integrei a delegação da Capital - Município do Rio de Janeiro -na qualidade de CONVIDADA, porque havia participado da Municipal, como OBSERVADORA e em ambas ocasiões tinha direito só a voz e não ao voto. Isso não impediu a minha atuação contundente, tanto na Municipal , no gupo cujo eixo era "Continuando os Cuidados", quanto na Estadual, no Grupo 4, no qual fui inserida pela organização, ou seja, já começou errado, ao meu ver, porque não tivemos chance de escolher em que grupo temático gostaríamos de participar, diferentemente da Conferência de Políticas Públicas para Mulheres.
Na Conferência Municipal, inseri três propostas NOVAS: 1)" inclusão do item referente à etnia nos registros dos atendimentos em saúde visando facilitar o censo para identificarmos o percentual de pessoas negras que são atendidas nos diversos serviços do SUS"; 2)"capacitar profissionais de saúde para lidarem com pessoas portadoras de doença falciforme"; 3)"criar leitos psiquiátricos nos hospitais gerais para atender adultos, adolescentes e crianças portadoras de deficiências mentais e intelectuais". Todas essas três propostas foram recomendadas a serem reportadas para a Conferência Estadual e para a Nacional. Quando peguei o caderno de propostas da Conferência Estadual de Saúde verifiquei que minhas propostas haviam sido fundidas com outras, pela relatoria do evento e muitas vezes, descaracterizando o texto, surgindo outro completamente diferente do que pretendi. Como fui inserida num grupo que não escolhi, não tinha título de eixo, trabalhou-se todos os eixos e tentei corrigir os textos, colocando-os o mais próximo possível da minha pretensão inicial e para isso tive que aceitar inserções de outras pessoas, mas no fundo consegui aprovar três propostas NOVAS e destaques em mais cinco propostas do Caderno de Textos, conclusão: CONVIDADA tive uma atuação que superou a de muitas pessoas que eram delegadas porque também articulei para aprovação de propostas com a qual concordava. Dentre as propostas novas que obtive a aprovação está aquela sobre o IASERJ, motivo pelo qual eu quis participar destas conferências.
No último dia de plenária da Conferência Estadual de Saúde foi estressante porque após votarmos e aprovarmos ou rejeitarmos várias propostas, o coordenador da Conferência se preparava para encerrar a plenária quando chamamos a sua atenção porque a proposta do IASERJ não tinha sido posta em votação ao que ele alegou que ela não havia sido aprovada em pelo menos quatro grupos ao que contestei dizendo-lhe ser a autora da proposta e que ela era uma proposta NOVA e que portanto, ninguém nos outros grupos poderia ter feito um texto idêntico ao que fiz, mas que eu tinha ido a outros grupos, seis, no total, comunicando a existência dela e me confirmaram que votariam a favor do IASERJ naquela plenária final. Ele relutou em colocar a proposta para votação. Solicitei a quatro pessoas de grupos diferentes, além de mim, Glorinha, Mariléa e Elizabeth, que ficamos em grupos distintos, e todas foram unânimes em cobrar que ele apresentasse a proposta NOVA para a plenária votar. Só quando a Mariléa, identificando-se como advogada, ameaçou entrar com um mandado de segurança para que a Comissão apresentasse provas de que todas aquelas propostas NOVAS que estavam sendo votadas haviam sido apresentadas com o texto igualzinho por, pelo menos, quatro grupos, como ele estava exigindo da nossa , depois dessa pressão ele achou, lá no meio da papelada, a proposta Nova que dizia: "Reestruturar o Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (IASERJ) reativando a obstetrícia, o centro cirúrgico, a maternidade, a UTI neonatal, a residência médica e todos os serviços e atividades que foram deativadas pelo governo estadual, realizando concurso público para o preenchimento de vagas no Quadro de Pessoal oriundas de aposentadorias e óbitos de profissionais de saúde e funcionários administrativos". Tentou justificar dizendo que a proposta havia sido incluída fora do eixo Financiamento por isso havia se extraviado. Não sei nem em que eixo ele a colocou, só sei que ela teve o nº 160 e obteve um percentual de aprovação de 86,32%, no relatório final. Depois dessa questão da minha proposta NOVA, várias pessoas começaram a questionar, também, porque propostas aprovadas no grupo com percentuais altos não tinham sido apresentadas à plenária final para votação e aí, o Presidente da Comissão disse que havia mais seis propostas Novas que a Comissão de Relatoria, por um lapso, havia deixado de incluir, embora tivessem obtido aprovação em quatro grupos ou mais. Houve um mal-estar entre o Coordenador da Conferência e o Presidente da Comissão de Relatoria, quando o primeiro afirmou categoricamente que não aceitaria a inclusão de mais nenhuma proposta, além daquelas seis. As seis propostas NOVAS foram votadas e todas foram aprovadas pela plenária.
A Moção de Repúdio à pretensão de demolição do IASERJ pelo governo de Sérgio Cabral, não conseguiu o quantitativo, suficiente de assinaturas, para ir à plenária e isso foi um duro golpe no grupo. Por uma falha na estratégia, Mariléa precisou ausentar-se, para cumprir um compromisso, na ALERJ, e deixou o texto com a Elizabeth, mas ela fazia parte da Comissão de Organização e também de um grupo de trabalho, portanto não teve tempo de percorrer todos os grupos para colher assinaturas e falhou ao não delegar a incumbência para mim ou para a Glorinha.

Conferência Estadual de Políticas para Mulheres

A Conferência Estadual de Mulheres, realizada nos dias 21 a 23/10, no BENNET, foi tão vigorosa que foi preciso mais o dia 30/10 pra concluí-la, na SEPPIR, no 7º andar, do Prédio da Central do Brasil. A participação da delegação de São Gonçalo, na qual eu estava inserida, foi determinante porque nos organizamos através de reunião antes da realização da conferência e fomos munidas de informações que nos possibilitaram fazer intervenções preciosas naquele plenário. A mais contundente foi quando a Marisa Chaves, coordenadora do Movimento de Mulheres em São Gonçalo, do qual também faço parte, apresentou uma proposta de redistribuição do número de vagas para delegadas à Conferência Nacional que já veio de Brasília, ou seja, de cima para baixo, alterando o quantitativo da delegação da Capital que, pelo fato do Município do Rio de Janeiro ser o 1º em população, SãoGonçalo é o 2º, recebeu um número de delegadas, tanto da sociedade civil quanto da parte do governo, que deixava alguns municípios das outras regiões com zero vagas. Não achamos isso justo porque todos os municípios têm que se fazer representar nem que seja com uma mulher apenas. Ao ser colocado em votação, porque a plenária de qualquer conferência é soberana, a maioria das representantes do Município do Rio de Janeiro retirou-se do auditório pensando que não daria quórum para a votação. Acontece que a delegação de São Gonçalo procurou reunir tanto os as mulheres dos municípios de sua Região, da Metropolitana II, quanto os da Metropolitana I, da Baixada Fluimnense, da Região Serrana, da Região dos Lagos e lhes explicou o que estava acontecendo, mostrando-lhes o quão seria mais justa a tabela que São Gonçalo apresentou para substituir a inicial e a plenária aprovou-a. Por causa da polêmica criada, não se pôde discutir as propostas dos dois últimos eixos e adiou-se para dia 31/10, inicialmente no CEDIM e depois transferida para a SEPPIR, no 7º andar, do Prédio da Central do Brasil. Fiz questão de comparecer, também nesse último dia, porque o eixo onde trabalhei no grupo 5, foi o 7º e último, que tratou de "Mulher e Poder e Tomada de Decisão". Aí fiz o destaque, em uma proposta, que falava de conselheiras do Conselho Estadual de Mulheres inserindo no texto a expresão " realizando eleições diretas para conselheiras" que lá na SEPPIR ao aparecer no telão verifiquei que esse destaque que fiz no trabalho do grupo 5, foi suprimido pela Comisão de Relatoria e me vi na obrigação de novamente inseri-lo. Esta foi a proposta mais polêmica porque além de mim, a Marisa Chaves, também de São Gonçalo, fêz inserção no texto da capacitação das Conselheirase dos recursos para tal e para a infraestrutura dos Conselhos municipais, estadual e nacional e uma terceira delegada, da delegação da Capital, fêz uma arrumação na redação para contemplar a minha inserção e a da Mariza, dando sentido ao texto que, em seguida foi votado e aprovado. Saí de lá, com a alma lavada porque além da aprovação do meu destaque, ainda vi ser aprovada a moção que fiz sobre a questão da pretensão do governo estadual em demolir o IASERJ. A outra moção, também sobre o IASERJ, que a Mariléa Ormond ( Presidente da AFIASERJ) fez, também foi aprovada nesta plenária e será, junto com a que fiz, encaminhada ao governador Sérgio Cabral.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

blog SONIA RABELLO: IASERJ: a luta pela sobrevivência hospitalar

blog SONIA RABELLO: IASERJ: a luta pela sobrevivência hospitalar: Existe desmonte da assistência médica ao carioca? Deu em todas as mídias: uma senhora de 75 morreu, na última segunda-feira, após ter ...

PESQUISA MÉDICA

Células-tronco de sangue menstrual podem ser aproveitadas

As células-tronco estão se tornando fundamentais na medicina do século XXI. Seu uso, embora entremeado de polêmicas e questões éticas, pode ser eficaz para descobrir novas possibilidades de tratamentos para o câncer e outras doenças ainda sem cura. Agora, uma nova pesquisa realizada pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pretende inovar utilizando como material de coleta um resíduo até então desprezado: o sangue menstrual.

“O sangue menstrual apresenta uma série de vantagens que inclui a obtenção fácil e indolor, consiste em uma fonte muito rica de células-tronco mesenquimais e, além disso, é um material produzido todo mês e que seria descartado”, explica a pesquisadora responsável pelo projeto, Regina Coeli dos Santos Goldenberg, chefe do Laboratório de Cardiologia Celular e Molecular.

As células mesenquimais são células-tronco adultas, que tem diferenciação limitada, e podem ser encontradas na medula óssea, no fígado, no cordão umbilical, na placenta e no líquido amniótico, entre outros. Uma das maiores preocupações na coleta do material é com a higiene íntima que, caso não seja feita, pode afetar a qualidade final da amostra. “Por isso o sangue menstrual coletado é avaliado em cultivo em relação à presença de bactérias e fungos. Também é possível assegurar a qualidade do material por meio de testes sorológicos específicos no sangue coletado”, esclarece Regina.

Ela afirma que as pesquisas com o material proveniente do tecido endometrial já vinham sendo realizadas há cerca de 30 anos, mas que somente em 2007 foram publicados os primeiros estudos que utilizaram o sangue menstrual. “Vários trabalhos já publicados em modelos animais descreveram que as células-tronco mesenquimais derivadas do sangue menstrual se mostraram eficazes no tratamento de doenças como infarto, distrofia muscular, isquemia de patas e acidente vascular encefálico. Além disso, em 2009, foi publicado um primeiro trabalho mostrando que essas células são seguras para o uso em pacientes com esclerose múltipla”, completa.

Regina Goldenberg fala das suas expectativas sobre o estudo. O principal desafio, segundo ela, é “identificar qual o tipo de doença seria melhor beneficiada com esse tipo celular. As próximas etapas incluem o uso dessas células em modelos experimentais de doenças cardíacas e hepáticas”, finaliza.

PARTICIPAÇÃO EM CONFERÊNCIAS

A Conferência Estadual de Mulheres realizada nos dias 21, 22, 23/10, foi extendida para o dia 30/10 para dar conta da votação das propostas e das Moções. Foi uma batalha campal porque a distribuição do número de delegadas para a Conferência Nacional foi muito injusta e a aguerrida delegação da Metropolitana II, tendo como protagonista o "Movimento de Mulheres de São Gonçalo", do qual faço parte, e pelo qual saí delegada, resolveu encabeçar a reivindicação de se modificar a distribuição das vagas, remanejando-as da delegação da Capital e redistribuindo-as entre os demais Municípios da Metropolitana II, composta por 12 Municípios. Como São Gonçalo é o 2º Município em população, resolveu redistribuir as vagas retiradas da Capital. Foi montado um quadro e apresentado na plenária para aprovação. Nós, mulheres antenadas de S. Gonçalo, reunimos as delegações de todos os municípios da nossa Região e articulamos a aprovação daquela nova distribuição das vagas onde todos os municípios da Metropolitana II seriam contemplados, pois antes, havia municípios que não teriam a representação de pelo menos uma delegada. Na plenária realizada, as mulheres do Rio se organizaram contra nós e na hora da votação, a maioria da delegação retirou-se do plenário para evitar que desse quorum. Acontece que todas as demais regiões como Metropolitana I, Baixada Fluminense, Serrana, dos Lagos têm bronca das mulheres da Capital porque em todas as duas Conferências Estaduais anteriores, elas mandaram e desmandaram na plenária por estarem sempre em maioria, mas desta vez quebraram a cara e a plenária aprovou a alteração na distribuição das vagas. A conferência não avançou e vamos concluí-la no dia 30/10, 2ª feira, no Conselho Estadual dos Direitos das Mulheres - CEDIM. Mariléa e Maria da Glória (Glorinha) fazem parte da delegação do Rio de Janeiro e acataram a decisão da plenária por conhecerem o trabalho do Movimento de Mulheres de São Gonçalo naquela cidade. Já conquistamos o Hospital da Mulher, o Centro de Orientação à Mulher - CEON Zuzu Angel, 3(três) Casas onde o Movimento desenvolve projetos com pessoas portadoras de DST/AIDS, com gravidez na adolescência, com esportes para jovens e idosos, com mulheres vítimas de violência doméstica e seus familiares. Estamos terminando e em breve estaremos inaugurando outro (CEOM) Centro de Orientação à Mulher o qual terá o nome da juíza recentemente assassinada PATRÍCIA ACIOLI, que era juíza da 4ª Vara Criminal de S. Gonçalo e parceira do Movimento de Mulheres.
Existe no Municipio, fruto da luta do Movimento de Mulheres, uma Casa Abrigo que acolhe mulheres que denunciam violências domésticas sofridas e que a partir disso colocam suas vidas e a de seus filhos em risco. Quando for marcaaa data da inauguraçao do CEON Patrícia Acioli divulgarei aqui neste espaço.

domingo, 18 de setembro de 2011

ANIVERSÁRIO DO IASERJ - 88 ANOS

Nesta segunda-feira, 19/09/11, o IASERJ comemora 88 anos de muita luta e resistência. Nos últimos cinco anos a coisa vem piorando a cada dia porque é vontade deste governo de Sérgio Cabral demolir o Hospital Central. Ele tem desrespeitado a Constituição Estadual, que no seu Art. 88 atribui ao IASERJ a prerrogativa de ser o Órgão Estadual que presta assistência social e à saúde de todos os servidores estaduais. Isso é uma cláusula pétrea, ou seja para ser mudado só por meio de Emenda Constitucional (EC). Além disso, o governador não pode doar um patrimônio que é dos servidores estaduais sem que haja uma contrapartida. Onde serão instaladas as dependências do Hospital Central "se" as atuais forem demolidas?
Recentemente o governo vem negando aos servidores do IASERJ a estensão de uma gratificação que todos os servidores da rede hospitalar do Estado recebem. No indeferimento citam que o "IASERJ é uma Autarquia e que portanto tem autonomia administrativa e financeira" que impede a SES de conceder qualquer pecúnia. Quando é para o governo desembolsar algum recurso alegam a autonomia do IASERJ, mas que autonomia se a sua arrecadação continua indo para o ralo do "Caixa Único"? Só tem autonomia para atender também à população, sem que receba nenhuma verba do governo federal através do SUS.
Defendemos o nosso IASERJ com garra e não vamos deixar que seja demolido nunca!
Nesta 2ª feira, dia 19-09-11, às 10h, convidamos a todos e todas a comparecerem no pátio da Instituição onde será realizada uma solenidade comemorativa de seu aniversário. Na ocasião serão homenageados(as) os(as) servidores(as) que lá trabalham há mais de quarenta anos. VIDA LONGA PARA O IASERJ! SALVEM O IASERJ!

SINDSPREV/RJ COMUNITÁRIO SANTO ALEIXO: Concessionária Rio - Teresópolis não entra em acor...

SINDSPREV/RJ COMUNITÁRIO SANTO ALEIXO: Concessionária Rio - Teresópolis não entra em acor...: Depois de várias tentativas e diversas manifestações em pedágios do município a (CRT) ainda não entrou em um acordo com moradores do municip...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Aprovada as O.S. na ALERJ

Alerj aprova privatização da saúde

13/09/2011

Por 50 votos favoráveis e 12 votos contrários, o plenário da Alerj aprovou, na tarde desta terça-feira 13, o Projeto de Lei (PL) nº 767/2001, que entrega a gestão dos hospitais estaduais às chamadas ‘organizações sociais’, forma disfarçada de privatização.
Representantes de movimentos sindicais e sociais que lutam contra a privatização da saúde pública vão, a partir desta semana, denunciar todos os 50 deputados que votaram a favor do PL 767/2011. A denúncia será constante e feita especialmente nas bases eleitorais de cada um dos parlamentares que apoiaram a privatização da saúde do estado. Cartazes com nomes, fotos e partidos desses deputados também serão produzidos.
A votação desta terça-feira foi um dos episódios mais vergonhoso da história da Alerj, cuja presidência chamou a tropa de choque da PM para impedir que centenas de servidores, moradores de comunidades carentes e usuários dos serviços públicos de saúde ocupassem as galerias daquela casa legislativa para protestar contra a privatização. Em clima tenso, os manifestantes permaneceram do lado de fora, nas escadarias, denunciando à população o golpe tramado pela maioria dos deputados em conluio com o governo Cabral Filho (PMDB), autor do Projeto de Lei.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

ATO na ALERJ contra a implantação das OS na rede hospitalar estadual

Desde 2ª feira já sabíamos que o governo havia catequisado os deputados de sua base aliada para aprovarem o Projeto de Lei que implanta as Organizações Sociais na gestão da rede hospitalar estadual. Tivemos a cereza disso na reunião do Fórum da Saúde que ocorreu na sede do SINDSPREV/RJ, no dia 12/09, a partir das 19h. Todos os representantes das entidades tinham a certeza de que a coisa já estava aprovada de antemão mas isso não impediu que nos organizássemos, com faixas, som, ovo, fitas brancas e cédulas de dinheiro falso para apuparmos os deputados vendilhões dos servidores públicos. Numa última tentativa de sensibilizar pelo menos os deputados de primeiro mandato, enviei para todos eles, um texto que escrevi, mostrando a minha preocupação com o destino do RIOPREVIDÊNCIA, no caso da aprovaçãodas O.S., uma vez que elas são de direito privado e para contratar trabalhadores o farão pelo regime da CLT e consequentemente eles serão descontados para a previdência do INSS, o que ocasionará uma falta de arrecadação do Fundo de Previdência social dos servidores estaduais estatutários, o RIOPREVIDÊNCIA que desde que foi criado há a necessidade do Tesouro complementar a folha de pagamento das pensões e aposentadorias dos servidores estatutários.


















segunda-feira, 12 de setembro de 2011

domingo, 11 de setembro de 2011

Conheça 6 razões que falam contra a proposta das OS's

Nesta terça-feira, às 14 horas, ato contra a implantação das OS's na Saúde Pública do Estado do Rio de Janeiro. Participe.

Seis razões que falam contra a proposta das OS.
  1. A quebra do "Sistema", na forma concebida originalmente pelo SUS.
Como os hospitais, gerenciados por uma entidade de direito privado, a OS, passaria a trabalhar sob a lógica do mercado, há grande possibilidade da cadeia de serviços que garante ao SUS a condição de SISTEMA, interromper sua linha de transmissão, ou seja, deixar de operar de forma integrada, como o faz hoje. Interrompe também, o ideal de solidariedade que perpassa o Sistema Único de Saúde.
Hoje, o SUS é praticamente refém do setor privado que detém mais de 75% dos leitos hospitalares. Esta correlação foi construída históricamente, inclusive com financiamento do governo à construção do setor hospitalar privado. Estes hospitais na maioria da vezes agem contra o SUS e os usuários do sistema de saúde, na medida que, tendo como objetivo central da sua atividade, o lucro sobre a doença, fazem atendimento seletivo, internando somente os casos onde o tratamento é lucrativo. Não garantem sua inserção no sistema de referência e contra-referência de uma determinada rede assistencial de saúde por se negarem a uma relação efetiva com a rede básica do SUS. Produzem procedimentos muitas vezes desnecessários, conduzidos apenas pela lógica da produção/faturamento. Esta situação deverá se agravar mais ainda, na medida em que ocorrer o repasse para as OS de estabelecimentos hoje sob gestão do poder público.
  1. A extinção do quadro de servidores públicos da Saúde, nos estabelecimentos gerenciados por OS.
O quadro estatutário atual da saúde, será gradativamente extinto para dar lugar a um quadro contratado via CLT. Haverá portanto, uma gradativa substituição do quadro funcional nestes estabelecimentos, com a consequência imediata da falta de estabilidade, abrindo margem para o clientelismo na contratação de pessoal para estes estabelecimentos sob gestão das OS.
O objetivo de se construir um quadro de servidores da saúde, com isonomia, plano de cargos e carreiras, ou mesmo de elaborar uma NOB para o RH, como tem sido discutido em fóruns de Recursos Humanos da saúde, fica muito mais longínquo se a proposta das OS ganhar contornos nacionais e expansão junto ao SUS.
  1. A gestão de RH, desafios atuais e no quadro das OS.
Nas OS, a gestão de RH é predominantemente centralizadora, autoritária e normativa. É garantida, através do controle do trabalho por expedientes administrativos. No entanto, o setor público tem servido de laboratório a novas experiências de gestão, onde são oferecidos aos recursos humanos, processos de trabalho alternativos, com maior grau de autonomia no exercício profissional, combinada à responsabilização. Algo ainda incipiente e pouco expressivo, mas que disputa no micro espaço da organização do trabalho, com o modelo tradicional e pode inaugurar um modo novo de lidar com os recursos humanos, tão essenciais no trabalho em saúde. No entanto, isto só é possível, em estabelecimentos onde o profissional opera sob a lógica solidária, sob valores éticos que permeiam a questão da saúde como direito de cidadania, sob uma nova consciência do papel transformador do trabalho. A mudança dos hospitais públicos para a gerência de OS, operando sob a lógica do mercado, quebra com esta possibilidade nova, mesmo que experimental, mas rica de objetividades e subjetividades, construtoras de um devir com bases humanitárias e de justiça social.
  1. A saúde como direito público, o mercado e a opção das OS.
A princípio supõe-se que as OS, de um lado, investidas do ideário mercantilista, e de outro, fazendo a gestão de um estabelecimento hospitalar público, viveria o sofrido conflito shakesperiano do "ser ou não ser?", público ou privado?. Ingenuidade de quem pensar assim.
A OS, vai dividir os serviços que presta, com dois tipos diferentes de clientela: 1. O usuário dependente do sistema público. 2. O usuário que paga pela assistência através dos seguros e planos de saúde privados. Operando sob o ideário neoliberal, sendo uma entidade de direito privado, as leis mercantis definirão em muito a relação do hospital sob gestão da OS e os usuários. O mercado é assaz impessoal e cruel para priorizar o lucro através da sua atividade e não a resolução do problema de saúde que aparece, caótico muitas vezes, na unidade assistencial. Estes estabelecimentos naturalmente, darão prioridade ao atendimento à população pagante, reduzindo a oferta de serviços no sistema Universal, contribuindo para um menor grau de cidadania em relação aos direitos à assistência à saúde.
  1. O modelo de assistência e as OS, entre a necessidade e os limites rígidos do mercado.
Os serviços de saúde, na sua dimensão operacional, são a instância mediadora entre o que é ofertado e as necessidades de saúde da população, ou seja, é o lugar de encontro entre prestador e usuários. A forma como se dá esse encontro, define o perfil de assistência que se tem e os resultados são verificados, através da eficácia, resolutividade, satisfação de usuários e trabalhadores e custos dos serviços.
Um serviço de saúde centrado no usuário, trabalha principalmente a partir da relação que se estabelece entre o profissional e a clientela dos serviços, orientada por princípios éticos, ideológicos e de valores que são da instituição, do trabalhador e do usuário, todos envolvidos na relação. Essa mediação é exercida de um lado, e prioritariamente, por uma opção ideológica do entendimento que saúde é direito público e faz parte da construção da cidadania, e de outro lado, secundariamente na maioria dos casos, por uma "razão instrumental" que opera a partir de determinados recursos tecnológicos, com o objetivo de resolver o problema de saúde do usuário.
Nos equipamentos públicos, tem sido possível experimentar modos de operar o trabalho, com base nestes parâmetros, e ainda em princípios humanitários e de solidariedade, configurando assim, um modelo assistencial em padrões societários que apontam para a construção de um futuro que parte do princípio que a saúde é um direito público. Esse tipo de modelo, operado por esse novo modo de encarar e trabalhar a assistência à saúde, só é possível num sistema que é público e portanto, não vive o seu cotidiano pressionado pelos interesses e a ideologia do mercado.
Com os hospitais públicos, geridos por entidades de direito privado, as OS, o trabalho em torno de um novo modelo de assistência, que aponte para as diretrizes relatadas acima, será impossível, dado a natureza mercantil que direciona a assistência. Além disto, a tendência destes estabelecimentos é o de trabalhar apenas sob a lógica da "razão instrumental" e conhecimentos bastante estruturados, bloqueando qualquer possibilidade de mudança no modo de fazer saúde.
  1. O Controle Social das OS.
Há duas razões para se duvidar de que haverá controle social dos estabelecimentos geridos pelas OS. A primeira delas diz respeito ao fato de que, na Medida Provisória aprovada, que cria as OS, não há nenhuma menção ao controle externo das mesmas. Por serem estabelecimentos regulados através de um contrato de gestão com o poder público, o seu funcionamento será fiscalizado pelo governo que fará o controle da entidade. Pela MP, o Ministério Público só agirá contra os dirigentes das OS a chamado do governo, limitando assim, a ação controladora da sociedade.
Outra razão, diz respeito ao fato de que os órgãos de controle social do SUS, os Conselhos de Saúde, embora detenham poder para controlar e fiscalizar Sistema Único de Saúde, e assim poderão exercer pressão sobre os estabelecimentos administrados pelas OS, têm limites óbvios quando se trata de uma entidade de direito privado, e pouco poderão fazer no que diz respeito às ações resultantes da natureza privada destas entidades.


Fonte: Túlio Batista Franco

Psicólogo sanitarista
Mestrando em saúde coletiva pela UNICAMP



Para ler mais clique aqui.

Ato Público da Saúde do Rio de Janeiro contra entrega dos serviços públicos à gestão das OS'S







Nesta 3ª feira, dia 13, às 14h, na ALERJ, ato público contra a implantação das O.S. na rede hospitalar estadual. Venha dizer NÃO contra este projeto que privatiza a saúde do Estado do Rio de Janeiro.l

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Profissionais da Educação suspendem greve


Chega ao fim a greve dos profissionais da educação, em assembleia realizada hoje, prevaleceu a decisão de suspender a paralisação mas a luta por melhores salários e uma educação de qualidade prossegue mobilizando com força  a categoria.

Para os servidores do Iaserj, solidários com a luta liderada pelo Sepe, a greve da educação promoveu a defesa da instituição como ponto de pauta do movimento. A luta pela reconstrução do Instituto é tarefa prioritária para o funcionalismo público estadual, sem assistência médica desde que Garotinho, com apoio de Cabral, extinguiu os 2% de desconto em folha.

Na prática, o Iaserj passou a atender os usuários do SUS, sem receber nenhum recurso  a mais por essa ampliação, para agravar a situação, o quadro de funcionários é insuficiente, pois há mais de 20 anos não é realizado concurso para o instituto.

A resistência contra a destruição do Iaserj, encontrou na greve dos profissionais da educação, um valioso espaço de repercussão da realidade vivida no hospital e nos dois ambulatórios restantes, a consciência transformada em atitude pode ser observada na foto (acima ) em que a ex-dirigente do Sepe, Florinda Lombardi exibe uma  faixa em prol da salvação do Instituto.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Roleta Russa IV

Suly  Aires

Somos Incompetentes

Um médico psiquiatra escreveu um artigo em um jornal de grande circulação na cidade do Rio de Janeiro,que me chamou à atenção. O tema do artigo “Somos Todos Incompetentes”, (nesse artigo ele cita queuma pessoa pode ser competente em uma atividade humana, e em outra, verdadeiro desastre!). Essa frase caicomo uma luva nos recentes acontecimentos que tem ocorrido em nosso Estado.

O Governador Sérgio Cabral Filho, foi inábil e imaturo na negociação (se é que existiu!) com os
Bombeiros Militares. O ato de mandar o pessoal do Bope (Batalhão de Operações Especiais) para
invadir o Comando Geral do Corpo de Bombeiros, a fim de retirar os militares que ali protestavam por
dignidade e melhores salários, com condições de Saúde e Segurança no Trabalho; poderia tornar-
se uma tragédia de grande proporção, a quantidade de militares Bombeiros era maior do que os militaresda PM naquele local, se os bombeiros tivessem reagido aos policias militares, seria uma carnificina.

Graças a Deus os militares Bombeiros são pacíficos e estavam com seus familiares e amigos num local queacreditavam estarem seguros (Eles não seriam irresponsáveis para levarem seus entes queridos para seremmassacrados) tudo que desejavam é serem tratados com respeito.Imagine se houvesse reação dos mesmos, poderia transforma- se em uma grave crise institucional para nossafrágil democracia.
O Governador Sérgio Cabral Filho, como todos os Governadores da Federação são agentes políticos,
o cidadão investido de mandato eletivo para exercer por um determinado período, o comando superior
(hierárquico) da administração pública. Porém falta nele a visão de um Estadista e o coração de um
servidor publico, que dão tudo de si para que máquina do Estado funcione.

Seu destempero ao lidar com conflito já é conhecido pelos servidores da Saúde. (quem não se lembra daagressão verbal aos profissionais médicos, quando os chamou de vagabundos!) Nós servidores da Saúde, já conhecemos esse cidadão, sabemos que ele não cumpre palavras empenhadas; Se não vejamos!...
A. Comprometeu-se a implantar o plano de cargo e salário dos servidores da saúde aprovado desde 2003.

B. Comprometeu-se a recuperar o IASERJ e num ato covarde e inconstitucional doou o
hospital Central do IASERJ para o INCA para ser demolido e os dois ambulatórios (Madureira e
Penha) doando para o município.

C. Desativou o hospital São Sebastião, transformando no “Hospital Favela”. Com grande prejuízo
para a população do Rio de Janeiro que perdeu esse nosocômio que era referência em doenças
infectocontagiosas.
D. Desativou o Hospital Pedro II, deixando as comunidades da Zona Oeste sem o atendimento desse
Hospital. É lamentável que ainda tenhamos que suportar por parte desse senhor tanta inabilidade na relação humana e incompetência na administração das coisas publicas.
Que Deus nos proteja e livre- nos desse cálice de fel.


Suly Aires
Diretor de Ação Social, Esporte e Cultura da AFIASERJ.
Representante da FASP/RJ no CIST-SES.RJ
Técnico de Segurança no Trabalho
Registrado no Ministério do Trabalho

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Ato pela saúde

No dia 2 de agosto, a partir das 13 horas, servidores e usuários dos serviços de saúde do Rio de Janeiro participarão de ato nas escadarias da Alerj contra o desmonte do setor no estado. É um protesto contra o desmonte e a privatização das unidades públicas de saúde no Estado.
Entre as reivindicações apresentadas pelo movimento, estão:

  • Fim do desmonte e da privatização dos hospitais do Estado.
  • Por uma saúde pública de qualidade
  • Concurso público imediato
  • Regularização dos 10 mil concursados da Fesp
  • Reposição salarial
  • PCCS

domingo, 17 de julho de 2011

Ato Educação com Saúde

Foi realizado no último dia 12/07, no pátio do Hospital Central do IASERJ, o Ato com os servidores, os usuários e os profissionais de Educação que se encontram em greve por melhores condições de trabalho e de salários.
Mariléa Ormond, presidente da Associação dos Funcionários do IASERJ (AFIASERJ) iniciou o Ato dando os informes sobre em que pé está a ameaça de demolição do nosso hospital por parte do governo Sergio Cabral. Informou sobre a sua ida à Brasília onde em comissão formada por ela, Dra Cristina (do CETAFE), Dra Lúcia Guedes, advogada da AFIASERJ e demais membros. Em Brasília reuniram-se em audiência com o Ministro da Saúde e expuseram toda a negociata que Sergio Cabral fez com o ex- Ministro José Temporão onde acordou demolir o IASERJ para que em seu terreno se amplie o INCA. Explicou todo o absurdo desse acordo porque o IASERJ não é do Estado e sim patrimônio dos Servidores Estaduais que continuam a contribuir c0m os 2% para saúde e assistência social, conforme a Constituição Estadual prescreve em seu Art. 88, que é uma cláusula pétrea, ou seja só pode ser mudado através de uma constituinte estadual, mediante a apresentação de Mensagem do Governador para a ALERJ e esse projeto deverá ter a aprovação de pelo menos 2/3 dos deputados estaduais e não temos culpa se o governo desvia esse percentual para a previdência, alocando nela a soma desses 2% com os 9% que eram do extinto IPERJ e agora passou para o RIOPREVIDÊNCIA.
Mariléa também comunicou que fez denúncias junto aos órgãos federais: Conselho Nacional dos Ministérios Públicos porque já existem mais de dezesseis processos contendo denúncias contra o governo sobre o IASERJ e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPERJ) nunca deu nenhuma resposta; entregou por escrito denúncias à AGU, ao TCU, à DPU, ao Ministério do Trabalho para envolver aquelas autoridades nesta questão do IASERJ.
as lideranças do Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (MUSPE) presentes ao Ato fizeram suas intervenções, sempre defendendo a manutenção e reestruturação do hospital sendo muito citado o fato de que o governo Sergio Cabral tem a intençõ de privatizar toda a área de saúde do Estado, haja vista o que aconteceu com o Hospital Estadual Pedro II que fopi vítima de um incêndio criminoso e logo após foi doado ao Município , que por sua vez entregou a gestão a uma OS (Organização Social) mas as obras de infraestrutura estão sendo feitas com dinheiro do Estado, ou seja da população. O mesmo acontece com os ambulatórios do IASERJ de Penha, Gávea e Madureira, que o governo de Sergio Cabral doou para o Município do Rio de Janeiro e cujas obras estão sendo feitas com dinheiro do Estado, ou melhor com o nosso dinheiro.

Luta Educadora: Quem somos nós!?

Luta Educadora: Quem somos nós!?: "Um novo coletivo no SEPE-RJ: O Campo Luta Educadora Por Jane Barros e Jonathan Mendonça
Luta Educadora Jonathan Mendonça ..."

terça-feira, 12 de julho de 2011

Greve dos profissionais de educação do RJ!




Luta dos profissionais da Educação completa um mês sem que o governo do Estado se comprometa em atender as principais reivindicações da categoria, nesta terça-feira, servidores ocuparam a sede da Secretaria Estadual de Educação com a intenção de obter respostas do governo. Eles decidiram manter o acampamento  até que o governo os receba em audiência.

Os servidores do Iaserj se solidarizam com os profissionais da Educação assim como se solidarizaram com o  movimento dos bombeiros,  a luta por melhores salários e melhores condições de trabalho une o funcionalismo público do Estado do Rio de Janeiro.

Professores do Estado acampam na Rua da Ajuda



Fonte: Rodrigo de Souza




Servidores públicos  estaduais promoveram,  nesta terça-feira, ato público contra a demolição  do Hospital Central do Iaserj.  Desde 2007, quando o prédio foi cedido ao Instituto Nacional do Câncer (Inca), que o governo do Estado não investe na instituição.

Mantido apenas com verba para o custeio, o Iaserj surpreende:  em 2011, obteve os melhores resultados dos últimos 5 anos. São mais de 40 serviços médicos em funcionamento, entre eles, o Promusa, Programa Mulher Saudável, atendendo mensalmente 3.000 pacientes,o Cetafe, centro de  tratamento de feridas, a fisioterapia, com mais de 2000 atendimentos mês, além de serviços laboratoriais e exames..

A resistência contra o desmantelamento do instituto, une servidores e beneficiários, o ato de protesto contou com a participação dos profissionais da educação e demais servidores estaduais,   estiveram presentes, representantes de Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Niterói e Zona Oeste do Rio de Janeiro. O diretor de assistência, Nelson Ferrão, afirmou que a luta do Iaserj  não é apenas para  garantir a estrutura  física, "nós não lutamos por paredes mas por manter um atendimento de qualidade à população", afirmou.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ato Público no Iaserj






Nesta terça-feira, 12 de julho, às 10h, profissionais da educação em greve realizam ato público no pátio do Hospital Central. A participação de todos é de vital importância para reforçar a inclusão do Iaserj na agenda de prioridades dos movimentos sociais do Estado. 

Colabore na mobilização, divulgue e participe.

O Iaserj Vive


O IASERJ VIVE

Vera Lúcia Louro Simões



O IASERJ VIVE

Sou odontóloga do IASERJ desde agosto de 1998, entrei numa época em que contávamos com vários profissionais em ambulatórios localizados na Penha, Gávea, Maracanã, Madureira, Campo Grande e Niterói e em dois hospitais: o Central e o Eduardo Rabelo. Havia atendimentos em especialidades como endodontia (tratamento de canal), ortodontia (aparelhos para correções dentárias), periodontia (tratamento da gengiva), confecção de próteses parciais e totais e cirurgias de alta complexidade (buco-maxilo-faciais); e contávamos com uma estrutura de fornecimento de material que não deixava a desejar em nenhuma das especialidades.
Com o passar das gestões, a odontologia do Estado do Rio de Janeiro, foi ficando abandonada pelos governantes e com isso os profissionais foram desmotivando. Fomos sendo ¨encurralados¨ de todas as formas com o passar do tempo e o ápice do nosso desespero chegou em 2009 com a possibilidade de desapropriação do único hospital ao qual ficamos restritos: Hospital Central.
Nesta fase a atuação da AFIASERJ foi imprescindível e muito importante para nos fazer entender nossa importância e nos manter com esperança no futuro. Em setembro de 2010 mais um alento, fomos ¨brindados¨ com a nomeação do Dr Nelson Ferrão para a direção de assistência do IASERJ. Em pouco tempo ocupando o cargo, não poupou esforços e transformou a reativação da odontologia numa questão de honra. Com sua garra e determinação vimos ¨uma luz no fim do túnel¨, e em novembro de 2010 o ambulatório de odontologia no Hospital Central do IASERJ foi reativado atendendo aos funcionários estaduais e dependentes, e usuários SUS.
Nossos atendimentos são realizados diariamente e os procedimentos que oferecemos são: profilaxia, tartarotomia, aplicação de flúor, restaurações em resina fotopolimerizável e amálgama, exodontias simples e elementos inclusos. Atualmente é o único hospital estadual que possui atendimento odontológico ambulatorial, nosso material é comprado com recurso da direção do hospital e colaboração de colegas que, por terem consciência de sua importância, se empenham em manter o ambulatório em funcionamento. Contamos também com um serviço de emergência (localizado no SPA), que tem capacidade para resolver desde pequenos problemas (abscessos dentários) a exodontias e suturas (que não dependam de centro cirúrgico – que se encontra desativado no momento).
No primeiro mês de funcionamento (novembro de 2010) realizamos 120 atendimentos (incluindo consultas, restaurações, aplicações de flúor...) e em maio de 2011 chegamos a 500 atendimentos, dos quais aproximadamente 50 % são usuários SUS.

Aos poucos, estamos revertendo o quadro de abandono em que nos encontrávamos, em breve veremos o IASERJ que todos nós um dia escolhemos para trabalhar; por nos orgulharmos dos serviços prestados aos seus beneficiários e por querermos dar continuidade à tão importantes realizações.

            Com o empenho de todos, tal qual um FÊNIX, o IASERJ ressurgirá das cinzas e seremos participantes ativos de tal fato, seja através de eventos ou simplesmente tendo a oportunidade de exercer nossas profissões com dignidade, devolvendo à população a confiança no setor da SAÚDE, que vem sendo tão dilapidado ultimamente.

Vera Lúcia Louro Simões
Odontóloga – Diretora da Odontologia

domingo, 3 de julho de 2011

Salvem o Iaserj: Evitem a demolição de um hospital público

Como vimos no post anterior, servidores e usuários do Iaserj lutam diariamente para manter funcionando uma instituição de saúde com um histórico de serviços prestados à comunidade. Para ajudar nesta luta, um vídeo circula na rede com argumentos consistentes e irrefutáveis.

Você pode contribuir para salvar o Hospital Central do Iaserj,  espalhando este vídeo para os seus amigos nas redes sociais. É só divulgar este vídeo. Não perca tempo pois o processo de demolição do Iaserj está em curso. Juntos podemos fazer a diferença, sensibilizando as autoridades estaduais e federais para a necessidade de manter o hospital funcionando.



Salvem o IASERJ from Rmaia on Vimeo.

sábado, 2 de julho de 2011

Profissionais e pacientes da Medicina Física promovem festa junina


Cachorro Quente, bolo, paçoca, Pé-de-moleque, pães, pastas e até uma deliciosa Sopa de Ervilha Vegetariana foram alguns dos pratos que fizeram a delícia da festa Junina promovida pelos profissionais e pacientes da Cinesioterapia, do serviço de Medicina Física do Hospital Central do Iaserj. 

O encontro,  promovido na última quinta-feira, dia 30, acontece há mais de 10 anos, no entanto, a   confraternização entre os servidores e usuários da instituição tem sido marcada nos últimos anos por ameaças de transferências e fechamento da unidade hospitalar.

A Fisioterapia do Hospital Central aumentou, nos últimos meses,  o número de atendimentos . Segundo o responsável pelo setor, Suli Ayres, a melhoria no atendimento, só é possível graças ao compromisso  dos funcionários com o serviço.

As confraternizações são comuns na Fisioterapia: no Natal  ou nas festas juninas, há sempre motivos para participar, é quando se observa o trabalho desenvolvido pelas fisioterapeutas Anilsa Nolasco, Rosana Soares e Heloisa Garcia,  elas garantem o ambiente colaborativo que se reflete na solidariedade e na  alegria estampanda na face dos pacientes.

Para Anilza Nolasco, apesar da falta de condições,  o serviço não acabou porque os servidores se reúnem e tem compromisso com a clientela: " É um esforço cooperativo, pois as pessoas precisam de estrutura de apoio, falta material, mas os pacientes contribuem trazendo bolinhas, esteiras, cabos de vassouras, tudo para não parar o tratamento" afirmou. 

As confraternizações no Hospital Central provam  que apesar das adversidades, servidores e usuários são capazes de se unir para obterem soluções para o futuro do Iaserj. Enquanto isso, aguardam ansiosamente, que o governo do Rio  se sensibilize e invista na instituição, que desde 1932 se constitui no único plano de saúde dos servidores públicos estaduais. 




Quitutes na festa junina da Fisioterapia

Profissionais e pacientes se confraternizam

A mesa junina repleta de doces e salgados


terça-feira, 28 de junho de 2011

Afiaserj em Brasília

A direção da Afiaserj está em Brasília, lutando pela preservação do Iaserj. Segue o relato dos representantes da entidade,  enviado por email para este blog:

AFIASERJ em BRASÍLIA
( Enviado por  Mariléa e Cristina Maia).

Hoje dia 27 de junho fomos recebidos no Tribunal de Contas da União e
protocolamos uma denúncia sobre as irregularidades presentes no ato de
Cessão de Uso com Demolição ,feito pelo Governador do Estado do Rio de
Janeiro, do Hospital Central do Instituto de Assistência dos
Servidores do Estado do Rio de Janeiro -IASERJ- a favor do Instituto
Nacional do Cancer- INCA -.MANIFESTAÇÃO 37650
Fomos recebidos no Conselho Nacional do Ministério Público pela
Conselheira Claudia Maria de Freitas Chagas e protocolamos denúncia
que deu origem ao  Processo 694/2011-46.
No fim da tarde comparecemos a audiência com a senhora Eliane
Aparecida da Cruz , assessora especial do Ministro da Saúde , onde
questionamos a posição do Ministério da Saúde quanto as
irregularidades que envolvem a Cessão de Uso com Demolição  do
Hospital Central do IASERJ  a favor do INCA.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Assembleia Geral da Afiaserj

A Associação dos Funcionários do Iaserj convida para Assembléia a ser realizada no auditório da Cardiologia do Ambulatório do Hospital Central, na próxima terça-feira, dia 21, às 9:30h.  Na pauta, temas como o andamento do Plano de Cargos, Carreira e Salários e os detalhes da cessão do terreno do Hospital Central para o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

O comparecimento e a participação de todos é de máxima importância.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Dados comprovam melhorias no atendimento do Iaserj

 Dados estatísiticos  divulgados pela direção do Iaserj, indicam que em fevereiro deste ano, dobrou o número de atendimentos ambulatoriais, o mesmo ocorreu com as internações no CTI, no SPA E NA clínica médica, também dobraram os exames laboratoriais e de exames por imagem. Segundo a direção da instituição, não houve perda de qualidade, conforme atestam os indicadores hospitalares.

As informações divulgadas pela própria direção do Iaserj comprovam que a luta pela preservação do Instituto, proposta pela dire diretoria  de assistência,  foi abraçada pela  servidores, todos os espaços e equipamentos disponíveis estão sendo utilizados, provando a necessidade da manter  o Iaserj funcionando no  sistema de saúde do Rio de Janeiro.

O Iaserj tem futuro, como diz, o diretor de assistência, Nelson Ferrão, a instituição continua viva, crescendo e melhorando. Esperamos que todos, funcionários,usuáros  e governo, compartilhem desta idéia.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Bombeiros promovem manifestação nas escadarias da Alerj

Os bombeiros do Rio de Janeiro estão em

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Deputado denuncia descaso com a saúde pública

DEPUTADO PAULO RAMOS - A cada dia o governo demonstra estar disposto a aniquilar a Saúde Pública em homenagem à iniciativa privada.


DISCURSO DO DEPUTADO PAULO RAMOS
Em primeiro lugar quero dizer que não pode pairar qualquer dúvida, nem na alma do mais distraído cidadão, que a Saúde no Estado do Rio de Janeiro é uma verdadeira calamidade e supera em muito todas as demais calamidades ocorridas neste ano em nosso Estado, inclusive a da Região Serrana, porque a calamidade pública ocorrida naquela região tem mobilizado esforços na busca de solução para os vitimados. Mas a calamidade da Saúde em nosso estado é continuada e não percebemos nenhuma iniciativa do governo na busca de solução. Ao contrário, a cada dia o governo demonstra estar disposto a aniquilar a Saúde Pública em homenagem à iniciativa privada.

Para citar somente alguns dados: o Rio de Janeiro é campeão brasileiro de tuberculose, é campeão mundial de hanseníase, a lepra. A epidemia de dengue está aí, vitimando pessoas; o número vai crescendo a cada dia.
Tenho visto alguma manifestação de inconformismo, mas é preciso lembrar de que o Governo do Estado fechou o Instituto de Infectologia São Sebastião, no Caju, que ia completar 119 anos. Dissolveu; desmobilizou as equipes de cientistas, profissionais muito conhecidos no mundo inteiro, pesquisadores.

Quando do último ano de funcionamento do Instituto de Infectologia São Sebastião, houve, durante outra epidemia de dengue, a procura de mais de 2mil infectados, que lá compareceram para tratamento. Não houve nenhum óbito! Hoje é preciso dizer que as consequências para a população, a começar pela falta de prevenção em relação à dengue, e as consequências para resultados tão acentuadamente negativos se devem também ao Instituto de Infectologia São Sebastião. Os profissionais de Saúde ainda estão por aí, dispersos.

O Governador do Estado está desativando a rede Iaserj, entregando às prefeituras municipais os postos do instituto, rede de saúde destinada a atender o servidor público e seus familiares. A rede Iaserj retirava do sistema geral milhares de pacientes. O Iaserj central vai ser implodido para dar lugar a uma instalação do Instituto Nacional do Câncer. E mesmo funcionando hoje com os precários meios disponíveis, o Iaserj central tem apresentado resultados no atendimento que chegam a ser surpreendentes, mas isso é devido à dedicação dos profissionais de saúde, do instituto, servidores públicos que lá trabalham.

O Hospital Pedro II foi alvo de um atentado – já que o assunto da vez é Osama Bin Laden –, pois o transformador que explodiu foi devido a ato criminoso – isso fazia parte do projeto – e o hospital foi desativado. Depois da explosão, da desativação, o hospital está com suas portas fechadas, dizem que passando por uma grande obra. Os profissionais de saúde, desesperados, foram transferidos. O Hospital Rocha Faria não tem condições de atender à demanda, uma vez que já estava superlotado enquanto o Hospital Pedro II ainda funcionava. O sofrimento da população é muito grande, não apenas pela falta de atendimento; tem aumentado o número de óbitos; as pessoas estão morrendo em Santa Cruz e adjacências em função do fechamento do Hospital Pedro II.
Em relação do Hospital Pedro II ainda não temos o resultado do inquérito. Afinal de contas, o Governo investigou a si mesmo para chegar à conclusão nenhuma, porque o objetivo, obviamente consiste em abafar o resultado. A investigação não poderia chegar a lugar nenhum, porque o crime foi perpetrado em função da decisão política do governo do Estado de fechar o Hospital Pedro II para depois transferir sua gestão ao Município do Rio de Janeiro, para entregar a uma OS.
Por último, após sucatear e esvaziar o funcionamento do Hospital Pedro II, fechou definitivamente o Hospital da Polícia Civil, um hospital que em outras épocas atendeu e bem a muitos policiais civis e seus familiares.
Poderia sim, para demonstrar o descaso para com a área da Saúde o governo insiste – depois de várias decisões judiciais – em não cumprir o Plano de Cargos, Carreiras e Salários, aprovado nesta Casa no ano de 2002. Ao não cumprir a lei, o governador comete crime de responsabilidade. Já tive a oportunidade de denunciar nesta Casa que crime de responsabilidade praticado pelo governador quem julga é o Poder Legislativo.

Já encaminhei, mas a denúncia não anda porque o governador conta com maioria esmagadora nesta Casa. Mas não posso admitir nem aceitar todos esses escândalos. E eu estou tratando das questões que chamo assim, mais óbvias. Mas tem a corrupção entranhada na área da Saúde: superfaturamentos, compra de medicamentos desnecessários, enfim, a população está denunciando. Há de se imaginar uma família que está sendo supliciada porque, em estando doente no hospital um de seus familiares, ele foi levado de volta para a sua residência. Disseram: “É para ele morrer com dignidade”.

Deputada Janira Rocha
"Se por acaso nós conseguirmos fazer com que esta Casa apure o ocorrido no Hospital Pedro II, eu me coloco desde já como testemunha, porque eu já era Deputada Estadual e estava dentro do Hospital Pedro II no dia do suposto incêndio. Então, gostaria de dizer que se por acaso esta Casa quiser investigar o fato, além de outras testemunhas, aqui dentro mesmo há uma Deputada que estava no hospital no dia do incêndio".

Concluindo: O projeto de resolução para criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar todas as denúncias na área de Saúde do nosso Estado precisa pelo menos ser votado. Se o governador do Estado tem maioria para fazer com que uma denúncia pela prática de crime de responsabilidade apresentada por um Deputado não tramite, o processo não tem andamento, que pelo menos o projeto de resolução seja votado para que a maioria governamental assuma, diante da população, a responsabilidade pelo descaso, pela não investigação e, portanto, pela impunidade. E esse crime continuado que representa a saúde em nosso Estado, aliás,  em relação ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários, já há reiteradas decisões judiciais determinando ao governo a implementação do Plano. E o governo vira as costas para a população, para os profissionais da Saúde e vira as costas para as decisões do Poder Judiciário.
Não cumprir a lei é crime de responsabilidade e não cumprir decisão judicial também o é. Portanto Sr. Presidente, que todos saibam que a calamidade na área da Saúde é continuada e a responsabilidade é do governo.

Fonte: Mandato PAULO RAMOS.

YouTube -

quinta-feira, 24 de março de 2011

Blogueiro é vítima de atentado

Este blog manifesta sua indignação com o atentado sofrido pelo blogueiro Ricardo Gama, em diversas oportunidades Ricardo cobriu as manifestações dos servidores públicos do estado, em particular os movimentos em defesa do Iaserj.

Diante de mais este ato de violência, exigimos uma investigação rigorosa e a punição dos culpados, a blogosfera tem se manifestado, considerando este crime como um atentado à liberdade de expressão que deve ser repudiado por todos.

Casos envolvendo prisões, torturas e assassinatos de  jornalistas, são comuns em casos de guerra,  a expansão dos meios tecnológicos chamou a atenção para um novo tipo de comunicador, que age muitas vezes,desvinculados dos tradicionais meios de comunicação,  blogs são ferramentas que fornecem mais  recursos para o internauta, a agilidade dos blogs e das redes sociais justifica o prestígio alcançado pelos blogueiros, mas por outro lado, se a fama acompanha quem escreve, por outro, aumenta a vulnerabilidade destes novos comunicadores.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Ouvidoria da AGU esclarece servidora

A resposta da Ouvidoria da AGU  frente à demanda levantada pela servidora Cristina Maia, revela com riqueza de detalhes, o processo de doação do terreno do Hospital Central do Iaserj, versões que coincidem com as explicações dadas em recente audiência pública na Alerj por representantes do governo estadual.

Sem entrar no mérito do processo de doação,( na verdade uma troca entre entes federativos que desconheceu o interesse dos servidores públicos do estado, verdadeiros donos do Iaserj),  é preciso discutir de forma efetiva o futuro da instituição, sem perder o foco, olhando para a realidade, vemos uma organização que tem nos  seus recursos humanos sua maior qualidade. 

Os profissionais do Iaserj preservam o legado e a memória de uma cultura institucional capaz de resistir à décadas de desmonte e sucateamento. São eles que mantém os valores e a missão do Instituto, seu objetivo em garantir a assistência médica aos milhares de servidores do Estado do Rio de Janeiro.

Neste contexto, é preciso pensar em formas de financiamento que recuperem o instituto e  permitam a sua expansão e interiorização. A perda da contribuição dos  2% no salário dos servidores foi mais um duro golpe para os abalados cofres da instituição que já havia sofrido com o caixa único adotado pelo governo estadual em 82, além disso a Prefeitura do Rio instituiu uma nova política de saúde para os servidores municipais, retirando uma importante base de contribuição para o Iaserj.

Nos últimos anos , uma contradição amplia-se o atendimento para usuários do Sistema Único de Saúde, reduzindo ao mesmo tempo o número de unidades de atendimento: a extinção dos ambulatórios da Penha, Madureira e Gávea agravaram a situação do instituto. A nomeação do médico Nelson Ferrão para a diretoria de assistência oferece um novo alento para funcionários e benfeciários, no entanto,  a falta de informações e o desconhecimento sobre o projeto estratégico para o Iaserj (se é que existe um), continua sendo um obstáculo para os que buscam participar de forma engajada na defesa do Instituto.

Leiam abaixo a resposta da Ouvidoria da AGU  à servidora do Iaserj:



Prezado(a) Senhor(a) Cristina M.M.Maia,




A Ouvidoria-Geral da Advocacia-Geral da União (AGU) agradece o envio de sua mensagem e informa 
que ela foi encaminhada à Consultoria Jurídica da União no Rio de Janeiro.

A resposta do órgão anteriormente mencionado encontra-se abaixo reproduzida:

" Eslarecemos que: 1 - houve um acordo entre o Ministério da Saúde e o Município do Rio de Janeiro 
para a permuta de bens, sendo que o INCA receberia o espaço onde se situa o IASERJ (que já estava 
subutilizado)  e que ocupa o quarteirão onde se situa o prédio do INCA I, para que fosse implodido e 
construídos quatro prédios que irão compor o novo campus do INCA, enquanto que o Município do Rio 
de Janeiro receberia, em troca, o prédio onde está situado o INTO que irá migrar para as novas 
instalações, em fase final de conclusão de obras, onde se situava o Jornal do Brasil, na Av. Brasil, além 
de o Ministério da Saúde ter cedido uma ala do Hospital dos Servidores do Estado para a instalação do 
Hospital Municipal São Sebastião (hospital de doenças infectocontagiosas).

2- Fato é que o INTO ainda não concluiu suas obras, que permita a desocupação do prédio onde hoje 
está, o que impede a imediata permuta dos bens.

3- Para resguardar a realização da permuta, foi realizada uma cessão do IASERJ para a União, apenas 
para garantir que o INCA inicie as suas obras, haja vista que há um enorme ganho congregando todas 
as unidades do INCA num único espaço, o que irá facilitar o controle de gastos com vigilância, 
manutenção predial, transporte, entre outros, além de minimizar o sofrimento de pacientes que 
dependem de tratamentos diversos em várias unidades distantes do INCA. Hoje existem cinco unidades 
espalhadas em vários bairros do Rio de Janeiro, o que dificulta o tratamento a paciente de vários tipos 
oncológicos).

4- Foram tomados todos os cuidados para garantir que a licitação tenha a maior lisura possível e foram 
reabertas as conversações com o Município para garantir que as benfeitorias que serão realizadas na 
área do antigo IASERJ fiquem na posse da União quando concretizada a permuta (dependendo da saída 
do INTO para migração do IASERJ).

5- Há o total interesse do Município de remover o IASERJ para o prédio do INTO, pois a estrutura predial 
do INTO é muito melhor do que a já deteriorada estrutura ocupada pelo IASERJ, não havendo 
fundamento no temor de que poderia o IASERJ se acabar, deixando profissionais sem emprego e alguns 
pacientes sem atendimento. Esse não foi o trato feito pelo Ministério da Saúde com o Município do Rio 
de Janeiro.

6- A permuta e adequação do proceder é da competência exclusiva do Ministério da Saúde como gestor 
constitucional dos programas de governo destinados ao atendimento da saúde, atos sobre os quais não 
nos cabe fazer maiores ingerências. Atenciosamente, CJU/RJ."




Sendo o que havia para o momento, colocamo-nos ao seu dispor para efetuar os esclarecimentos que 
forem necessários.

Cordialmente,

Ouvidoria-Geral da AGU

Advocacia-Geral da União

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Novos horizontes para o Iaserj

O diretor de assistência do Iaserj, o médico  Nelson Ferrão, concedeu uma entrevista ao Jornal da Fasp (Federação das Associações dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro) que reproduzimos na íntegra:


Primeiramente agradeço a oportunidade de estar me dirigindo aos milhares de servidores públicos através do jornal da FASP.

Vou lhe sugerir que ao invés de responder às suas perguntas, seja feito um relato da nossa gestão, com as nossas realizações e as propostas futuras. Sendo assim, vamos lá.

Assumimos a Diretoria de assistência do IASERJ em setembro de 2010, com o apoio da Associação dos Funcionários do IASERJ( AFIASERJ ), na pessoa de sua combativa presidente, Dra Marilea Ormond. Encontramos uma situação que pode ser resumida no seguinte: um Instituto em plena desativação e com um quadro de funcionários completamente desestimulados, face às informações da cessão dos prédios do Hospital Central para a construção de um Centro de pesquisas pelo INCa( Instituto Nacional de Câncer ), nos deixando, a todos, inseguros quanto ao nosso próprio futuro.

 Sou funcionário do IASERJ há 26 anos, já dirigi o Hospital Central e agora assumi este cargo que tem por função fazer a coordenação médica de todo o Instituto, que inclui, além do próprio Hospital Central, o Hospital Eduardo Rabello ( Centro de Geriatria e Gerontologia ), e os ambulatórios do Maracanã e de Niterói.

No passado o IASERJ ainda possuía ambulatórios em Nova Iguaçu, Gávea, Penha e Madureira ( estes três últimos desativados recentemente). Como funcionário da casa e sempre lutando pela saúde pública e pela sobrevivência do IASERJ, jamais aceitaria tal missão se não fosse para reconstruir aquele que já foi uma referência em assistência médica e social, além de formador de profissionais, no Brasil. Conhecendo quase todos os servidores do hospital, respeitando-os e tendo deles carinho e admiração, iniciamos nosso trabalho conversando e convencendo os nossos funcionários da importância do resgate da nossa auto estima, mostrando que, somente com uma produção de qualidade, teríamos argumentos contra a nossa "implosão".

 Já no mês de Outubro/2010, no Hospital Central, aumentamos a nossa oferta de atendimento ambulatorial em aproximadamente 70%, fizemos 9.000 atendimentos e procedimentos ambulatoriais, 100 internações ( SPA, CTI e Enfermarias ), realizamos 30.000 exames laboratoriais e 1.400 exames por imagem ( RX, Tomografia Computadorizada e Ultrassonografia ). Para que o servidor público conheça os serviços oferecidos pelo IASERJ, basta acessar o nosso site, já atualizado: www.iaserj.rj.gov.br. Hoje, quase 5 meses depois podemos afirmar, com toda certeza, que o IASERJ está VIVO, CRESCENDO e MELHORANDO. Abaixo algumas realizações e propostas da nossa gestão:









Balanço da Diretoria de Assistência do IASERJ

Início da gestão: Setembro de 2010





Realizações:



No Hospital Central:



- Demos um “choque de ordem” na empresa de limpeza e já temos quase todos os locais com lixeira com tampa e acionamento por pedal (menos de 10% das lixeiras eram assim), além de melhorar a qualidade da higienização (vários locais, incluindo banheiros, eram imundos, mal conservados). Mandamos fazer e manter a limpeza do Pavilhão Cirúrgico que, apesar de desativado, não pode ser abandonado.



- Renormatizamos a maioria dos procedimentos hospitalares como utilização da ambulância, marcação de consultas ambulatoriais, visitas e acompanhamento de pacientes internados (inclusive com crachás), procedimentos a serem tomados quando houver óbito, etc. (parece incrível, mas estas regras simples e normais num hospital de quase cem anos, estavam “esquecidas”).



- Já colocamos ramais telefônicos em todas as áreas do Hospital Central, incluindo CTI, portaria principal e acesso de veículos, Pavilhão Clínico e ambulatório.



- Conseguimos a aprovação do orçamento e conseqüente reparo do vídeo endoscópio/colonoscópio.



- Incentivamos a eleição para a Comissão de Ética Médica.



- Fizemos a Jornada Científica do IASERJ, com palestras de profissionais da casa, como marco inicial da retomada do Centro de Estudos para treinamento e aperfeiçoamento dos nossos funcionários.



- Fizemos um levantamento de todos os funcionários “desaparecidos” e após entrevistas, tiveram que resolver suas situações, com as opções de licença prêmio, licença para tratamento de saúde, licença sem vencimentos, aposentadoria, exoneração ou retornar às suas atividades de maneira que ninguém tenha qualquer vínculo “irregular” na Instituição.



- Realizamos eleição para a Diretoria do Centro de Estudos do Hospital Central.



- Encaminhamento à SESDEC das necessidades de materiais, equipamentos e pessoal necessários para a montagem de 10 leitos de CTI, no sexto andar do Pavilhão Clínico (hoje desativado).



- Elaboramos um projeto para reativação de todo o Hospital Central, caso nos mantenhamos neste atual espaço. (já temos uma proposta alternativa à cessão dos prédios do IASERJ ao INCa, que inclui a manutenção das atuais atividades e a reocupação de todos os prédios com 80 leitos de especialidades clínicas, 90 leitos de especialidades cirúrgicas, 8 salas de cirurgia, 3 salas de RPA e 50 leitos de CTI).



- Inauguração do Ambulatório de Odontologia, com proposta de fazermos cerca de mil atendimentos/mês (obturação, extração, retirada de tártaro, limpeza, aplicação de flúor, orientação para prótese) e ainda com atendimento no setor de SPA para as urgências (único hospital geral da rede pública a fazer atendimento bucal desta natureza) .



- Iniciamos a ordenação e uniformização da carga de trabalho dos médicos, no ambulatório, nivelando por cima, de maneira a aumentar nossa produtividade, sem perda de qualidade (aumento em cerca de 70% das horas oferecidas).



- Realizamos reforma no ambulatório, para mudar o CETAFE (Centro de Tratamento de Feridas) para o segundo andar, com proposta de torná-lo um Centro de Referência Estadual para este tipo de atendimento, que já atua com excelente taxa de sucesso.



- Reformulamos o site do IASERJ, com notícias, eventos e informações atualizadas sobre os serviços prestados em todas as unidades do Instituto (Hospital Central, Hospital Eduardo Rabello, Ambulatórios do Maracanã e de Niterói).



Planejamos:



- Iniciar reforma e pintura gradativa do ambulatório e melhora na ambientalização.



- Reativar o lactário, para manipulação adequada de dietas enterais, melhorando a nutrição dos pacientes e reduzindo custos.



- Iniciar limpeza do antigo auditório do Centro de Estudos (hoje em estado de abandono) para fazermos um estudo de viabilidade de sua reativação.



- Reativar o Setor de Endoscopia Digestiva Alta em curtíssimo prazo e o de Vídeo Colonoscopia em médio prazo.



Ambulatórios Periféricos:



- Reativação no ambulatório do Maracanã dos serviços de Neurologia, Clínica Médica, Otorrinolaringologia, Fisioterapia, Psicologia, Ortopedia e Nutrição, além da Psiquiatria que era o único serviço existente.

Proposta de criar nesta unidade um Centro de Atendimento a Pessoas com Necessidades Especiais.



- Reativação no ambulatório de Niterói dos serviços de Clínica Médica, Ginecologia , Neurologia, Homeopatia, Psiquiatria, Serviço Social, e Psicologia Clínica , inclusive realizando exames preventivos ginecológicos e alocação de um posto de coleta para exames laboratoriais.

Proposta de criação nesta unidade de um Centro de Atendimento Integral à Mulher.







Hospital Eduardo Rabelo



- Mantê-lo como Unidade de Geriatria e Gerontologia,



- Aumentar sua capacidade de internação.



- Criar um Centro de Terapia Intensiva especializada em pacientes geriátricos.