quinta-feira, 23 de julho de 2009

A era da modernidade

Máquina de escrever: símbolo de uma gestão estagnada

Dirigentes do IASERJ proíbiram o uso de máscaras para os funcionários do Instituto, o argumento é de que a prática pode agravar o pânico entre a população. Servidores que trabalham nas portarias do prédio estão revoltados com a determinação e se dizem temerosos com o desrespeito a critérios mínimos de segurança.
O IASERJ vive uma crise sem precedentes, o patrimônio acumulado em décadas de contribuição dos servidores está sendo desfeito sem que alguma resposta satisfatória seja dada aos funcionários e usuários.
A incapacidade administrativa pode ser conferida na foto acima, a máquina de escrever revela a estagnação do instituto, a peça que poderia estar confinada em um museu, é utilizada para suprir a demanda não atendida pelos terminais de computadores, que alguns servidores consideram verdadeiras carroças.
No Instituto, servidores reclamam da falta de comunicação: a informação não circula, unidades ambulatoriais são desativadas sem informações prévias e as decisões administrativas são verticalizadas, impossibilitando qualquer avanço no diálogo.
O governador Sérgio Cabral que é jornalista de formação, silencia e nada faz para conter a dilapidação do patrimônio dos servidores, neste momento, poderia lançar o seu olhar para o IAMPS de São Paulo, experiência inspirada no IASERJ fluminense e reverter a destruição do instituto.

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