quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Conferência Estadual de Políticas para Mulheres

A Conferência Estadual de Mulheres, realizada nos dias 21 a 23/10, no BENNET, foi tão vigorosa que foi preciso mais o dia 30/10 pra concluí-la, na SEPPIR, no 7º andar, do Prédio da Central do Brasil. A participação da delegação de São Gonçalo, na qual eu estava inserida, foi determinante porque nos organizamos através de reunião antes da realização da conferência e fomos munidas de informações que nos possibilitaram fazer intervenções preciosas naquele plenário. A mais contundente foi quando a Marisa Chaves, coordenadora do Movimento de Mulheres em São Gonçalo, do qual também faço parte, apresentou uma proposta de redistribuição do número de vagas para delegadas à Conferência Nacional que já veio de Brasília, ou seja, de cima para baixo, alterando o quantitativo da delegação da Capital que, pelo fato do Município do Rio de Janeiro ser o 1º em população, SãoGonçalo é o 2º, recebeu um número de delegadas, tanto da sociedade civil quanto da parte do governo, que deixava alguns municípios das outras regiões com zero vagas. Não achamos isso justo porque todos os municípios têm que se fazer representar nem que seja com uma mulher apenas. Ao ser colocado em votação, porque a plenária de qualquer conferência é soberana, a maioria das representantes do Município do Rio de Janeiro retirou-se do auditório pensando que não daria quórum para a votação. Acontece que a delegação de São Gonçalo procurou reunir tanto os as mulheres dos municípios de sua Região, da Metropolitana II, quanto os da Metropolitana I, da Baixada Fluimnense, da Região Serrana, da Região dos Lagos e lhes explicou o que estava acontecendo, mostrando-lhes o quão seria mais justa a tabela que São Gonçalo apresentou para substituir a inicial e a plenária aprovou-a. Por causa da polêmica criada, não se pôde discutir as propostas dos dois últimos eixos e adiou-se para dia 31/10, inicialmente no CEDIM e depois transferida para a SEPPIR, no 7º andar, do Prédio da Central do Brasil. Fiz questão de comparecer, também nesse último dia, porque o eixo onde trabalhei no grupo 5, foi o 7º e último, que tratou de "Mulher e Poder e Tomada de Decisão". Aí fiz o destaque, em uma proposta, que falava de conselheiras do Conselho Estadual de Mulheres inserindo no texto a expresão " realizando eleições diretas para conselheiras" que lá na SEPPIR ao aparecer no telão verifiquei que esse destaque que fiz no trabalho do grupo 5, foi suprimido pela Comisão de Relatoria e me vi na obrigação de novamente inseri-lo. Esta foi a proposta mais polêmica porque além de mim, a Marisa Chaves, também de São Gonçalo, fêz inserção no texto da capacitação das Conselheirase dos recursos para tal e para a infraestrutura dos Conselhos municipais, estadual e nacional e uma terceira delegada, da delegação da Capital, fêz uma arrumação na redação para contemplar a minha inserção e a da Mariza, dando sentido ao texto que, em seguida foi votado e aprovado. Saí de lá, com a alma lavada porque além da aprovação do meu destaque, ainda vi ser aprovada a moção que fiz sobre a questão da pretensão do governo estadual em demolir o IASERJ. A outra moção, também sobre o IASERJ, que a Mariléa Ormond ( Presidente da AFIASERJ) fez, também foi aprovada nesta plenária e será, junto com a que fiz, encaminhada ao governador Sérgio Cabral.

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