quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Feliz Natal
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Uma abordagem sobre o Fórum de Saúde e Segurança no Trabalho do Servidor
Foi realizado na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – ALERJ, em 14/12/09, o Fórum sobre Saúde e Segurança no Trabalho do Servidor Público por iniciativa da Associação dos Funcionários do Instituto de Assistência do Estado do Rio de Janeiro – AFIASERJ, na pessoa de sua Presidente, Drª. Mariléa Lúcio Ormond a fim de dar conseqüência aos Projetos de Lei n°s 1843/00, 1844/00 e 1845/00, elaborados com base no Relatório da Semana de Segurança e Saúde no Trabalho do Servidor, realizada em atividades simultâneas no IASERJ Central, no Hospital Eduardo Rabelo e no auditório do IPERJ, em julho de 1999. Estes Projetos de Lei encontram-se engavetados, uma vez que foram classificados como “Indicações Legislativas”, o que significa que dependem da iniciativa do Governador do Estado em enviar a mensagem para que sejam transformados em Lei.
Desde então, o grupo que persegue o objetivo da implantação da saúde ocupacional do servidor como atividade do Estado cujos componentes principais são: Suli Ayres Sorrilha - Técnico de Segurança no Trabalho, Avanir Carvalho Pontes - Administradora e Professora, Dr. José Teixeira - Médico do Trabalho, Dr. Reynaldo Rocha Barros – Engenheiro de Segurança, Jacques Cherrique – Engenheiro Mecânico, representante da OIT, Pós-graduado em Segurança no Trabalho, Jorge Cesso – Técnico de Segurança no Trabalho, Carmen Rosália Barbeito Barreiro, Enfermeira com especialização em Gestão e Saúde no Trabalho e outros que vivem buscando formas de trazer para a luz das discussões esse assunto de suma importância no dia a dia de qualquer trabalhador.
O evento buscou dar um cunho político a essa reivindicação e desta vez inseriu a participação de representante do governo, na pessoa da Superintendente de Saúde, Segurança e Ambiente do Trabalho da Secretaria de Trabalho e Renda, Drª. Maria Cristina Rodrigues Menezes que apresentou um relatório onde estão relacionados diversos projetos contendo programas voltados para a temática do evento, mas que ainda não saíram do papel.
As palestras foram ricas em conteúdo e informaram dados colhidos em estatísticas oficiais, porém em todos esses dados não estão inclusos os acidentes de trabalho e nem as doenças adquiridas no trabalho pelos servidores públicos, fato que todos os palestrantes fizeram questão de evidenciar e solicitar aos deputados estaduais participantes do evento: Paulo Ramos (PDT) e Caetano Amado (PR) que elaborem um Projeto de Lei instituindo no Estado a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) para registrar estas situações no trabalho do servidor e gerar a obrigatoriedade de o governo assumi-las.
Avanir Carvalho Pontes aproveitando a abertura dada para perguntas indagou à representante do Governo sobre quando os servidores estaduais voltariam a ser submetidos aos exames periódicos que há mais de 15 (quinze) não são feitos e que quando existiam era possível fazer um tratamento preventivo sobre vários males que acometiam os servidores. A resposta não foi nada convincente porque a Superintendente se reportou ao programa a ser implementado e que consta no Relatório que havia mostrado. Não disse quando e nem esclareceu como seria essa implementação.

sábado, 12 de dezembro de 2009
Uma luz no fim do túnel?
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Fórum em defesa do Iaserj será no próximo dia 14/12
07/12/2009Fonte: Sindsprev Jornal Online
Fonte: Avanir CarvalhoPontes
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Governo do Estado cede terreno do Iaserj para o Inca


Redesenho da Cruz Vermelha

Flávia Oliveira
Negócios & Cia.
O Globo - 05.12.2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Iaserj é tema de Seminário na Alerj
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
O Diálogo é possível?
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Sérgio Cabral se desentende com bombeiros durante evento contra a dengue
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Governo limita vale transporte e prejudica milhares de servidores do Iaserj
Sem um anúncio oficial que esclareça as medidas adotadas predominam as informações obtidas no pátio, os boatos se multiplicam pela falta de compromisso e responsabildade dos atuais gestores em dialogar com aqueles que em qualquer organização são elementos fundamentais: os servidores.
domingo, 15 de novembro de 2009
Promessas de Cabral 2
- Institucionalização do Programa de Incentivo à Priorização no Uso de Software Livre por todos os Órgãos da Administração Direta e indireta do Governo do Estado, como forma de reduzir custos com a aquisição de licenças de software.
Promessas de Cabral I
Está no programa de governo Sérgio Cabral:
Revitalização do IASERJ. O IASERJ,responsável pelo atendimento dos servidores do Estado, encontra-se numa situação crítica, devendo ser adotadas algumas ações emergenciais pelo Governo Sérgio Cabral para a sua recuperação.
Pelo visto acertaram no diagnóstico, mas erraram na medicação: o sucateamento lento e gradual está matando o paciente de inanição, além disso pratica a generosidade ( cessão do terreno do Iaserj ao Inca) com os recursos dos servidores públicos do Rio de Janeiro.
Sérgio Cabral acelera desmonte do Iaserj
No dia a dia da instituição, servidores são ignorados, a comunicação interna inexiste. Normas e procedimentos são adotados sem que haja uma comunicação formal.
Pressionado quanto às mudanças ocorridas como a cessão do terreno do Hospital Central ao Instituto Nacional do Cancer (leia reportagem na revista do Inca) e a desativação de unidades ambulatoriais, a gestão atual emite notas para o público externo mas esquece solenemente o público interno.
Mais obsoleto impossível, tudo isso acontece em um governo que tem em sua chefia, um jornalista formado.
Leia abaixo trecho da reportagem e a nota do diretor de assistência Ewerton Martins, publicada pela versão online da Folha de S. Paulo em 13/10/2009.
O diretor de assistência do Iaserj, Ewerton Martins, afirmou em nota que o espaço onde atualmente funciona o Iaserj Central foi cedido ao Inca, mas a unidade não será desativada. Segundo Martins, o hospital será transferido para outra área, ainda a ser definida.
"A mudança de local só ocorrerá quando todos os serviços forem alocados em outro espaço. O Iaserj Central nunca contou com setor de angiologia e a maternidade que funcionava no local foi desativada há quase três anos, em função das condições precárias de atendimento. Além disso, o serviço tinha baixa procura: realizava entre 2 e 4 partos por mês", disse o diretor da unidade".
Ainda de acordo com Martins, a UTI neonatal foi desativada com a maternidade. Ele afirmou que os respiradores que estavam na UTI estão sendo usados na pediatria do SPA (Serviço de Pronto-Atendimento), que é de uso exclusivo dos servidores do estado e funciona 24h, no mesmo molde das UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento).
Procurada a Secretaria Estadual de Saúde, não se pronunciou.
GOVERNO CEDE TERRENO DO IASERJ SEM CONSULTAR SERVIDORES
Após 15 meses, desde o discurso na Alerj o governador Sérgio Cabral negocia o patrimônio dos servidores públicos estaduais com o Inca, sem ouvir os maiores interessados, aqueles que com a contribuição mensal de seus salários construíram uma das mais importantes instituições de saúde do país.
O desmonte do Iaserj é um escândalo, centenas de milhares de servidores públicos deixam de contar com uma estrutura que inclui uma rede de atendimento ambulatorial e o Hospital Central, considerado durante muitos anos, como referência nacional em saúde pública.
Abaixo um trecho do discurso do deputado Luiz Paulo:
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Afiaserj na Confecom Rio
- Pode um governo que se diz democrático se desfazer do patrimônio público sem dar nenhuma satisfação aos servidores?
- Pode uma organização de saúde funcionar sem uma política de financiamento e atendimento, de recursos humanos e de comunicação?
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
No dia 13 de outubro, os servidores públicos promovem um abraço ao Iaserj. Justiça seja feita, o Instituto dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, tem sido gradativamente destruído pelos sucessivos governos que estiveram à frente do Palácio Guanabara desde a década de 80. O governo Cabral acelera o desmonte, entregando o patrimônio público sem que os servidores do Estado, seus principais construtores, sejam consultados.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
IASERJ URGENTE
14 de outubro (4ª feira)
às 13 horas
Local: IASERJ Central
(auditório da Cardiologia/ ambulatório/ 2ºandar)
Pauta:
- Conjuntura política para o soerguimento do IASERJ
- carga horária
- Piso salarial
- PCCS
- Semana científica
- Vale transporte
Compareça você é importante!
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Promessas esquecidas
Em 2006 o candidato Cabral se comprometia com a melhoria das condições de trabalho dos servidores da saúde em 2009, o governador esquece o que disse e sucateia os serviços públicos do Estado.
Relembre:
A saúde é uma das áreas em que Sérgio Cabral promete mudar a política. Candidato apoiado pela governadora Rosinha Garotinho, o peemedebista afirmou que pretende acabar com as indicações políticas para a direção de hospitais e melhorar os salários da categoria.
- Nos próximos quatro anos, faremos concursos para todas as categorias em que há necessidade e acabaremos com o excesso de terceirização.
Publicado em O Globo de 29 de outubro de 2006
Formado em jornalismo, Cabral parece ter esquecido mais do que as promessas de campanha, ao que tudo indica, ele não se lembra da importância de se preservar a história até para não cometer os erros do passado.
E o passado ensina que todos os governantes que promoveram o massacre do funcionalismo , perderam poder. É uma lição para não esquecer.
Polícia de Cabral reprime manifestação de servidores


As cenas (acima) retratam a truculência e a falta de compromisso do governo Cabral com a educação e os servidores do Estado , não bastasse a política salarial que congela salários e sucateia o patrimônio público , a população do Rio de Janeiro assiste, perplexa, ao espancamento de profissionais da educação que reivindicam mais respeito e dignidade.
Estas imagens estariam condenadas ao esquecimento, entretanto, graças à internet podemos repercuti-las e denunciar o tratamento violento que o governo do Sr. Cabral dispensa aos servidores públicos.
domingo, 16 de agosto de 2009
A manchete do Jornal O Globo pode levar o leitor a imaginar que o Estado do Rio é vanguarda quando o assunto é tecnologia, mas não é bem assim, pois suporte tecnológico sem investimento em recursos humanos por si só não transforma o Rio de Janeiro em referência de gestão.
O exemplo do Iaserj é ilustrativo, não só não há investimento na modernização tecnológica como o setor de recursos humanos foi simplesmente extinto, além disso a instituição não se comunica nem com os funcionários nem com a população, o site do Iaserj não é atualizado e não existe assessoria de comunicação.
Logo, o propalado investimento tecnológico acontece em áreas restritas deixando saúde e educação na retaguarda das inovações que para dar certo precisa investir na valorização e na atualização dos servidores. O resto é conversa para iludir eleitor.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Presidente da Afiaserj discursa na Manifestação dos Servidores
A presidente da Afiaserj, Mariléa Ormond, discursou na manifestação dos Servidores do Estado defendendo a instituição contra a política de sucateamento do governo Cabral.
A Afiaserj é uma das 42 entidades que integram o Movimento Unificado dos Servidores do Estado, na luta pela reposição das perdas salarias e pela melhoria das condições de trabalho no serviço público. Áreas prioritárias como educação, saúde, segurança estão abandonadas pelo governo que completou 3 anos de mandato mas que até agora desprezou a importância do funcionalismo público estadual.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Os funcionários da saúde suspenderam a paralisação de 48 horas para não prejudicar ainda mais a população fluminense. A população será informada sobre os problemas enfrentados pelo setor, no caso do Iaserj, além dos baixos salários, a falta de uma política que defina a missão e os objetivos da instituição provoca a revolta debeneficiários e servidores.





quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Nesta Quinta-feira, 13 de agosto, às 10hs, os servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro estarão concentrados no Largo do Machado para seguir em passeata até o Palácio Guanabara.
Na pauta de reivindicações: a reposição das perdas salariais, a melhoria das condições de trabalho e a recuperação do IASERJ, patrimônio dos servidores dilapidado pela governo Cabral, após ter prometido, na campanha eleitoral de 2006, reestruturar o instituto, o governador aprofunda a crise deixando um rastro de destruição, a lista é imensa serviços e prédios ambulatorias desativados, desmantelamento da estrutura hospitalar, desmotivação do corpo de funcionários com a extinção da diretoria de recursos humanos.
A cada dia, a capacidade de improvisação do Iaserj surpreende, a escolha do Hospital Central como referência no tratamento da gripe suína encobre uma triste realidade: o governo não atualizou as equipes de atendimento para lidarem com esta nova realidade, o resultado é um pânico generalizado de funcionários que temem o contágio pela doença.
O despreparo dos dirigentes, a falta de informações, o desprezo pelo compartilhamento de políticas públicas, a relação vertical, rígida e autoritária da direção que não dialoga com os funcionários nem informa sobre possíveis planos para o futuro.
Este é o momento para discuitir com o conjunto das categorias: o Iaserj é patrimônio de todos os servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro que tem o direito de exigir o controle social da instituição, reestrurando e preparando a organização para uma gestão democrática e participativa.
Quero meu Iaserj de volta.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
A MILITARIZAÇÃO DA SAÚDE PELO GOVERNO DE SERGIO CABRAL
A decisão deste governo estadual em juntar a Secretaria de Saúde com a da Defesa Civil tem se mostrado desastrosa uma vez que as ações que vêm sendo praticadas estão deixando em seu rastro desemprego e morte. Os trabalhadores do SAMU ficaram sem condições de manter o sustento de suas famílias porque foram substituídos por militares bombeiros que não têm a mínima sensibilidade no trato com os servidores públicos e nem com a população.
No final do mês de maio, o IASERJ recebeu uma ordem vinda da Secretaria de Saúde para desocupar todos os leitos do CTI, deixando-os disponíveis para os “futuros” pacientes da gripe suína. Note-se que naquela ocasião, ainda não havia sido registrado nenhum caso de paciente acometido daquela doença. A ação aconteceu à noite, sem o conhecimento dos familiares dos internos. Os responsáveis pela administração do IASERJ receberam ordens de médicos militares bombeiros e nem questionaram quanto ao absurdo de se transferir, àquela hora da noite, pacientes graves que, naquele horário deveriam estar repousando. Um paciente veio a óbito e a família, avisada pela direção da AFIASERJ, questionou aquela arbitrariedade e registrou queixa da ocorrência na Delegacia Policial da área.
No dia 25 de junho, a Comissão de Saúde da ALERJ, representada pelos deputados Paulo Ramos, Walmir Cabral e Átila Nunes esteve fazendo uma vistoria nas dependências do IASERJ. Aproveitamos para mostrar como aquela direção tem escamoteado a questão da reestruturação da Instituição. Provocamos a visitação dos deputados em todas as instalações que estão sendo substituídas por empresas terceirizadas, como por exemplo, o laboratório de análises clínicas, onde recuperaram apenas um terço do espaço e nele instalaram um laboratório privado, enquanto na área, correspondente aos restantes dois terços, não houve nenhuma obra para revitalização do local e nem renovação dos equipamentos. Está tudo cheio de teias de aranha, poeira e baratas, num espaço que ocupa três andares de um dos prédios do Hospital Central do IASERJ. Dá pena ver a deterioração das instalações de um hospital que já foi referência nacional.
Esta atuação dos bombeiros militares também vem acontecendo nos hospitais da rede estadual uma vez que são eles os responsáveis pelas remoções de pacientes através das ambulâncias do SAMU.
O episódio do óbito no IASERJ nos deu a certeza de que aquele grupo que está lá é apenas testa de ferro, não manda em nada, não decide nada e ignora que haja algum projeto do governo para a manutenção da Instituição. Só sabe dizer que todos os prédios foram doados pelo governador Sérgio Cabral ao INCA, num acordo feito com o ministro Temporão, mas que não conhecem as bases deste acordo. Só estão ali para cumprir as ordens dos médicos militares, mesmo que lhes pareçam absurdas.O governo está aproveitando os holofotes que a mídia está lançando sobre a questão da gripe suína e vem sendo capaz de mostrar que os hospitais estão despreparados, caso haja um surto desta nova gripe, haja vista as declarações do ministro da saúde de que a vacina só estará disponível em maio de 2010 e, a população parece anestesiada com o bombardeio de informações e contra-informações que nem se dá conta da lacuna de tempo que estará permitindo que a gripe se alastre e que haja muitas pessoas levadas a óbito pela incompetência dos dirigentes da Área de Saúde.
Avanir Carvalho Pontes
Diretora de Imprensa e Divulgação da
Regional Centro do SINDSPREV/RJ
terça-feira, 28 de julho de 2009
Os movimentos sociais encontraram na internet uma valiosa ferramenta: blogs e redes sociais denunciam, discutem e repercutem a situação de diversos setores, como a saúde e a educação, que são essenciais para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.
No Rio de Janeiro, o discurso aparentemente comprometido com os avanços sociais do governador Sérgio Cabral é desmentido pela política de sucateamento do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Sem diálogo e transparência o Iaserj é gradativamente desmontado, o patrimônio contruído com a contribuíção de centenas de milhares de servidores é entregue para outras instituições sem a menor satisfação.
Na busca por alternativas que devolvam o Iaserj ao curso de sua história, servidores estão criando páginas de resistência e luta. Nestes canais funcionários e usuários manifestam seu descontentamento mas depositam confiança nos movimentos sociais, na expectativa de que o bom senso prevaleça e seja encontrada uma saída dialogada para o instituto.
Sugestão de sites e blogs:
http://www.sosiaserj.org
http://vamolutar.blogspot.com/
domingo, 26 de julho de 2009
Estamos iniciando uma nova série em nosso blog: Condições de Trabalho. A idéia é publicar fotos e vídeos que denunciem as precárias condições em que trabalham milhares de funcionários no Iaserj.
Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras, neste sentido, o blog cumpre o seu papel de mostrar a realidade que contraria o discurso oficial dos dirigentes do Instituto. O abandono do Hospital Central e das unidades ambulatoriais é um legado do atual governo,entretanto, servidores obstinados continuam trabalhando, acreditando que ainda é possível reverter este quadro.
Atue você também para transformar esta realidade. Envie fotos sobre as condições de trabalho no Iaserj que publicaremos no Blog.
Nosso email é: vivaiaserj@gmail.com.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
O IASERJ vive uma crise sem precedentes, o patrimônio acumulado em décadas de contribuição dos servidores está sendo desfeito sem que alguma resposta satisfatória seja dada aos funcionários e usuários.
A incapacidade administrativa pode ser conferida na foto acima, a máquina de escrever revela a estagnação do instituto, a peça que poderia estar confinada em um museu, é utilizada para suprir a demanda não atendida pelos terminais de computadores, que alguns servidores consideram verdadeiras carroças.
No Instituto, servidores reclamam da falta de comunicação: a informação não circula, unidades ambulatoriais são desativadas sem informações prévias e as decisões administrativas são verticalizadas, impossibilitando qualquer avanço no diálogo.
O governador Sérgio Cabral que é jornalista de formação, silencia e nada faz para conter a dilapidação do patrimônio dos servidores, neste momento, poderia lançar o seu olhar para o IAMPS de São Paulo, experiência inspirada no IASERJ fluminense e reverter a destruição do instituto.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Estudo promovido pelo Minsistério do Planejamento, Orçamento e Gestão constatou um alto número de afastamentos e aposentadorias precoses em decorrência de problemas de saúde, especialmente adoecimentos mentais e Lesões por Esforço Repetitivos-Ler e Distúrbios Osteomoleculares.
Auditores fiscais do Trabalho alertam que o setor público não cumpre com as normas de prevenção exigidas para a iniciativa privada,regras que se adotadas poderiam evitar muitos acidentes.
Para debater o tema, a FASP e a AFIASERJ promovem nos dias 27 e 28 de Julho o 1º Fórum de Saúde e Segurança no Trabalho dos Servidores Públicos.Leia aqui a programação completa.
Além de discutir a prevenção de acidentes do trabalho, o Encontro vai debater a implantação no Estado de um Programa de Saúde Ocupacional e Segurança no Trabalho.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Algumas características que garantem o funcionamento do Iamspe lembram o instituto fluminense.
O Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) é uma autarquia ligada à Secretaria Estadual de Gestão Pública cujo principal objetivo é prestar atendimento médico aos funcionários públicos estaduais, seus dependentes e agregados.
O Instituto possui três departamentos que são o Hospital do Servidor Público Estadual "Francisco Morato de Oliveira" (HSPE-FMO), o Departamento de Administração e o Departamento de Convênios e Assistência Médica (Decam), que coordena 18 Centros de Assistência Médica Ambulatorial (Ceamas) espalhados pelas principais cidades do interior paulista, além de centenas de convênios com importantes hospitais, clínicas e laboratórios, que atendem aos funcionários dentro de suas próprias regiões.
O Hospital do Servidor foi inaugurado em 9 de julho de 1961, na capital, completando 47 anos de existência em 2008. Desde que foi criado passou por mudanças estruturais até chegar no modelo atual que é o Iamspe. É mantido pelo desconto de 2% em contra-cheque do funcionalismo público estadual ( como era aqui antes do RIOPREVIDÊNCIA 11% / 9% IPERJ e 2% IASERJ ), oferece um sistema de saúde de alta, média e baixa complexidade e de baixo custo aos seus usuários.

Colaboração do leitor: Newton Fernando
sábado, 11 de julho de 2009

A publicação do INCA expõe o que o governo do Estado faz questão de esconder: o patrimônio dos servidores públicos do Estado de Janeiro está sendo entregue ao governo federal, sem que os maiores interessados, servidores e seus dependentes, tenham sido consultados.
A operação de desmonte é marcada pelo silêncio dos dirigentes que desativaram ambulatórios, serviços e setores estratégicos para uma organização como o Departamentos de Recursos Humanos e Comunicação.
Além do Hospital Central estão sendo desativadas as unidades de Niterói e Gávea, segundo o diretor de Assistência, Ewerton Martins, a unidade de Niterói está sendo devolvida ao Estado e o Ambulatório da Gávea será entregue à Cohab.
O diretor de Assistência não quis se pronunciar sobre os planos do governo para o instituto, no entanto, a escassez de recursos, as condições inadequadas de trabalho e a falta de diálogo antecipam um futuro de dificuldades para a instituição.
A presidente da Associação dos Funcionários , Mariléia Ormond, lamenta a falta de diálogo com o governo Cabra e ressalta que o instituto foi construído e mantido graças aos recursos do próprio funcionalismo estadual, que descontava 2% de seus salários para manter o IASERJ em funcionamento, independente das verbas orçamentárias das sucessivas administrações, que só fizeram desmoronar toda essa estrutura, a partir da interrupção do desconto dos servidores. É bom lembrar que o instituto já foi apontado como unidade de referência em saúde na América Latina, em todas as especialidades médicas.
Leia a seguir a íntegra do informe do INCA:
Inca rumo à construção do novo campus
Quatro passos para o início da construção do novo campus do INCA já estão em andamento. Cada um deles viabilizará uma ação que deixa o Instituto mais próximo de erguer, em área cedida pelo governo do Esta do do Rio de Janeiro, um centro de desenvolvimento de inovação tecnológica para o controle do câncer no Brasil.
Abaixo, a situação, até o fechamento desta edição das primeiras etapas da caminhada do INCA rumo a esta conquista:
- constratação de serviço de topografia e estudo de solo.
Estudos mostrarão, por exemplo, quanto subsolos a edificação pode ter. O serviço contratado, que será realizadoentre os meses de maio e junho, mapeará também a localização da árvores nativas, a idadde de cada uma delas e quantas devem ser replantadas.
- Contratação dos serviços de assessoria técnica do Instituto Brasileiro de Administração Municipal(Ibam).
O trabalho, que deve ser concluído em novembro, traçará as condições necessárias de infra-estruturae serviços urbanos para a a construção de uma edificação deste porte, incluindo necessidades relativas a transporte e acessibilidade.
- Contratação dos serviços de desconstrução e de desmontagem dos imóveis localizados na área cedida ao INCA, atrás do HCI.
O projeto básico para contratação deste serviço está sendo revisado pela equipe da Coordenação de Administração para que a licitação, prevista inicialmente para julho, possa ser viabilizada.
- Contratação de serviços técnicos especializados de engenharia e arquitetura.
Este processo visa à contratação da empres que irá desenhar o projeto arquitetõnico e de engenharia do novo campus. A licitação, prevista para julho, será feita por uma concorrência internacional, para que o INCA possa contar com o que há de mais moderno em termos de tecnologia na área de saúde.
terça-feira, 7 de julho de 2009

Servidor Público
Imagine que durante décadas você financiou um plano de saúde e acumulou um considerável patrimônio, considere que o teu sócio nesta empreitada resolva se desfazer de valiosos bens e tome decisões sem ouvir a outra parte da sociedade.
Pois não precisa imaginar, pois é isso que acontece com o patrimônio acumulado em décadas de desconto em folha: o governo do Estado entrega o patrimônio dos servidores públicos estaduais ao Inca, sem nenhuma negociação com o funcionalismo, sem um diálogo sequer, uma decisão unilateral que desrespeita os funcionários e seus dependentes e que revela uma face cruel de um governo que não explicita seus projetos deixando angustiados uma legião de trabalhadores.
A direção do Iaserj é incapaz de estabelecer pontes, de abrir canais de comunicação liberando informações sobre os planos da atual gestão para o instituto.
Nos corredores do Hospital, servidores desmotivados convivem com a falta de condições adequadas de trabalho, a deficiência da estrutura decorre não só da crise de investimentos que atingiu em cheio o Iaserj mas da falta de um planejamento estratégico que resgate a instituição considerada no passado referência nacional em saúde.
Servidor Público
Imagine que durante décadas você financiou um plano de saúde e acumulou um considerável patrimônio, considere que o teu sócio nesta caminhada resolva se desfazer de valiosos bens e tome decisões sem ouvir a outra parte da sociedade.
Pois não precisa imaginar, pois é isso que acontece com o patrimônio acumulado em décadas de desconto em folha: o governo do Estado entrega o patrimônio dos servidores públicos estaduais ao Inca sem uma negociação, sem um diálogo sequer, uma decisão unilateral que desrespeita os funcionários e seus dependentes e que revela uma face cruel de um governo que não explicita seus projetos e deixando angustiados uma legião de trabalhadores.
A direção do Iaserj é incapaz de estabelecer pontes, de abrir canais de comunicação interna que libere informações sobre os planos da atual gestão para o instituto.
Nos corredores do Hospital, servidores desmotivados convivem com a falta de condições adequadas de trabalho, a deficiência da estrutura decorre não só da crise de investimentos que atingiu em cheio o Iaserj mas da falta de um planejamento estratégico que reconfigurasse a instituição que no passado foi referência nacional em saúde.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Na quarta-feira, 24 de junho, às 10:00hs, haverá uma assembléia dos funcionários no pátio do Hospital Central. Em pauta a situação do Instituto: o sucatemento das unidades, as transferências sem critérios de funcionários, o desmantelamento programado da instituição.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
A recente troca de comando no governo do Estado do Rio trouxe mais uma vez à luz a precária e já endêmica situação dos serviços e instituições de saúde do estado. Entretanto, um pouco além dos holofotes, certas considerações precisam ser feitas. Algumas delas se referem ao IASERJ, instituição particularmente cara aos psicólogos do Rio de Janeiro, destinado a acabar sendo incorporado ao SUS e substituído, em sua atribuição de atender aos servidores públicos estaduais, por planos de saúde privados ao modelo do município do Rio de Janeiro.
O IASERJ, leia-se Instituto de ASSISTÊNCIA ao Servidor do Estado do Rio de Janeiro, tem uma história peculiar. Teve sua origem num sistema criado por um grupo de servidores para credenciar médicos para seu atendimento e veio posteriormente a ser encampado pelo Poder Público, na forma de autarquia, financiada pelo desconto feito em folha dos servidores e seu valor correspondente a ser depositado pelo Estado. Dessa forma cresceu, se tornou uma instituição modelo, conhecida pela excelência de seus serviços médicos e cirúrgicos, pela assistência social e pelo atendimento em saúde mental, no qual foi pioneiro e abriu espaço para práticas psicoterápicas em serviço público.
Os servidores e seus dependentes adquiriram direito ao atendimento no Hospital Central e seus ambulatórios, no Hospital Eduardo Rabelo (geriátrico) e nos ambulatórios periféricos, como Maracanã, Penha, Madureira, Gávea, Nova Iguaçu e Niterói, além de médicos e serviços conveniados por todo o estado.
Ocorreu que o Poder Público – Estado e Município do Rio de Janeiro, que integrava o sistema – deixou de repassar, inicialmente, o que seria sua parte do financiamento do Instituto. Posteriormente, nem mesmo a contribuição dos servidores, descontada em folha, chegava ao IASERJ. Hoje todo o desconto passou a se destinar ao Rioprevidência, não havendo mais desconto específico para o Instituto. Como conseqüência destas faltas, iniciou-se um processo de decadência, com a deterioração ou mesmo falência dos seus equipamentos, espaços físicos e mobiliário, além da desorganização dos serviços contratados de firmas de manutenção, alimentação, limpeza etc.
Aliados a isso, os baixos salários e a ausência de concursos públicos por longos anos resultaram na diminuição do quadro e em nomeações sem critério, que resultaram em perdas na cultura e práticas da instituição. Do ponto de vista administrativo o quadro segue a mesma tendência, pois as constantes substituições do comando, ao sabor dos interesses e acordos políticos, provocou uma descontinuidade que tornou inviável a implementação de qualquer projeto a longo ou médio prazo. Da mesma forma, nos últimos anos a nomeação para cargos em comissão de pessoas estranhas aos quadros do IASERJ, antes restrita aos cargos mais altos passou a se disseminar em todos os espaços e níveis, trazendo claros prejuízos aos serviços.
Para os psicólogos, o IASERJ tornou-se um espaço de trabalho precioso. Contratados inicialmente para efetuar psicodiagnósticos, ainda nos anos 70, sobretudo no Setor Infanto-Juvenil do Ambulatório do Maracanã, onde se concentrava o atendimento à saúde mental, os profissionais ampliaram gradativamente este espaço, através do respeito conquistado pela sua atuação. Com o tempo, além do próprio setor de psiquiatria, onde se faziam atendimentos em psicoterapia, familiares, de grupo e trabalhos com alcoólicos, entre outros, os psicólogos foram atingindo mais setores do Instituto: Seleção e Treinamento, Saúde Ocupacional, Psicossomática, Medicina Física, Creche etc.
Vale perguntar de imediato: que plano de saúde privado disponibilizará o atendimento psicoterápico oferecido hoje nos vários ambulatórios e Serviço de Psicossomática? E ainda: será que essa população, que busca atendimento psicoterápico no serviço público de saúde, tem direito a tal atenção sem ter desenvolvido quadros psiquiátricos? Ou esta deve estar restrita àqueles que podem e se dispõem a freqüentar consultórios particulares?
Não somos, por princípio, contrários à integração do IASERJ ao SUS. Somos contra a perda das possibilidades de atenção à saúde que isso pode vir a representar, praticamente assumida pelas autoridades ao propor plano de saúde privado para compensar a perda do IASERJ. Somos contra o conceito embutido nesta privatização, de que serviços de saúde públicos se destinam a indigentes e não aos trabalhadores que os financiam, através de seu descontos de impostos.
Somos a favor do SUS – Sistema Único de Saúde – e da Constituição Federal que preconiza que a atenção à saúde é um direito e atribuição do Estado. Por último, nessa época em que se fala de um genocídio que se dá nos órgãos de saúde do estado, cabe perguntar afinal quem são os genocidas. Serão os profissionais de saúde, que têm sua evidente responsabilidade, ou serão os gestores de todos esses anos e os interesses intervenientes nas decisões e omissões?
O IASERJ e todo o sistema de saúde do estado são, hoje, certamente, aquilo que o poder público fez deles. Por isso mesmo, pelo que tem de história e possibilidades continuamos acreditando que uma política séria de recuperação e desenvolvimento, urgente mas sem imediatismo, é possível e necessária
Por Roberto Stern
Reproduzimos o texto do psicólogo Roberto Stern publicado originalmente no site do CRP em março de 2007. Se ignorado o contexto, poderia ser um relato do período atual, não fosse o agravamento da situação do instituto.
Os dirigentes do IASERJ poderiam aproveitar a oportunidade para uma reflexão sobre as suas reais intenções, os métodos empregados pela atual direção corroboram a idéia de que o atual projeto não coaduna com o discurso de modernidade administrativa anunciado pelo governo Cabral.
Os servidores querem coerência, transparência e diálogo, pedem pouco pois sabem das limitações que regem a administração pública, mas sabem também que a saúde é declaradamente a prioridade de todo candidato que se preze.
O atendimento das reivindicações dos servidores, no entanto, entra no terreno vago dos restos a pagar, da falta de recursos e outros argumentos menos cotados, felizmente, a população está atenta e responde rapidamente contra o descaso.