O governador Sérgio Cabral concedeu, nesta terça-feira (1), entrevista à Lúcia Hipólito no CBN Rio. Ao longo do programa foram abordados temas de interesse da população, como segurança, Pré-Sal, saúde, fiscalização de barreiras, Lei Seca e salário dos servidores.
No que diz respeito ao funcionalismo, o governador critica o radicalismo de certos setores mas não consegue explicar como servidores do Iaserj, com mais de 30 anos de Estado, conseguem sobreviver com um vencimento base de R$ 157,04.
Não vale dizer que acrescidos de gratificações este salário pode chegar ao "absurdo" valor de R$ 500,00, nem sendo mágico é possível manter uma família com esta remuneração. Na base da precariedade dos serviços estão, não apenas, os baixos salários. A ausência de ações na área de recursos humanos que trabalhe o clima organizacional da instituição e uma política de valorização dos servidores públicos poderia contribuir para a melhoria da qualidade das condições de trabalho.
Resta a pergunta: ainda é possível acreditar em um diálogo entre governo e servidores no mandato de Sérgio Cabral ? Após 3 anos o que predomina nesta relação é a desinformação, a central de boatos diz que o Iaserj será transferido, os servidores nada sabem, a direção nada responde. Prevalece um silêncio constrangedor.
Que esta passagem de ano signifique a possibilidade de construir novos rumos, que o governo do estado, reconheça a importância do trabalho desses profissionais que buscam desenvolver ações que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população do Estado do Rio de Janeiro.
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