sábado, 12 de dezembro de 2009

Uma luz no fim do túnel?


Maristela Lopes, Mariléa Ormond e Paulo Américo

"O Iaserj não vai acabar", a garantia é da presidente do Iaserj, Maristela Lopes, respondendo aos questionamentos dos servidores,  em assembléia convocada pela Afiaserj, nesta sexta-feira (11). Realizado no auditório da Cardiologia no 2ª andar do ambulatório, o encontro serviu para esclarecer dúvidas a respeito da situação dos  funcionarios  e do  futuro da Instituição

Pariticiparam da mesa, além de Maristela Lopes, a presidente da Associação de Funcionários,  Mariléa Osmond e o advogado da Afiaserj, Paulo Américo.Eles responderam aos questionamentos levantados pelos servidores..


Questões como demolição do Hospital Central,Vale Transporte, Imposto de Renda, Auxílio Alimentação, reestruturação do Ambulatórios, foram discutidas pelos servidores. Além de desmentir o fim do Iaserj, Maristela Lopes informou sobre as dificuldades financeiras da instituição: o orçamento de R$ 128 mil mensais  é insuficiente para pagar as despesas com serviços básicos: somente  a conta da Cedae este mês alcançou a cifra de R$128 mil .

Maristela fez questão de divulgar boas notícias: O Instituto foi vitorioso na ação movida contra a Prefeitura do Rio, a decisão foi em última instância e o município foi condenado a pagar cerca de R$ 35 milhões, medidas jurídicas serão adotadas para que esta quantia chegue aos cofres do Iaserj.

Outra notícia importante é sobre o curso de Gestão em Saúde, uma Pós Graduação oferecida pelo Iaserj em parceria com o Instituto de Medicina da  Uerj, as inscrições, no valor de R$ 65,  serão abertas em breve e o trabalho final do curso será uma projeto que possa ser implantado no Iaserj.

A agenda positiva, no entanto, não elimina a necessidade de continuar lutando, há inúmeros pontos que precisam de respostas imediatas: financiamento, gestão,  planos de cargos, melhoria das condições de trabalho, preservação do partrimônio do Instituto.

Os funcionários sabem que precisam   enfrentar as decisões  do governo, entre elas, a cessão, sem consulta, de um  patrimônio contruído por gerações de servidores públicos que  garantiram por tantos anos uma assistência médica e hospitalar qualificada, considerada  referência nacional em saúde pública.

Um comentário:

  1. Também gostaria de saber quando o Governo Estadual pretende devolver as contribuições descontadas em favor do IASERJ, já que não temos nenhum atendimento médico como servidores estatutários. Entrei no estado em 1974, aposentei em 2008 e nunca pude utilizar os serviços médicos para os quais recebia desconto mensal em meu contracheque.

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